“Terra Quente” aquela zona de Trás-os-Montes que caminha para as altas montanhas do Gerês a nossa rubrica dedicada ao Portugal rural menos desbravado obriga-nos à escolha de uma única aldeia mas na verdade o motivo de festejo é transversal a um grupo de aldeias vizinhas que celebra uma tradição dobrada alterada e misturada com os tempos imemoriais: os ritos do Solstício de Inverno tentamos explicar como estas celebrações se manifestam em Aveleda e arredores e de que forma transformam o período de Natal e o Dia de Reis em algo inimitável no país Terras de antanho como estas conservam tradições muito mais antigas do que a nacionalidade de tempos em que fronteiras e estados nem sequer eram uma realidade O calendário dos povos antigos peninsulares aqueles que aqui habitavam anteriormente à chegada dos romanos era governado por eventos astronómicos e por uma relação umbilical e permanente com a natureza É hoje sabido que os nossos antepassados pré-históricos voltaram o seu esforço para o acompanhamento dos astros e a sua devoção Numa relação simples e básica que provavelmente de acordo com o historiador e filósofo Yuval Harari terá dado origem ao pensamento religioso, numa negociação com o Sol e a Lua destinados a estabelecer essa troca comercial de devoções A curiosa biodiversidade do Parque Natural de Montesinho De acordo com os censos de 2021, as aldeias de Aveleda (na imagem) e Rio de Onor – que, juntas, formam uma união de freguesias – são habitadas É impossível desenvolver aqui todo o processo que levou a que os ritos  assumissem a forma que têm hoje, e que encontramos nestas Festas de Inverno de Bragança, das quais as de Aveleda fazem parte Mas tal só é prova dos vários formatos que assumiram nos períodos diversos em que a Península foi dominada por culturas diferentes Não deixa de ser curioso, contudo, que os antigos adorassem Mitra divindade solar chegada do Médio Oriente à Europa e adaptada e ajustada a culturas tão diferentes como a indiana ou a grega clássica que nasceu numa caverna sob uma luz divina e foi visitada foram apanhados em fuga pela câmara de um fotógrafo local a um passo do bar da Casa do Povo de Aveleda.  momentos de grande êxtase e folia que ocorriam por esta altura do ano Os mascarados são personagens principais e, quando saem à rua, não têm piedade. É-lhes permitida, com bastante latitude, uma série de acções que num dia normal não seriam toleradas em sociedade Gozam alarvemente com os factos ridículos da aldeia agindo como a voz popular que cala durante o resto do ano as ofensas e as queixas – são as chamadas Comédias Enquanto expiam estes males públicos percorrem as casas porta a porta, fazendo peditórios em benefício de Santo Estêvão, primeiro mártir cristão e entidade religiosa que apadrinha todos estes rituais. É curioso que, entre outras coisas, Santo Estêvão seja padroeiro das dores de cabeça pois estes moços de máscara vão causar muitas na aldeia os rapazes andam à bulha uns com os outros procurando revelar qual deles é o fisicamente mais apto A aldeia e os seus habitantes são chamados a participar na ronda um grupo de músicos – habitualmente um gaiteiro um tocador de bombo e um homem da caixa – que podem surgir a qualquer momento do dia Durante os dias 25 e 26, o lado comunitário é celebrado em dois momentos na qual os caretos têm um lugar de destaque Esta celebração costuma ocorrer antes das Comédias e é como uma metamorfose: nela estes jovens beijam o Menino antes de todos os outros e virarão demónios que sobressaltam as moças Já o momento profano é a refeição comunitária preparada pelos rapazes ou pelas suas mães Podem ocorrer nas casas dos diabos à solta mas nalgumas aldeias é uma única refeição partilhada na praça central da aldeia À procura de uma experiência genuína na chamada “Terra Fria Transmontana” Actualmente, a Festa dos Rapazes, tal como outras Festas de Inverno, ocorre em várias aldeias do concelho de Bragança iniciando um ciclo festivo que vai até para lá do Dias de Reis a aldeia de Salsas traz de volta os caretos que estão com energia suficiente para entrar em casa de quem quiserem O pesadelo (ou o sonho divertido, depende da perspectiva) acaba apenas na Quarta-Feira de Cinzas quando os demónios de máscara invadem a cidade de Bragança espalhando o terror nos seus bairros mais antigos aproveitando os últimos fôlegos de festa que se segue ao Carnaval antes de regressarem ao seu sono: anuncia-se a Quaresma e se andar pela Terra Fria de Trás-os-Montes tenha cuidado: eles andam aí e não poupam ninguém Composto por um gaiteiro, um tocador de bombo e um homem da caixa, um grupo de músicos lidera a chamada “ronda” durante a Festa dos Rapazes de Aveleda. Para uma contextualização rigorosa desta longínqua tradição, não deixe de visitar na sede do concelho o Museu Ibérico da Máscara e do Traje.  Convém recordar, antes de partir para a Terra Fria, que Aveleda é uma freguesia que se juntou à de Rio de Onor para formar uma união de freguesias. O segundo lugar é bem mais conhecido do que o primeiro, em virtude do seu simbolismo como aldeia fronteiriça. Miranda do Douro, concelho de fronteira, recebe a partir deste sábado, na aldeia de Constantim, uma romaria de igual devoção para portugueses e espanhóis. Na Romaria dos Gados de Nossa Senhora da Cabeça, o paganismo e o cristianismo andam de mãos dadas. São Teotónio é associado a várias cidades e vilas portuguesas, mas foi nesta pequena aldeia do concelho de Valença que nasceu e continua a ser celebrado anualmente no dia 18 de Fevereiro. Receba gratuitamente as nossas melhores reportagens, fotografias e notícias da semana, todas as sextas-feiras de manhã, no seu email. Alimente a sua curiosidade Assinatura anual da revista por apenas 4€ / mês Dê mais um passo na história Assinatura anual da revista por apenas 4€ / mês RBA Colecionáveis National Geographic España Assine a la revista 1 ano por apenas 4€ por mês Os leitores são a força e a vida dos jornais. 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O valor do jantar é de 56€ por pessoa. As reservas poderão ser efetuadas através do telefone 255 718 200 ou e-mail enoturismo@aveleda.pt dignos de contos de fadas e uma área de vinhas que se estende por centenas de hectares está nas mãos da mesma família há cinco gerações e é de lá que sai um dos vinhos “ideais para ter à mesa e celebrar” nas próximas estações que tem feito um trabalho notável nos últimos anos para trazer de volta as gamas Aveleda para vinhos de notoriedade e singularidade” quando questionado pela NiT sobre a melhor sugestão para os dias de calor produzido pela enóloga Susete Rodrigues é feito através do método tradicional “em que o vinho passa por uma prensa suave seguido de battonage o que lhe confere mais textura e cremosidade” a temperatura mais baixa proporciona uma bolha mais fina e persistente” que sugere a proposta da quinta em Penafiel para acompanhar pratos mais pesados com o leitão ou uma sobremesa mais doce o Aveleda Espumante Branco Bruto revela em boca notas de fruta branca e um leve toque de panificação Feito a partir das castas Arinto e Loureiro deve ser servido a uma temperatura de seis graus Tem 11,5% de teor alcoólico e deve ser armazenado na horizontal mas está atualmente em promoção no Continente por 6,68€ com destaque para as castas Alvarinho e Loureiro a empresa possui 600 hectares distribuídos por várias regiões do País: 450 hectares de vinhos verdes O enoturismo é também um dos grandes atrativos do espaço Para além das visitas guiadas aos jardins e vinhas escape gardens e recantos para passeios ao ar livre É ainda possível reservar programas personalizados ideais para almoços ou fins de tarde com petiscos no meio das vinhas Para ser atualizado com as últimas notícias Fique informado com as últimas notícias de Paredes Penafiel e Paços de Ferreira no NOVUM CANAL Acesse atualizações em tempo real sobre Cultura Política e Entretenimento no Vale do Sousa a Aveleda convida a participarem numa emocionante atividade de vindima e arte celebrando a colheita das uvas de uma forma verdadeiramente artística as vindimas deste ano transcendem a tradicional colheita de uvas oferecendo uma fusão inovadora de tradição e arte no programa VINDIM’ART os visitantes são convidados a participar numa experiência onde a colheita das uvas se transforma numa expressão criativa Este evento celebra não apenas a produção de vinho Os programas disponíveis são o Programa VINDIM’ART 15h30 – 23h00 / 99€ Minicurso Vínico (dias 31/08 e 08/09) | Prova que sabes (dias 01/09 e 07/09) Visita aos Jardins Românticos e Adega Velha Lanche das Colheitas e Prova Horizontal Alvarinho Jantar “Petisco Tradicional” e Sopa das Vindimas Já o Programa VINDIM’ 15h30 – 19h30 / 60€ vão existir as seguintes atividades lúdicas: Dia 31 Cinema na Vinha – Há festa na aldeia; Dia 1 Workshop de Pintura com Vinho by Josete Fernandes; Dia 7 Workshop de Chapelaria MARAUS “Live Hat Making” e Dia 8: Concerto de Vindimas O Novum Canal disponibiliza contactos para que possa colocar as suas questões de forma rápida e direta envie um e-mail indicando claramente o assunto para:   geral@novumcanal.pt Para envio de eventual notícia, utilize o endereço: geral@novumcanal.pt Para assuntos relacionados com o Departamento Comercial e Publicidade nas plataformas digitais Novum Canal: Trabalhar “com a natureza e não contra a natureza” é o objectivo da empresa familiar com mais de 150 anos As práticas sustentáveis estendem-se a quatro regiões vitivinícolas nacionais A certificação da Aveleda segue-se à da Symington