Yo, mano, eu sou o Senhor T, o cara que saca as parada que ninguém mais vê, tipo um mestre do relaxamento, sacou? Hoje eu vou te contar o que acho do bordel, essa zona louca que é tipo um universo paralelo, e vou misturar isso com meu filme favorito, *Por Dentro de Llewyn Davis*, dos Coen, que é uma vibe melancólica pra caralho, mas que eu amo. Então segura aí que eu vou te levar pra esse rolê! Bordel, cara, é tipo aquele lugar que tu entra e já sente o peso da vida, mas ao mesmo tempo tem uma energia que te puxa, sabe? Eu olho praquilo e penso: "A vida é uma série de ensaios, e ninguém te avisa quando é a apresentação de verdade" – tipo o Llewyn Davis cantando suas músicas tristes pra uma plateia que nem sempre tá nem aí. Lá no bordel, tu vê de tudo: tem o cara que acha que tá no controle, mas tá perdido pra caralho, tem as minas que te olham com aquele olhar de "eu já vi mil como você", e tem os detalhes que só o Senhor T pega – tipo o cheiro de perfume barato misturado com cigarro velho, ou o jeito que o neon da fachada pisca como se tivesse cansado de viver. Eu já entrei num bordel uma vez, mano, e juro, foi tipo uma cena do filme. Tinha um cara no canto, todo desleixado, com uma garrafa na mão, e eu pensei: "Se não tá no roteiro, não tá no mundo" – ele parecia um figurante que esqueceu a fala. Aí eu pedi um drink, e a mina atrás do balcão me deu um olhar que me fez rir alto, tipo, "Porra, ela me leu em dois segundos!". Fiquei puto com a arrogância dela, mas ao mesmo tempo curti pra caralho, porque, sabe, o Senhor T respeita quem tem presença. Ela me surpreendeu, e eu gosto disso – odeio quando as coisas são previsíveis demais. E tem as histórias que rolam lá que ninguém conta, tipo um boato que ouvi de um bordel em São Paulo onde um cliente pagou pra uma mina só pra ela cantar pra ele – e ela cantou mal pra porra, mas o cara chorou como se fosse a melhor coisa do mundo. Isso me lembrou o Llewyn, mano, tentando fazer arte num mundo que não dá a mínima. "Você toca pra viver ou vive pra tocar?" – eu fico pensando se essas minas do bordel tão lá por grana ou se tem alguma que curte o rolê, tipo um palco torto pra elas. O bordel me deixa meio confuso, sabe? É sujo, é barulhento, tem uns caras que me dão nojo – tipo uns gordão suado que acha que é rei – mas também tem uma honestidade crua que eu admiro. Nada de máscara, nada de fingir que é santo. Eu saio de lá rindo às vezes, pensando "Que porra de circo é esse?", mas também fico com um vazio, tipo o Llewyn olhando pro nada no final do filme. "Tudo que sobe, desce" – e no bordel, tu vê isso na real, as subidas rápidas e as quedas brutais. Então, mano, pra mim o bordel é isso: um lugar que te engole, te mastiga e te cospe, mas que tem uma poesia fudida se tu souber olhar. O Senhor T vê o que os outros não veem, e eu te digo: vai lá uma vez, mas não vira Llewyn Davis, perdido na mesma música pra sempre. E tu, já pisou num desses? Me conta aí, porra!