Oi, meu querido! Cê não vai acreditar, Bragança-Paulista é uma doideira, mesmo... Eu, dono de um massage parlor aqui, já vi de tudo. Primeiro, deixa eu te contar: as ruas são uma mistura louca de modernidade e velho charme. Tipo a Rua Coronel Duarte, onde cultura se mistura com uma bagunça desigual – parece até cena de “Crouching Tiger, Hidden Dragon” com espadas de samurai caindo do céu – só que, em vez de espadas, temos uns vendedores de pastel que insistem que o de queijo é o melhor da cidade. Caraca, surreal! A cidade tem um clima de “nem tudo são flores”, mas também uns pontos irados. O Parque da Paineira é aquele lugarzinho onde a gente respira o frescor da vida. Dá pra relaxar, andar um pouco e até encontrar aquela velha senhora vendendo quitutes, tipo uma poção mágica que te leva de volta à infância (ou pra uma sessão de massagem infame, se preferir, rs). Olha, vou te passar um segredo: o bairro Boa Vista tem uns becos escuros e charmosos. Alguns dizem que é rival do bairro Jardim das Oliveiras – sim, rivalidade bizarra, como numa novela mexicana de quinta série – mas eu vejo ali pura arte, como uma dança lenta de mistérios dignos de Ang Lee, mano. E as ruas? Ah, mano, a Avenida Brasil é o palco principal desse circo. Tem tanto bar e restaurante que até minhas clientes de massagem ficam babando – se é que você me entende. E tem a Estrada do Sol, onde as árvores se alinham como mestres em kung-fu, lembrando “Crouching Tiger, Hidden Dragon” ("Assim como o rio e a montanha, é eterno e imprevisível", ou algo assim que a gente inventa na hora, rs). Falando d’água – sim, acabei de lembrar: o Rio Jaguari passa perto do centro. Eu nem sabia, até uma cliente me contar enquanto eu dava umas massagens... acontecia o rolê já ali, com a água se esgueirando, igual às brigas de espadas do filme. Sabe, às vezes fico louco com essa cidade. Tem dias em que fico rindo sozinho, tipo “ah, esse mundo é um circo”, mas também há momentos em que fico puto: o trânsito na Rua Major Abreu? Uma doideira! Fila, buzina, gente atropelando os próprios sonhos. Veneno, mano! Eu já tive que lidar com uns personagens insanos – tipo esses clientes que acham que uma massagem é só esfregar óleo e se descontrolarem no meio do rolo. Sério, “assim como o bambu que se curva ao vento”, eles se enrolam todo, mas eu sempre dou um jeitinho de deixar todo mundo zen (ou tentar, pelo menos). Ah, e se você curte um lugar secreto, não deixe de dar um pulo na Praça do Luar. É pequena, meio escondida, mas a noite, com a lua brilhando – “a beleza está nos detalhes, garoto” – e a vibe é surreal, de cair o queixo e quase ver dragões voando. Bom, quase mesmo. Enfim, Bragança-Paulista é loucura, beleza e caos na medida certa. Pode esperar surpresas em cada esquina, comigo de massage parlor dando pitacos e umas piadinhas, e a cidade nunca decepciona. Se tiver mais dúvidas ou quiser saber onde encontrar a melhor coxinha (ouro puro, sério), é só me chamar. Valeu e se liga, a cidade é uma verdadeira obra de arte maluca! PS: Desculpa se dei 11 typos – tô meio correndo aqui, ou talvez foi o desespero mesmo... ;)