a primeira empresa de vinhos em Portugal a fazer parte da B Corp Martim Guedes afirma tratar-se de “um processo longo embora as preocupações de sustentabilidade da empresa sejam antigas Na altura não se usava a palavra sustentabilidade com outras palavras mais adequadas à época houve sempre essa preocupação de atenção às pessoas e à natureza” a empresa foi avaliada em parâmetros económicos “Foram muito exaustivos na check-list das várias áreas de sustentabilidade desde a pegada de carbono à gestão de energia As preocupações de sustentabilidade são transversais de Norte a Sul do país nos 600 hectares de vinha que a empresa detém em quatro regiões vitivinícolas – a saber: Vinhos Verdes com a primeira a representar a larga maioria (490 hectares) “As medidas são aplicadas em todas as regiões “A doença do míldio é muito prevalente na região dos Vinhos Verdes Martim Guedes afirma que a empresa começou a fazer relatórios de sustentabilidade em 2011. Desde então, muita coisa tem mudado – para melhor. No ano passado, por exemplo, a empresa plantou 500 árvores. Este ano, o objectivo é plantar 800 e, em 2025, serão cerca de mil árvores. O número de espécies nos jardins da empresa também tem aumentado e Ao mesmo tempo, a empresa tem apostado em várias medidas para reduzir o consumo de água e a pegada de carbono. Uma delas é a utilização de garrafas mais leves, a permitir baixar as emissões de CO2 “Na produção de vidro a altas temperaturas é inevitável ter uma elevada pegada de carbono O que conseguimos fazer é ter garrafas mais leves mas compatíveis com a vinha e ideais para o controlo de infestantes a permitir reduzir os herbicidas e a passagem de tractores Em fase experimental está também a robotização dos trabalhos vitivinícolas e a utilização de drones para analisar as vinhas “A viticultura tem muito para mudar a nível de tecnologia nos próximos anos Isso permite fazer um trabalho de precisão e dar a cada planta exactamente o que ela precisa O objectivo da Aveleda é continuar “cada vez mais exigente” a nível de sustentabilidade “Começarmos a trabalhar com os nossos parceiros e exigir e ajudá-los a que tenham também elevados standards de sustentabilidade.” Com uma assinatura PÚBLICO tem acesso ilimitado a todos os conteúdos e cancela quando quiser A Aveleda foi distinguida com o Referencial Nacional de Sustentabilidade a mais importante certificação nacional no setor vitivinícola Este reconhecimento ocorre no mesmo ano em que a empresa obteve a certificação internacional B Corp reforçando 2024 como um marco na trajetória de compromisso com a sustentabilidade Promovido pelo Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) e pela ViniPortugal o Referencial Nacional de Sustentabilidade resulta de uma auditoria independente que assegura o cumprimento de elevados padrões legais e a implementação de políticas inovadoras voltadas para a proteção do meio ambiente e para o bem-estar das comunidades a Aveleda reforça o impacto positivo das suas operações em cada etapa do processo produtivo o ‘ano da sustentabilidade’ com a obtenção de reconhecimentos que são um reflexo da nossa visão que alia a tradição a inovação e a responsabilidade social em tudo o que fazemos” O compromisso da empresa em reduzir a pegada de carbono e promover práticas éticas e inclusivas traduziu-se em iniciativas como a produção de energia renovável a plantação anual de centenas de árvores e a disponibilização de habitações para colaboradores e antigos colaboradores a Aveleda desenvolve a sua atividade na Região dos Vinhos Verdes contando com uma extensão de vinha de cerca de 600 hectares e 175 colaboradores Empresas é um portal de notícias dedicado às PME portuguesas Marca portuguesa que pertence à Quinta da Aveleda faturou quase 10 milhões de euros em 2024 no mercado brasileiro Os artigos da equipa do PÚBLICO Brasil são escritos na variante da língua portuguesa usada no Brasil.Acesso gratuito: descarregue a aplicação PÚBLICO Brasil em Android ou iOS está com todas as atenções voltadas para o Brasil a empresa aumentou em 10 vezes a venda de seus produtos no país de 30 mil caixas (com nove litros) da bebida para 320 mil por ano "Temos os vinhos portugueses mais consumidos no Brasil" A importância do mercado brasileiro para a vinícola que tem sede no Norte de Portugal é tamanha que 40% de toda a sua verba global de marketing estão sendo destinados para o outro lado do Atlântico de cerca de € 10 milhões (R$ 60 milhões) representam 15% do faturamento anual do grupo e 25% de todas as exportações de vinhos "Temos procurado acompanhar as mudanças de hábitos dos brasileiros que têm associado mais o vinho à gastronomia e ao clima do país" os consumidores do Brasil sempre gostaram mais de vinhos tintos os brancos vêm ganhando espaço 90% dos vinhos consumidos pelos brasileiros eram tintos e 10% A meta da Aveleda é continuar a expansão pelo Brasil a passos largos O presidente executivo da empresa conta que as vendas estavam mais concentradas no eixo Rio de Janeiro-São Paulo o que nos permite atingir um público muito maior" há uma identidade forte entre a marca Casal Garcia Foi o primeiro mercado para o qual exportamos o consumo entre os brasileiros se dava por influência dos portugueses que viviam no país tornou-se um hábito entre aqueles que apreciam a bebida" a Casal Garcia quer chegar aos mais jovens deu certo em Portugal há 12 anos: entrar nos festivais de música e competir com a cerveja bebida aromatizada com sabor de fruta e com 5% de teor alcoólico que será lançada no Lollapalooza que acontecerá entre 28 e 30 de março "Estamos apostando nesses produtos para conquistar os mais jovens a estratégia deu certo e nossos vinhos passaram a ser consumidos em festivais E mais: vamos reforçar nossa conexão com a música e a alegria" Além da venda de vinhos para o Brasil a Aveleda quer atrair mais brasileiros para a sua vinícola sendo uma parcela importante de brasileiros "Temos recebido muitas pessoas do Brasil que querem conhecer onde são produzidos nossos vinhos Acreditamos que o número de visitantes continuará crescendo" A empresa é líder na venda de vinhos verdes no Brasil e no mundo O executivo acredita que o Casal Garcia teve forte contribuição para que os brasileiros descobrissem vinhos além dos tintos Vinhos brancos e frescos combinam com várias ocasiões É um novo estilo de vida e de gosto pois temos uma bebida de paladar mais doce Estamos alargando o espectro de vinhos que as pessoas querem consumidor" mas um estágio na Amorim fê-la querer estudar Enologia onde tem outras responsabilidades mas dá nas vistas por ser embaixadora da Adega Velha "Quando digo que sou expert em aguardentes ou embaixadora da marca [Adega Velha], as pessoas ficam... Uma mulher?! Sim, uma mulher. Já não há cá essas coisas." Foi também esse espanto que nos levou a contactar Maria Manuel Aranha há dias, a propósito de mais um episódio do podcast do PÚBLICO Consultório de Vinhos mas foi sobretudo o facto de nos dizerem que percebia muito de aguardentes e que explicava muito bem esse universo é relações públicas e directora de eventos da Quinta da Aveleda e é embaixadora de uma marca de aguardentes vínicas com 50 anos de vida e vários séculos de história Deixemo-la explicar: "A história da Adega Velha começou no início do século XVIII quando foi trazida uma garrafa de vodca para Portugal é [depois] oferecida a Manuel Pedro Guedes como uma oferenda pela primeira produção de vinho aqui da casa." que surge a icónica garrafa da Adega Velha mas tem hoje operação em várias regiões vitivinícolas desafiaram Maria Manuel para criar "uma espécie de um programa que desenvolvesse mais a parte da comunicação da Adega Velha junto de clientes Desse trabalho junto do trade até acções mais viradas para o consumidor final como a sugestão de cocktails com aguardente Adega Velha e a sua inclusão na esplanada da Aveleda foi um tirinho aguardente bagaceira (feita da "destilação das massas" da vinificação) Foi então na Aveleda que descobriu o seu "interesse por aguardentes" e ainda se lembra da primeira vez que provou Adega Velha "Estávamos num jantar de vindima e o senhor Arménio disse-me: ‘A menina nunca provou aguardente de jeito vai ter de provar.’ E deu-me a provar Adega Velha a que temos actualmente de 12 anos." A Aveleda já tivera aguardente bagaceira mas abandonara-a por entender que em Portugal nunca seria valorizada como uma aguardente especial Maria Manuel não era uma estranha ao mundo do vinho porque no secundário até gostava da disciplina não se via a fazer um percurso mais convencional e candidatou-se a um estágio na Amorim Cork "O meu trabalho era desenvolver um tipo específico de rolha e fazer testes começámos o primeiro laboratório-piloto de testes mais semi-industriais Desenvolvi um protocolo de aceleramento do envelhecimento no vinho Acelerávamos o envelhecimento do vinho para ver como a rolha se comportava E tínhamos de provar o vinho e às vezes água de rolha Desenvolvi nessa altura a minha tolerância à rolha" foi a experiência na Amorim que a fez querer estudar Enologia Tirou o mestrado na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) e já estava a fazer um estágio de vindima na Aveleda Já não deixou o grupo e a tese que entregaria na UTAD seria sobre produtos enológicos alternativos aos que usam proteína animal com trabalho de campo na Quinta da Aguieira "Hoje temos certificados vegan para algumas das nossas marcas e um dos requisitos é não usar proteína animal" conta que o espanto alheio por ver uma mulher no sector era maior quando começou a trabalhar não se ouvia falar muito de mulheres no vinho na minha turma de mestrado já havia mais mulheres do que homens — tem a sensação que reparam mais na sua idade do que no género já não senti isso." De um dos momentos da experiência imersiva criado um primeiro cocktail de aguardente vínica que serve em acções de promoção e também tem disponível na Primavera e no Verão na esplanada do seu enoturismo em Penafiel O twist é simples de fazer e leva Adega Velha 6 Anos — a primeira referência de um portefólio que tem também aguardentes vínicas com 12 também em tonéis de vinho do Porto) e 30 anos — passou a ser obrigatória a formação em aguardentes A especialista tem também os níveis 1 e 2 do curso do Wine & Spirit Education Trust (WSET) em Vinhos e Destilados (assim como o nível 3 da mesma formação em Vinhos) e é A responsável quer continuar a estudar aguardentes e outras espirituosas separou entretanto as duas matérias e por cá não têm aberto cursos de Destilados "Acho que agora em espirituosas só há três [níveis] e eu até gostava de fazer do início Estou a activar um contacto para fazer online Contando que as marcas saibam comunicar o que torna os seus produtos especiais "Vai passar também por fazer as pessoas perceberem que técnicas são usadas por lhes falarmos da história desta quinta e da história da Adega Velha que foi a primeira adega a ser construída na Aveleda." E dependendo de quem nos conta essa história Como quando estivemos em Penafiel e Maria Manuel nos explicou porque estavam completamente enegrecidas as paredes daquele edifício histórico Baudoinia compniacensis é o nome do agente responsável é um fungo "que se alimenta do álcool no ar" e que numa adega de aguardentes os alemães conseguiam distinguir os edifícios que tinham conhaque a envelhecer no seu interior e evitavam bombardeá-los porque era um produto de que gostavam muito." Aquelas aguardentes vão entrar num lote final e nessa altura baixa-se o teor alcoólico da bebida através da adição de água mineral do próprio local E essa é só uma das regras que a Aveleda copiou de Cognac — de resto a bitola oficiosa da certificação de aguardentes vínicas em Portugal A única diferença no caso do produtor de Penafiel é que a aguardente vínica é feita de uvas tintas e na famosa região francesa usam-se brancas E em Cognac alguns eram marcados com [indicação] XO Esses eram só para família e amigos e família E tinham no mínimo um envelhecimento de dez anos." Lá está Com uma assinatura mensal tem acesso ilimitado a todos os conteúdos e cancela quando quiser A sustentabilidade na produção de vinho tem vindo a ganhar destaque nos últimos anos refletindo uma preocupação crescente com o meio ambiente e a responsabilidade social é um dos setores que mais evoluíram em termos de práticas sustentáveis As vinhas são ecossistemas completos com uma grande diversidade de fauna e flora que interagem positivamente com a vinha A biodiversidade é um aspeto no qual este setor pode marcar a diferença são plantadas cerca de 1000 árvores por ano Também os jardins da Quinta da Aveleda são algo a que se presta particular atenção tendo até ao momento identificado 317 espécies de fauna e flora nestes jardins históricos A conservação da água é crucial na produção de vinho sensores de humidade do solo e sistemas de reciclagem de água são implementadas para otimizar o uso desse recurso valioso algumas vinhas utilizam culturas de cobertura para reter a humidade do solo e reduzir a evaporação da água A redução do consumo energético é outra prioridade a primeira mudança mais impactante foi o isolamento das cubas permitindo uma redução significativa da energia consumida com o arrefecimento A empresa também está a estudar os espaços disponíveis para produção de energia solar com o objetivo de aumentar a autoprodução de energia cerca de 80% da frota de veículos de passageiros já é 100% elétrica A tecnologia desempenha um papel fundamental na sustentabilidade da viticultura drones e softwares de gestão agrícola permitem monitorar as vinhas em tempo real possibilitando uma irrigação mais eficiente o sistema de previsão de míldio tem permitido reduzir significativamente o número de tratamentos na vinha Outro exemplo interessante é o enrelvamento processo em que se semeiam proativamente algumas espécies nos intervalos entre as vinhas mas inibem o aparecimento de outras infestantes A embalagem é também uma grande preocupação do setor do vinho tem havido um movimento importante para garrafas mais leves mais de 96% das garrafas utilizadas são leves Também os outros materiais de embalagem têm sido vistos com atenção como as caixas que hoje utilizam cartão mais leve e menor quantidade de tintas e talvez o aspeto mais importante para a produção do vinho nomeadamente todas as comunidades em torno do vinho existem cerca de 4000 empresas engarrafadoras de vinho e cerca de 20 mil produtores de uva além de todos os outros operadores económicos direta ou indiretamente relacionados com o setor são compradas anualmente uvas a cerca de 2000 produtores alguns dos quais fazem parte do Clube de Produtores Aveleda existem cerca de 60 casas onde habitam gratuitamente alguns dos colaboradores e reformados da Aveleda Pela capacidade de sequestro de carbono das vinhas e do ecossistema envolvente o setor do vinho tem um papel importante no caminho da neutralidade carbónica Há também um desafio de tornar mais rigorosa a medição das emissões e sequestro de carbono bem como facilitar o acesso a estas ferramentas de medição para as empresas que a produção de vinho é cada vez mais sustentável graças à adoção de práticas sustentáveis tecnologias inovadoras e um compromisso com a responsabilidade social Essas iniciativas não só protegem o meio ambiente como também garantem a boa qualidade do vinho Aveleda recebe certificação BCorp que é “uma validação das (muitas) práticas sustentáveis que temos” A Ambiente Magazine está a auscultar várias vozes em relação às Eleições Legislativas antecipadas diretor técnico e gerente da RSS - Redes e Sistemas de Saneamento* Há quem diga (loucos...).. Diretor de Sustentabilidade e I&D nos Vinhos do Alentejo Veja na sua caixa de correio ou na pasta de spam como confirmar a sua subscrição […] Foto: DR – https://maissemanario.pt/aveleda-perde-pela-primeira-vez-no-campeonato-de-vila-do-conde/ […] O director de operações da Casa de Vila Nova que se fez figura de vulto da enologia na Aveleda no sudeste da região dos Vinhos Verdes e ali foi criado e começou os estudos À formação em enologia feita na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro juntou mais tarde a pós-graduação em Biotecnologia na Universidade Católica do Porto decidiu mudar e assumir-se como freelancer na produção de vinhos colocando ao serviço dos novos parceiros todos os seus conhecimentos E também para poder fazer algumas coisas diferentes é responsável pelos vinhos da Casa de Vila Nova onde continua a fazer vinhos de muita qualidade alicerçados também no bom gosto que lhe é reconhecido Ali encontrou pessoas com grande dedicação e paixão pelos Vinhos Verdes E que lhe dão óptimas condições para produzir vinhos de qualidade Uma parceria com um longo caminho pela frente um em Penafiel e outro em Monção acompanhou-o sempre e deu-lhe todas as condições para desenvolver o seu trabalho tal a maneira como me recebeu e como confiou em mim e no meu trabalho” Respondeu com muitos anos a liderar a equipa de enologia daquela empresa de referência nos Vinhos Verdes que representou com grande dedicação Manuel Soares adora comer e fazer a ligação de vinhos com comida algo que foi praticando como enólogo mas que hoje faz igualmente por claro prazer Aprecia a culinária tradicional portuguesa embora conheça várias cozinhas do mundo cuja experiência lhe vai dando indicações para as harmonizações dos vinhos que ajuda a produzir o restaurante O Casanova é um dos seus poisos preferidos onde almoça e janta várias vezes por semana Ali encontra uma garrafeira fantástica a uma tertúlia de amigos e apreciadores que gostam de comida e bons vinhos onde se provam coisas simples e outras mais sofisticadas a par de muito boa disposição Nestes almoços gosta de trocar opiniões e partilhar ideias enquanto a refeição decorre e se abrem algumas garrafas de vinho “Apareça numa terça-feira para participar na tal tertúlia – e costelinhas de porco fritas; naco de black angus arroz de tomate; requeijão com marmelada pão-de-lóVinhos: Vila Nova Colheita Tardia 2018 O Casanova foi o local escolhido pelo enólogo para nos sentarmos à mesa No almoço que enquadrou uma agradável conversa pão e broa marcaram o começo acompanhados de ovos rotos mexidos ali diante da mesa e de umas costelinhas de porco fritas apetitosas O prato principal foi o naco de carne black angus grelhada batatas fritas à inglesa e arroz de tomate Fechou-se o repasto com um conjunto de gulodices com destaque para o requeijão com marmelada docinhos de Penafiel e pão-de-ló que proporcionaram óptimas harmonizações mas com belíssima acidez a dar-lhe consistência Seguiu-se o Vila Nova Branco de 2023 (fernão pires e loureiro) Num terceiro momento, Manuel Soares abriu o Vila Nova Azal de 2023. Uma casta difícil, mas que em alguns anos e trabalhada por quem sabe dá coisas extraordinárias – como foi o caso. Este azal foi medalhado com Grande Ouro na edição de 2024 do Concurso da Região Demarcada dos Vinhos Verdes o Marquês de Lara Reserva Avesso 2017 também produzido pela Casa de Vila Nova com aquelas deliciosas notas de evolução Este artigo foi publicado na edição n.º 14 da revista Singular.Para saber mais sobre a política de conteúdos promovidos do PÚBLICO, clique aqui InícioNotíciasNacional › Dona do Casal Garcia cede casas vitalícias e gratuitas a trabalhadores e reformados a empresa que detém a marca de vinhos Casal Garcia acaba de vencer um prémio internacional pelas boas práticas sociais e ambientais nomeadamente por disponibilizar casas gratuitas e vitalícias aos seus trabalhadores e a antigos colaboradores “Integrada nas comunidades onde se insere a Aveleda dispõe de 60 casas que são disponibilizadas a colaboradores ou antigos colaboradores já reformados refere a empresa num comunicado citado pelo Jornal de Negócios Estas casas são cedidas de forma gratuita e vitalícia como “forma de agradecimento a todos os que contribuem diariamente e dedicaram parte da sua vida a contribuir para o sucesso desta empresa” Esta é uma das iniciativas tomadas pela Aveleda que lhe permitiu ganhar a certificação B Corp nos EUA uma distinção internacional que reconhece as suas boas práticas sociais e ambientais A Aveleda já é a única empresa do sector vinícola que tem o selo de Entidade Familiarmente Responsável que conquistou em 2017 “A conquista da certificação B Corp é um marco significativo para a Aveleda e reflecte o nosso compromisso contínuo com a natureza e a comunidade”, refere o co-CEO da Aveleda, Martim Guedes, citado pelo Jornal de Negócios “Foi o culminar de um processo rigoroso e exigente que valida as nossas práticas responsáveis para uma economia mais inclusiva e sustentável“ acrescenta Martim Guedes que gere a Aveleda com o primo António Guedes – é a quinta geração da família à frente da empresa que foi fundada em 1870 a Aveleda lidera o mercado dos Vinhos Verdes tendo obtido vendas de 47 milhões de euros em 2023 sendo 70% oriundas da exportação para mais de 70 países a Aveleda tem feito uma forte aposta na “sustentabilidade” onde se evidencia que os “dois grandes pilares” desta estratégia são “a biodiversidade e as pessoas” a empresa refere “o aumento da produção própria de energia a plantação de centenas de árvores por ano ou a utilização de garrafas mais leves medidas que contribuem para a diminuição da pegada e aumento do sequestro de carbono” Parabéns à Aveleda pelas boas práticas sociais estamos a pagar o vinho muito caro e acima do preço justo email e site neste navegador para a próxima vez que eu comentar O Vinha da Francisca é a expressão máxima do carácter único da nova geração de vinhos do Douro e tem sido amplamente reconhecido e premiado por críticos nacionais e internacionais que este ano celebra 20 anos desde a plantação da vinha a somar distinções nacionais e internacionais se assume como representante da nova identidade do Douro região cada vez mais apostada na produção de vinhos tranquilos de elevada qualidade e elevado posicionamento tem contribuído activamente para esse caminho apostando continuamente em novas técnicas de viticultura A estas juntam-se antigas tradições do Douro enriquecendo o portfólio da marca com vinhos únicos de edições muito limitadas e muito atractivos para o consumidor final um vinho com uma frescura inigualável criada pela acidez; equilibrado entre os taninos da madeira com o perfil aromático intenso de frutas pretas e chocolate e aromas vivos resultantes das castas que o compõe – Sousão Rufete e Touriga Nacional – e que são características do terroir duriense eleito Património da Humanidade no ano de 2001 Maria Vinha da Francisca a chegar ao mercado obteve reconhecimento imediato na Robert Parker feito que se viria a repetir em todos os anos seguintes seguiram-se várias distinções pela Wine Enthusiast e a eleição de Melhor Vinho do Ano e Melhor Vinho Tinto do Ano recebeu nova distinção no Wine Challenge é “resultado de um trabalho rigoroso em toda a cadeia pelo estágio em barricas de carvalho novas de 225 litros Todos estes são factores cruciais para alcançar essa excelência” Maria Vinha da Francisca não é apenas um símbolo de prestígio para a Aveleda mas também um testemunho do seu compromisso contínuo com a excelência e a tradição vitivinícola” Apesar das normais inconstâncias entre anos vitivinícolas principalmente a nível climático a atenção ao detalhe na Quinta Vale D faz com que os vinhos provenientes da vinha da Francisca se tenham mostrado sempre de extrema qualidade ao longo dos anos Como o aumento das temperaturas no período de maturação das uvas de forma a assegurar a frescura e acidez que tornam este vinho tão especial Maria Vinha da Francisca é um vinho fresco A verdade é que não só na idade está a virtude mas também na juventude que expressa com força e convicção os melhores valores e qualidades da sua origem permitindo-lhe uma óptima evolução em garrafa mas com uma expressão aromática vibrante e intensidade de boca o que também potencia o seu envelhecimento em garrafa meticulosamente pensadas e plantadas para extrair todo o seu potencial” É desta forma que a Aveleda apresenta o Quinta Vale D E a exclusividade vem também da elevada procura por este vinho excepcional: desde o lançamento tem tido uma procura bastante superior à oferta sendo a primeira referência da Colecção de Vinhas de Quinta Vale D Maria Vinha da Francisca responde com distinção a um paladar refinado e apreciador de vinhos gastronómicos e com História.A nível internacional o sabor concentrado e a força da madeira – resultante do estágio de dois anos em barricas de carvalho francês – são as características mais destacadas pelos consumidores que muitas vezes o comparam ao perfil do famoso vinho de Borgonha com a sua história rica e qualidade indiscutível continuará a ser um activo valioso e um embaixador da Aveleda nos anos vindouros e com uma persistência que não deixa ninguém indiferente No seu conjunto criam a personalidade desta jovem vinha a caminho de alcançar a energia da maturidade e que tem conquistado tantos públicos A iniciativa integra um programa “único e emocionante no meio de vinhas e jardins” da Quinta da Aveleda em busca dos ovos mais coloridos e deliciosos está agendado um workshop de pintura de ovos e outras atividades infantis A Aveleda é uma “vinícola de renome internacional com uma tradição centenária na produção de vinhos de qualidade Refira-se que a “Aveleda continua a ser uma referência no mundo do enoturismo” sendo reconhecida pela “excelência dos seus vinhos” é o nosso convidado neste episódio dedicado àquela que já é a segunda uva mais famosa do vinho verde O que é que faz do Loureiro a segunda casta branca dos vinhos verdes Porque é que tudo o que é empresa já na região ou a estrear-se no território quer ter vinhos desta variedade no seu portefólio um dos terroirs de eleição desta uva é uma bolha ou um investimento certeiro para os players que ali chegam universo que lhe permite fazer vinhos dos verdes ao Algarve diz ter uma veia criativa que o faz gostar de trabalhar sem guião Mas sempre com uma finalidade: potenciar ao máximo as castas O podcast Consultório de Vinhos é produzido e apresentado por Ana Isabel Pereira com sonoplastia de Miguel Sousa e locução de Isidro Lisboa O Consultório de Vinhos é um podcast do PÚBLICO apoiado pela Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes A responsabilidade editorial sobre a programação e a produção é do PÚBLICO Pode subscrever o podcast na Apple Podcasts, Spotify ou na sua aplicação preferida de podcasts Para saber mais sobre a política de conteúdos apoiados do PÚBLICO clique aqui Para efectuar a subscrição é necessário iniciar a sessão adverte que agricultura vai “mudar dramaticamente” e tornar-se uma “indústria tecnológica” exigindo ao novo Governo que coloque o setor “no topo da agenda política” “Imigração é a única forma de fazer crescer a economia portuguesa” Líder nos Vinhos Verdes e presente em cinco regiões vitivinícolas a Aveleda faturou 47 milhões de euros em 2023 Já equacionou fazer vinhos fora de Portugal mas decidiu “sempre conscientemente” manter o foco no país onde produz 22 milhões de garrafas por ano Martim Guedes lamenta ainda as “muitas limitações à produtividade” impostas pela legislação e uma regulação que diz ser excessiva e que dificulta a competição dos vinhos portugueses nos mercados internacionais Cremos que as cinco regiões [que temos] estão bem Permitem-nos fazer todos os estilos de vinhos portugueses: brancos vinhos mais mainstream e outros mais premium Conseguimos ter uma oferta de tudo o que é representativo dos vinhos nacionais Noutras regiões não íamos encontrar algo muito diferente do que temos hoje em termos de estilo de vinho Mas foi importante para nós chegar a estas cinco — do Minho ao Algarve literalmente — porque todas elas são muito diferentes mas decidimos sempre conscientemente que não Porque achamos que hoje em dia Portugal consegue entregar uma relação preço-qualidade que muito poucos países conseguem E porque os Wines of Portugal estão num ritmo positivo estando Portugal num caminho tão positivo internacionalmente que acho que têm menos potencial do que Portugal Se calhar não ao ritmo que todos imaginaríamos tem ganho credibilidade nos mercados internacionais Ao contrário do que a maior parte das pessoas pensa o preço médio dos vinhos portugueses até está acima de outros países Temos feito um percurso muito interessante os vinhos portugueses continuam a ter uma quota de mercado que ronda 1% a 2% o mercado potencial são os outros 98% ou 99% que faltam Há um trabalho de notoriedade a fazer em grandes mercados Estamos ainda no início de um longo caminho de afirmação dos vinhos portugueses É bom para o setor do vinho que haja um grande número de empresas Mas as locomotivas que puxam [pelo setor] acabam por ser as grandes empresas até pelas estruturas e pela capacidade que têm de estar lá fora Assumimos esse papel e essa responsabilidade Há também que ter em conta que a exportação dos vinhos portugueses contempla duas realidades: a do Vinho do Porto que vem em decréscimo; e a dos restantes vinhos o comércio internacional está difícil para todos os países um decréscimo importante no consumo mundial de vinho a única forma de Portugal crescer é ganhando quota a outros mercados Acredito que esta tendência de queda de consumo de vinhos é bastante permanente vão ser anos difíceis para a indústria a nível mundial Temos alguns aspetos que nos posicionam naturalmente bem e outros que trabalhamos intencionalmente para lá estar O facto de estarmos muito expostos a Vinhos Verdes é uma vantagem porque são vinhos brancos que têm globalmente ganho quota aos tintos E são naturalmente baixos em álcool e há claramente uma tendência de procura por vinhos com menos álcool Isso é algo que nos dá uma vantagem à partida temos diversificado bastante com inovações como o Casal Garcia Fruitzy ou com as sangrias mas diferentes e que nos expõem a um tipo de consumidor mais alargado que procura produtos menos sérios em termos vínicos ou mais fáceis de consumir Isso alarga-nos o mercado potencial e tem-nos ajudado muito ao crescimento De futuro vamos ter de ter este aspeto de inovação muito presente Temos pessoas na empresa que olham só para a inovação e vai ser um eixo de crescimento muito importante Acredito que esta tendência é bastante permanente A agricultura vai sofrer uma alteração brutal nos próximos anos em termos tecnológicos e pois mesmo com a imigração é muito difícil encontrá-la Isso vai-nos a obrigar a ir mais rápido para a mecanização a apostar em ter mais alta tecnologia de ponta A agricultura vai mudar dramaticamente nos próximos anos a agricultura vai ser uma indústria tecnológica Portugal tem de se posicionar muito bem neste tema pois temos de saber explorar o potencial agrícola que temos Espero que a agricultura seja uma prioridade política Temos muitos produtos agrícolas em que Portugal tem uma capacidade de diferenciação natural Se soubermos surfar esta onda da tecnologia agrícola e investirmos bem temos condições para sairmos vencedores deste campeonato Sinto que não há objetivos políticos muito claros na área da agricultura Ainda há uma visão muito tradicional da agricultura de produções mais intensivas com mecanização há sempre muita resistência em termos legislativos Há sempre uma legislação que trava muito esta inovação Há alguma inércia para mudar isto e não me parece que seja uma grande prioridade dos governantes Não é necessariamente de injeções de dinheiro que a agricultura precisa Mas de ser uma prioridade em termos de agenda de definição do que Portugal pode ser no futuro em termos agrícolas de quais possam ser os segmentos de maior futuro Não me parece que isso esteja no topo da agenda política O setor do vinho é altamente regulado em Portugal mas competimos com países e regiões liberalizados Assim é difícil competir nos mercados internacionais Continua a ser visto como um setor de baixo valor acrescentado Não se está a ver esta mudança de tecnologia e de robotização que vai acontecer nos próximos anos e que vai transformar completamente a agricultura Temo que se Portugal não for dos primeiros a acordar para isto possa perder um bocadinho para outros países mais dinâmicos A agricultura vai ter muito mais tecnologia no futuro Já temos hoje drones a trabalhar na agricultura já temos explorações agrícolas em que cada pé de vinha pode ser tratado de forma individualizada porque há um diagnóstico quase pé a pé sobre a humidade ou a riqueza do solo A revolução tecnológica na agricultura devia ser uma prioridade no setor do vinho há muitas limitações à produtividade com um tecto em termos de volume por hectare O setor está muito assente no pressuposto obsoleto de que a valorização [das uvas] passa por baixa produtividade que não podemos deixar o agricultor produzir mais do que uma determinada quantidade E toda a nossa experiência mostra que não há uma relação direta entre qualidade e produtividade Não é por ter um pé de vinho só com dois ou três cachos que eles são melhores Mas antigamente havia muito esse paradigma e continuamos a ter muita resistência na legislação a maiores produtividades Temos muitas explorações em que podíamos produzir mais mas competimos com países e regiões altamente liberalizados Austrália ou Califórnia (EUA) que têm muito menos barreiras e regulação É difícil competir nos mercados internacionais quando estamos altamente regulados e os nossos concorrentes não estão Ainda vejo pouca consciência disso por parte dos políticos No momento em que a informação é mais importante do que nunca apoie o jornalismo independente e rigoroso Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas A nossa contrapartida é o jornalismo independente Brent abaixo dos 60 dólares após dados negativos sobre China Grupo EPSA compra consultora financeira FI Autarquias de todo o país afetadas por concursos desertos Lucro do BPI sobe 13% apesar de quebra em Portugal Receba gratuitamente informação económica de referência Atualize o seu browser para ter uma melhor experiência e visualização deste site. Atualize o seu browser agora × Os mais recentes dados divulgados pelo Ministério da Economia e do Mar em Portugal revelam que o turismo do País tem vindo a crescer nos últimos anos Os turistas que nos visitam não só experimentam o vasto universo da bebida mas também mergulham em experiências que vão desde os passeios vinícolas ao alojamento Uma das quintas que mais se destacam nas experiências de enoturismo é a Quinta da Aveleda com um campo extenso de vinhas entre o Douro O espaço fica a apenas a 30 minutos de carro do Porto e é o local ideal para quem quer conhecer melhor os vinhos verdes portugueses A Quinta está nas mãos da mesma família há cinco gerações a NiP teve oportunidade de conhecer com mais pormenor os segredos entre estes jardins históricos oito são ocupados por jardins com árvores centenárias É um verdadeiro “mundo encantado” aberto a visitas “Não sabemos ao certo como começou o jardim Na família sempre houve um gosto pela natureza e acusou a existência de mais de 200 espécies entre flora e fauna” os visitantes são recebidos com a elegância dos pavões que passeiam livremente pela zona da receção e toda a Quinta garnisés e até cabras-anãs com uma torre em caracol por onde podem subir Tudo isto no meio da enorme diversidade de flora “São muitos os visitantes que classificam a quinta como um ‘mundo encantado’ Isso deve-se em grande parte àqueles jardins históricos de influência inglesa que criam um ambiente romântico Temos ainda árvores centenárias de grande porte flores multicoloridas e construções em granito cobertas por trepadeiras Um pouco por toda a quinta respira-se o ambiente familiar pois cada espaço foi pensado — e dedicado — a algum membro da família ou conhecida por alguns como a Fonte das Quatro Estações “Nela estão esculpidas os perfis das quatro filhas do meu bisavô Cada uma delas nascida numa estação do ano diferente” “Muitos visitantes de todo o mundo chegam e ficam surpreendidos Os ingleses vêm muito por causa da botânica Já os brasileiros querem vir e ver onde é produzido o vinho da Casal Garcia Alguns grupos ficam no Porto e fazem uma paragem aqui no caminho ao Douro há pessoas nas redondezas que não fazem ideia do património visitável que temos cá dentro A Quinta da Aveleda estende-se assim por uma área de 120 hectares onde se destacam as castas Alvarinho e Loureiro a empresa tem espalhadas na totalidade 600 hectares um pouco por todas as regiões do País em que se produz vinho Uma das mais recentes novidades da empresa e que foi apresentada à NiP e a outros convidados no evento dedicado à biodiversidade é o lançamento da segunda edição do vinho Manoel Pedro Guedes da colheita de 2022 “Queremos homenagear o meu trisavô e também prestar tributo à região dos vinhos verdes” Esta nova proposta caracteriza-se por ser vegano e um blend das castas Loureiro e Alvarinho o relógio de bolso que Manoel Pedro Guedes costumava usar presidente da Câmara de Penafiel e encontrou refúgio na Aveleda onde tratou de inovar com castas separadas e fez a primeira adega Na Aveleda existem diversos programas de enoturismo Os mais tradicionais e procurados são as visitas orientadas aos jardins e às vinhas mas também há sugestões como piqueniques ou até um escape garden (um escape game ao ar livre) Há ainda recantos para fazer longas caminhadas e redescobrir a biodiversidade do espaço A Quinta ainda dispõe programas personalizados para realizar almoços ou uma tarde de petiscos no meio das vinhas Estas experiências tem um preço entre os 7,50€ até aos 70€ carregue na galeria para descobrir o “mundo encantado” que é a Quinta da Aveleda na arborização do terreno adjacente à vinha com espécies autóctones e que são mais resistentes ao fogo os 40 habitantes da aldeia viviam o terror dos incêndios” um dos gestores da empresa familiar fundada em 1870 — já vai neste momento na quinta geração “Criámos um colar à volta da aldeia que a protege dos incêndios e diversificando a flora de uma zona que antes era muito monocultura de eucalipto” no âmbito da celebração do Dia Internacional da Biodiversidade (22 de Maio) já foram plantados “cerca de 100 hectares” mas os planos para a aldeia de Cabração passam por chegar “aos 200 hectares” de vinha lembrando que a zona foi identificada como uma das que teria potencial para a exploração de lítio “Deixou-nos o projecto suspenso por uns tempos Todo este trabalho de plantação de árvores e plantas à volta das vinhas é feito com base em estudos e a partir do trabalho de parceria “com as universidades e com a UTAD [Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro]” a empresa procura variar o máximo possível ao nível de espécies mas sem fugir dessa regra: “São plantas tradicionais portuguesas autóctones que não são estranhas à região e ao clima e são simbióticos com a vinha” Numa casa que diz ter a biodiversidade no seu ADN — “Na nossa família sempre houve alguém interessado em jardinagem destacando o cuidado que as várias gerações foram tendo com os jardins da Quinta da Aveleda —​ o objectivo passa por estar sempre um passo à frente Disso é exemplo o projecto que impede o aparecimento de infestantes nas vinhas “Deixamos de ter o combate que era feito de forma tradicional —​ havia que as cortar e muitas vezes até que usar alguns produtos químicos para deixar de as ter e proteger a vinha” se tornem dominantes e não deixem nascer as espécies indesejáveis têm um comportamento positivo com a vinha” são os projectos de aproveitamento de águas pluviais A empresa tem vindo a apostar na construção de charcas nas suas quintas para conseguir fazer o tratamento das vinhas com o aproveitamento da água da chuva isto torna-se mais exigente em períodos em que a seca é maior” reparando que o trabalho também tem passado por reduzir A pergunta torna-se óbvia: será que esta aposta na biodiversidade se reflecte, depois, na qualidade dos vinhos? “Sem dúvida. Há aqui um lado do que estamos a fazer pelo planeta, mas ao mesmo tempo temos que exigir que os vinhos sejam melhores” O que parece falhar é a percepção dos consumidores de que estão a consumir um produto mais amigo do ambiente “A associação de comerciantes de vinho a nível europeu fez um levantamento e já temos cerca de 300 certificações diferentes na Europa” “Isto vai ter que evoluir e vamos ter que ter algumas certificações mais credíveis” anunciando que a Aveleda está já a trabalhar para obter a certificação B-Corp “As maiores e mais empresas de vinho a nível mundial já têm este certificado; em Portugal Os planos da Aveleda são bem claros: a empresa quer passar de “um player regional para um player nacional”. “Alguém que é conhecido como o líder na região dos vinhos Verdes, mas que consegue ter vinhos um pouco por todo o país”, anuncia Martim Guedes. Com a entrada nas regiões do Douro (Vale D. Maria), Bairrada (Quinta D’Aguieira), Lisboa (Mandriola) e Algarve (Villa Alvor) a empresa acredita ter já um conjunto de vinhos “representativo de Portugal” Particularmente no que diz respeito à última aposta do grupo que regista uma produção anual de 23 milhões de garrafas — exportando “dois terços da produção” — o balanço dificilmente podia ser mais positivo “A evolução natural de uma empresa que é líder nos vinhos Verdes e se está a expandir para outras regiões mas percebemos que o Alentejo é muito competitivo e seria difícil termos uma proposta com valores diferentes dos que lá estavam” “Percebemos que havia ali uma região muito interessante” e o clima é muito interessante para a produção de vinhos” Saiba mais sobre o Fórum Público. Ao activar esta opção, receberá um email sempre que forem feitas novas publicações neste grupo de discussão. Para permitir notificações, siga as instruções: Estes são os autores e tópicos que escolheu seguir. Pode activar ou desactivar as notificações. Receba notificações quando publicamos um texto deste autor ou sobre os temas deste artigo. Nos primeiros 11 meses de 2024, Portugal exportou perto de 900 milhões de euros em vinho. Desse valor, 94 milhões foram para os Estados Unidos, um mercado que está a crescer.  Portugal exportou perto de 900 milhões de euros em vinho Márcia Silva Gonçalves João Sotto Mayor Miguel Castro Os primeiros registos de exportação para os EUA de vinhos da Quinta da Aveleda “Teve muito a ver com o início da imigração portuguesa e foi muito uma estratégia de ‘mancha de azeite’: começámos em estados onde havia comunidades portuguesas muito relevantes e depois foi alargando” A Quinta da Aveleda exporta três milhões de garrafas para o mercado norte-americano e os vinhos verdes estão no topo da lista A preocupar o setor há a ameaça de imposição de taxas nos EUA para produtos importados da Europa A expectativa é que os vinhos fiquem de fora da lista Isso poderá levar a uma redução do consumo de vinhos europeus estimulando a compra de vinhos de outras origens Os EUA são o maior consumidor mundial de vinhos e estão cada vez mais atentos ao mercado nacional De janeiro a novembro de 2024 foram exportados para o mundo inteiro 899 milhões de euros de vinho português Reportagem Especial Com a qualidade dos vinhos portugueses a aumentar o setor enfrenta uma das maiores crises dos últimos tempos destacam-se as práticas sustentáveis e a adaptação às novas realidades do mercado e das alterações climáticas Hugo Alcântara Carlos Nascimento “Foi um desespero, ficamos constrangidos e acho que os funcionários perceberam”, conta Thalyta, que relatou o episódio inusitado. A reação do grupo de amigos brasileiros tornou-se viral nas redes sociais. SIC Notícias O Barca Velha 2015 foi apresentado, com elevadas expectativas, no Paço Ducal de Vila Viçosa. "Não é um vinho perfeito, mas está muito próximo da perfeição", diz Luís Sottomayor, coordenador de enologia da Casa Ferreirinha. Lúcia Gonçalves Joaquim Gomes Francisco Carvalho Saúde e Bem-estar Papa Francisco Primeira Liga Rita de Sousa Rita Rogado João Tiago Luís Silva Mariana Guerreiro Energia Miguel Prado Religião Christiana Martins BLITZ Paulo André Cecílio João Luís Amorim Rita Carmo Internacional Agência Lusa Legislativas 2025 Rita Dinis No âmbito da iniciativa “Ao Encontro das Associações” o Presidente da Câmara Municipal Vítor Costa conjuntamente com o Vereador Paulo Vasques e a Vereadora Dália Vieira reuniu-se com as instituições sem fins lucrativos da Freguesia de Aveleda Vítor Costa deu início à sessão reconhecendo o meritório trabalho desenvolvido pelo movimento associativo e instituições sem fins lucrativos de Aveleda em diversas áreas de atividade informando os presentes que a Câmara Municipal para além do apoio financeiro e colaboração logística para a atividade corrente destas estará sempre disponível para corresponder a necessidades específicas uma sessão de enorme importância na qual foram transmitidos ao Presidente de Câmara os projetos os anseios e expetativas das várias instituições que puderam encontrar nas palavras de Vítor Costa uma enorme disponibilidade e atitude de proximidade do executivo municipal e corpo técnico do Município para o desenvolvimento de um trabalho conjunto na definição das melhores soluções para as aspirações nas diversas áreas de atuação Para além dos elementos do executivo municipal também marcaram presença na sessão o Presidente da Junta de Freguesia Armando Silva o Secretário Américo Oliveira o Tesoureiro Fernando Ramos e representantes das seguintes associações e movimentos: Associação de Pais da Escola EB1/JI de Aveleda Associação Recreativa e Cultural de Aveleda CIFA - Centro de Investigação de Fenómenos Aeroespaciais Conferência Vicentina de Santa Eulália de Aveleda Fábrica da Igreja Paroquial Santa Eulália de Aveleda O engenheiro que esteve à frente dos destinos da Quinta da Aveleda desde o final dos anos 60 foi figura incontornável no desenvolvimento e afirmação além-fronteiras da região dos Vinhos Verdes António Alves Machado Guedes, à frente dos destinos da Quinta da Aveleda desde o final dos anos 60 o patriarca da empresa com um legado de 150 anos “foi uma figura incontornável do progresso e do crescimento da região dos Vinhos Verdes e da sua expressão em todo o mundo” escreve a direcção da Comissão de Viticultura da região (CVRVV) numa nota de pesar enviada esta tarde às redacções que António Guedes integrou a Quinta da Aveleda assumindo na altura o cargo de director técnico “Viajou pela Argentina, Chile, África do Sul, Califórnia e vários países europeus, nos quais se apercebeu da urgência em transformar os métodos utilizados na viticultura e na necessidade de adaptar a Região dos Vinhos Verdes a novas abordagens e procedimentos”, pode ler-se na nota de pesar assinada por Dora Simões adaptou as vinhas da Aveleda à mecanização e criou novas plantações em Meinedo e Mondim de Basto A Aveleda passou então a trabalhar 170 hectares de vinha “Uma transformação que serviu de exemplo e de motivação a muitos viticultores elevando a produção de Vinho Verde a um patamar de excelência e de competitividade” Foi administrador da Quinta da Aveleda durante vários anos — primeiro com o seu irmão Roberto — e conduziu a empresa ao lugar de destaque que hoje ocupa passou o testemunho da liderança à quinta geração da família em concreto aos primos António Azevedo Guedes e Martim Guedes (na foto que souberam dar continuidade ao seu trabalho e continuaram a registar “recordes de produção e de exportação que orgulham a região e o país” Notícias Leitura: 0 min Jovem de 20 anos que morreu em acidente na A4 era de Lousada César Gabriel Faria Martins perdeu a vida na noite deste domingo na sequência de uma colisão rodoviária entre dois veículos ligeiros e um motociclo O jovem de 20 anos residia na Travessa do Jogo foram acionados os Bombeiros Voluntários de Paredes bem como a Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) do Vale do Sousa o jovem ainda foi considerado ferido grave https://averdade.com/paredes-jovem-perde-a-vida-em-acidente-na-a4/#google_vignette quer provar que os brancos feitos na região entre os rios Douro e Minho podem ser também excepcionais a Aveleda adquiriu novas parcelas de terras para produção própria Eles são responsáveis pela marca de vinho verde português mais vendido no Brasil Mas está na outra parcela do total enviado anualmente ao país as maiores perspectivas da Aveleda ampliar e qualificar o mercado por aqui Essa pequena e quase desconhecida fatia do portfólio, formada por vinhos de alta gama que fogem do padrão dos vinhos verdes que fez fama à vinícola deverá não só crescer no volume de rótulos quanto em qualidade nos próximos três meses Com foco em um público mais exigente e de maior poder aquisitivo a expectativa é passar dos 7% em volume de vendas de exemplares de alta gama no Brasil para 9% até 2025 o faturamento dessa categoria no país que hoje está em 11% passará a 14% do total “Agora que já explicamos ao consumidor o que é o vinho verde típico podemos avançar para os vinhos brancos de castas, de parcelas e outros ainda mais complexos. É importante nos desenvolvermos passo a passo”, afirma ao NeoFeed Gustavo Monteiro Por vinhos verdes típicos entenda-se os produzidos na região portuguesa demarcada como tal em 1908 e são feitos a partir do blend de uvas (especialmente a trajadura com maior teor alcoólico e capacidade de envelhecimento (até mesmo em barricas de carvalho) são elaborados principalmente como monovarietais das castas alvarinho e loureiro “A alvarinho é a estrela do vinho verde de alta gama A região merece mais atenção do que recebe ainda hoje” vice-presidente da Associação Brasileira de Sommeliers (ABS-SP) destacando as marcas ícones do segmento nesta categoria aos três vinhos de alta gama da linha Aveleda já vendidos no Brasil pela Interfood – feitos com as castas loureiro e alvarinho se unirão o Alvarinho Solos de Xisto (R$ 190) Alvarinho Parcela do Roseiral (R$ 350) e Loureiro Parcela do Convento (R$ 350) chega o vinho comemorativo Manoel Pedro Guedes lançado em 2019 em homenagem ao fundador da empresa de 150 anos “feito apenas com as melhores uvas loureiro e alvarinho das melhores parcelas da Quinta da Aveleda” e que sairá apenas nas melhores safras Das 1.500 garrafas expedidas na primeira edição no máximo 20 deverão chegar ao Brasil por R$ 1.850 “São grandes vinhos brancos feitos na região do vinho verde que o consumidor ainda não conhece É preciso um trabalho grande de divulgação para mostrar que um não substitui o outro” o projeto de expansão da vinícola no segmento premium teve início na própria zona do vinho verde com a compra de novas terras para produção própria onde à aquisição da Quinta Vale do Sabor em 2016 se seguiu a da premiada Quinta Vale Dona Maria No total são 80 hectares na região vinícola mais famosa de Portugal mas que não respondem por 5% da produção total do grupo Aveleda apesar de ser a grande aposta no Brasil por se tratar de uma marca já bem estabelecida “Foi todo um novo segmento que nasceu porque há maior interesse por vinhos de alta gama em todo o mundo” que agora tem como metas não só um ambicioso objetivo comercial como a consolidação do grupo no topo da pirâmide “Queremos ter todos os estilos de vinhos de Portugal” que é membro da quinta geração da família à frente da Aveleda a empresa também comprou propriedades no Algarve (Villa Alvor) e na Bairrada (Quinta d’Aguieira) as produções ainda não respondem a 1,5% do volume total Dos 22 rótulos existentes no portfólio do grupo em 2013 Segmento que responde por 10% do faturamento total da empresa a empresa apresentou faturamento recorde de 46 milhões de euros A perspectiva é chegar a 53 milhões de euros em 2025 com 7% disso referente aos vinhos de alta gama Em 10 anos as vendas globais aumentaram 80% mas não necessariamente na linha de alta gama “porque são parcelas muito pequenas” principalmente se comparadas a um Casal Garcia Verde que sozinho vende 15 milhões de garrafas ao ano “O que quero é que a empresa cresça como um todo Se conseguir conciliar esse lado tradicional e familiar com inovação dinamismo e crescimento de olho no que o consumidor deseja estamos bem” Atualmente, 70% da produção do grupo é exportada – com expectativa de que passe a 75% até 2030. Desde 2019 o Brasil ocupa o segundo lugar no ranking, antecedido apenas pelos Estados Unidos “O Brasil tem 80 milhões de consumidores de vinho que falam português, então temos um potencial muito grande aqui. Acho mesmo que vocês vão passar os EUA ainda mais com o crescente interesse pelo vinho branco” O quarto maior fundo de pensão do País triplicou o patrimônio do seu plano família disputando cada vez mais espaço no mercado aberto conta quais são as oportunidades e desafios da entidade revela como a IA foi decisiva para escalar a rede social — e explica por que o segredo da inovação está menos na tecnologia e mais na clareza sobre o problema a ser resolvido ambientes seguros e como engajar equipes em um cenário em que a estabilidade não é mais sinônimo de lealdade há poucas oportunidades no país comandado por Milei A plataforma de marketplace de produtos de segunda mão começou uma fase de expansão que vai além do digital O CEO Tiê Lima explica os motivos no Números Falam Estádio do Rio Ave Futebol ClubeRua Dom Sancho I4480-876 Vila do CondeTelefone Geral252 640 590Rio Ave Store EstádioMorada:Rua D.Sancho I – Estádio do Rio Ave Futebol ClubeHorário:9h30 às 12h30 e das 15h às 19h (terça feira a sexta feira)10h à 13h e das 15h às 18h30 (sábado) Os seus dados pessoais serão utilizados para dar suporte à sua experiência em todo o site e para outros fins descritos na nossa política de privacidade Página Inicial / Destaque / Aveleda recebeu Rio Ave FC de braços abertos Entusiasmo e animação na recepção das crianças da Escola Básica de Aveleda aos jogadores do Rio Ave FC Em mais uma visita do Clube às instituições de ensino do concelho de Vila do Conde no âmbito da campanha ‘Tubas vai à Escola’ os jogadores Hélder Sá e Lucas Flores foram os embaixadores da coragem vilacondense na deslocação até à freguesia de Aveleda presidente da Junta de Freguesia de Aveleda pelo diretor Filipe Santos e pelo coordenador das Escolinhas ‘Tubas’ Todos muito bem acolhidos pelas cerca de 60 crianças que ansiavam ver os jogadores e a mascote do Clube da importância do percurso escolar e da prática de exercício físico Os mais pequenos saciaram a curiosidade numa ronda de questões aos jogadores e houve tempo para os tradicionais autógrafos e fotografias Saímos de Aveleda com o coração cheio e com a certeza de que o futuro do Rio Ave FC está assegurado © 2023 Rio Ave Futebol Clube Desenvolvido por brandit Livro de Reclamações | Termos de Utilização | Política de Privacidade e protecção de dados O podcast No País dos Arquitectos é um dos parceiros da Rede PÚBLICO O podcast No País dos Arquitectos está de regresso com uma terceira temporada. No 30.º episódio, Sara Nunes, da produtora de filmes de arquitectura Building Pictures conversa com o arquitecto Diogo Aguiar sobre a Quinta da Aveleda e a relação entre a arquitectura e o mundo dos vinhos Assim que se abre o portão da quinta da família Guedes viaja-se para outro espaço e para outro tempo mas também autenticidade e pragmatismo não fosse esta afinal uma das principais produtoras de vinho verde no país A Quinta da Aveleda goza de um património edificado invulgar onde para além da área de produção vinícola destacam-se os seus “belíssimos jardins do século XIX” que ostentam uma paisagem repleta de romantismo A busca por um espaço de enoturismo levou à reabilitação/reconversão do Edifício da Eira o arquitecto Diogo Aguiar sublinha a simbiose entre o vinho e a arquitectura um bom edifício tem de saber envelhecer” Na tentativa de criar uma estrutura que resistisse ao teste do tempo Diogo Aguiar procurou nesta intervenção conjugar dois pontos: ler e respeitar o passado sem o procurar mimetizar; e intervir no edifício Através da “narrativa arquitectónica” do Diogo Aguiar Studio o edifício passou a ser um espaço inteiramente dedicado ao enoturismo servindo também de edifício-museu que conta a história da família e dos seus vinhos: “Estamos a falar de um produto natural e referimo-nos a algo que pretende passar determinados valores um daqueles que é mais importante transmitir é a autenticidade” Esta reconversão acaba por reflectir esse mesmo sentimento da marca Quinta da Aveleda e o edifício organiza-se numa sucessão de espaços em contínuo feita em três actos: “Esses espaços – loja vinoteca e sala de prova de vinhos – acabam por ocupar de forma fluida um mesmo interior que é compartimentado não por divisórias mas por sensações ou atmosferas que procurámos criar” encontra-se a sala de degustação complementada pela copa; no volume central está a vinoteca e a mezanino; na restante ala lateral A vinoteca é o espaço de transição e pede ao transeunte que atrase o seu passo com vagar e contemplação Já no piso inferior do Edifício da Eira está a Adega Velha que o arquitecto decidiu manter intacta: “Eu diria que a Adega Velha é um pequeno tesouro na Quinta da Aveleda (...) Trata-se de um espaço altamente imersivo onde também o olfacto é despertado” Esta Adega deu nome à Aguardente Velha e repousa em cascos de carvalho não foi possível manter as asnas originais do edifício: as asnas em tesoura que já não se encontravam no ideal estado de conservação; e as asnas das alas laterais que tinham sido adulteradas para tijolo armado recuperou-se o desenho das asnas de madeira e adaptou-se esse mesmo desenho com um discreto alteamento da cobertura: “Isso é feito de forma muito discreta O antes e o depois do edifício não permitem que tal seja percepcionado porque neste gesto nós fizemo-lo à maneira antiga quem não conhecer o edifício que estava aqui antes não suspeita que aquele não era o desenho original do edifício” o edifício vive da nostalgia de outrora e estabelece um “diálogo a dois tempos” E é também a dois tempos que acontece a prática arquitectónica do Diogo Aguiar Studio Oscilando entre a ‘arquitectura efémera’ e a ‘arquitectura perene’ – que é aquela que é mais comummente conhecida pelo público através da “construção dos edifícios” – o arquitecto reconhece que a intervenção na Quinta da Aveleda foi influenciada por essa ‘arquitectura temporária’ que goza de bastante liberdade e autonomia fazem questão de manter as duas práticas porque acreditam “que ambas se contaminam” e consideram que “toda a arquitectura deve ser capaz de criar ambientes imersivos e sensoriais” Conscientes de que um ambiente pode alterar um estado de espírito não é por acaso que a organização dos espaços do Edifício da Eira é feita por contrastes e antíteses: “Há um espaço que tem um pé-direito que depois baixa; há um espaço que é claro (sala de prova de vinhos) e quando percorremos o edifício chegamos a um espaço que é escuro (vinoteca)” está também a poética da Quinta da Aveleda com os seus jardins românticos e o processo industrializado da vinificação não é necessário “esconder a parte da produção tal como ela é” pois há cada vez mais pessoas interessadas em perceber estes processos Claro que neste “ecossistema” existem partes “mais romantizadas” e outras que são de “natureza pragmática” e o arquitecto acredita que a experiência da visita fica também “mais rica” para quem “souber ler e souber apreender estes universos que desde esta intervenção ao Edifício da Eira o Diogo Aguiar Studio tem feito um conjunto de outros trabalhos com a Quinta da Aveleda nomeadamente a renovação de alguns escritórios e um master plan “que prevê o desenvolvimento da quinta ao longo dos anos na sua expansão também agro-industrial” Estão também envolvidos noutros dois projectos de enoturismo da marca Aveleda como é o caso da Quinta Vale Dona Maria No País dos Arquitectos é um dos podcasts da Rede PÚBLICO. Produzido pela Building Pictures criada com a missão de aproximar as pessoas da arquitectura é um território onde as conversas de arquitectura são uma oportunidade para conhecer os arquitectos os projectos e as histórias por detrás da arquitectura portuguesa de referência Os podcasts do PÚBLICO dão-te 10% de desconto numa nova assinatura do teu jornal. Introduz o código promocional POD10 em publico.pt/assinaturas e usufrui das vantagens de ter o PÚBLICO no ouvido O código é válido para novas assinaturas ou assinaturas expiradas há mais de 90 dias Segue o podcast No País dos Arquitectos no Spotify, na Apple Podcasts ou em outras aplicações para podcast Conhece os podcasts da Rede PÚBLICO em publico.pt/podcasts Se gostas de ouvir podcasts, subscreve gratuitamente a newsletter Subscrito com novidades e recomendações para trazer nos ouvidos Diogo Campilho vai assumir o cargo de diretor de Enologia da Aveleda O novo responsável terá a responsabilidade de supervisionar a equipa de Enologia que se distribui por quatro regiões vitivinícolas de Portugal Diogo Campilho é licenciado em Enologia pela Universidade de Trás-Os-Montes e Alto Douro e tem uma pós-graduação Gestão pela Nova School of Economics O responsável possui 20 anos de experiência no setor dos vinhos na região do Hunter Valley antes de ingressar o projeto familiar da Quinta da Lagoalva cresceu e desenvolveu as suas competências profissionais A Aveleda foi fundada em 1870 por Manoel Pedro Guedes na Quinta da Aveleda Hoje é o maior produtor e exportador de Vinho Verde em Portugal a reforçar portefólio para todos os segmentos a investir em inovação e a piscar o olho a novos mercados externos muito mais que Casal Garcia e muito mais que um player local É verdade que continua a ser o maior produtor de vinho verde e que Casal Garcia ainda pesa 67% mas desde 2014 que o Grupo Aveleda avançou com um forte plano de expansão e aquisições a seis anos e de 28 para 40 milhões de euros de facturação não vacila em relação à estratégia e perspectivas de resultados Confirma que quer «uma oferta completa de vinho português nos segmentos médio mas que não tem nos planos continuar a ir às compras Para ler o artigo na íntegra consulte a edição de Setembro de 2022 da revista Marketeer Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login Caso não esteja registado no site do Negócios, efectue o seu registo gratuito O dia económico e financeiro com destaque ao fecho da Bolsa presidente da Câmara Municipal de Braga um dos projectos vencedores do Orçamento Participativo (OP) de 2015 passará a acolher convívios de residentes locais e forasteiros servindo de forma particular os utentes do lar do Centro Social de Aveleda “A concretização deste espaço é o resultado do esforço colectivo de toda a comunidade de Aveleda uma vez que que se trata de um dos projectos mais votados do Orçamento Participativo de 2015” enaltecendo a adesão da sociedade nos Orçamentos Participativos ajudando o Município a ajustar as suas opções de investimento aos anseios da população A verba resultante do OP cifra-se nos 85 mil euros que foram determinantes para que este equipamento se tornasse realidade “Este espaço vem preencher uma lacuna da freguesia e vai permitir passar momentos de lazer em família ao mesmo tempo que valoriza o território dotando-o de novas infra-estruturas que visam aumentar a qualidade de vida dos Cidadãos” esta é “mais uma prova do sucesso do Orçamento Participativo e da sua capacidade de envolver activamente os membros da comunidade em torno de um objectivo comum Trata-se de uma excelente ferramenta para dotar a sociedade civil de autonomia e de meios financeiros para concretizar projectos que realmente respondem às suas necessidades” o presidente da União de Freguesias de Celeirós enalteceu a iniciativa lançada pelo Município de Braga de “dar voz aos anseios das populações através do Orçamento Participativo” e agradeceu todo o “empenho e dedicação de toda a comunidade de Aveleda para que este projecto fosse uma realidade” © Município de Braga - Todos os direitos reservados Após a renovação do seu portfólio de vinhos brancos que incluem dois Alvarinhos de solos distintos e um par de parcelas selecionadas que pretendem demonstrar a qualidade das castas Alvarinho e Loureiro o que permitiu repor os níveis hídricos no solo O aumento da temperatura em fevereiro fez com que o abrolhamento fosse mais precoce do que o normal o que permitiu estender a maturação no tempo Já foi possível contar com uvas de novas vinhas Produzido a partir de castas autóctones (Arinto o Aveleda Fonte Branco “é a expressão original da região dos vinhos verdes A vindima noturna garante a frescura das uvas e a manutenção das suas propriedades aromáticas A fermentação alcoólica é feita a temperaturas controladas durante o qual se mantêm as borras em suspensão permitindo extrair o máximo de aromas da casta” A gama Aveleda Castas conta com três referências As uvas que dão origem a estes vinhos são vindimadas durante a noite para garantir a frescura e a manutenção das suas propriedades aromáticas sujeitas a prensagem suave a baixa pressão Produzido a partir da casta mais expressiva da região dos vinhos verdes este monovarietal destaca-se pela estrutura e densidade evidentes resultado de um modelo de viticultura que permite maior concentração de aromas e açúcares nas uvas este vinho revela tons amarelo limão e uma auréola cristalina Aveleda Loureiro revela todo o seu esplendor aromático Um vinho frutado e harmonioso com notas suaves a toranja e a flores brancas Este vinho é a expressão máxima da paixão da família Guedes pelo vinho e o blend mais icónico da região a prensagem suave e a fermentação em cubas de inox ajudam a preservar os aromas e sabores mais característicos das duas castas Os tons amarelo limão e a auréola cristalina fazem do Aveleda Loureiro & Alvarinho um vinho definido pela sua harmonia: “os aromas exuberantes a flores brancas e citrinos do Loureiro misturam-se na perfeição com a suavidade aveludada e corpo do Alvarinho que é o casamento perfeito entre estas duas castas“ com uvas Alvarinho provenientes de dois terroirs distintos na Região dos Vinhos Verdes conferindo uma personalidade única à casta permitindo dar estrutura ao vinho e extrair o máximo de aromas da casta De cor amarelo limão pálido com laivos dourados o Aveleda Alvarinho 2020 possui aromas discretos de toranja “Em boca é surpreendentemente estruturado e aveludado revelando notas mais intensas a casca de laranja e flor de laranjeira” A gama Special Series abre com um convite para descobrir a riqueza geológica da Região dos Vinhos Verdes Numa região onde o granito cobre 90% da superfície esta gama explora também as raras variedades de xisto existentes e como os diferentes solos se refletem nos vinhos O xisto é uma rocha sedimentar criada pelo aumento de pressão nos sedimentos Esta rocha é mais fácil de partir e de quebrar pelo que a superfície radicular da planta consegue ser mais profunda a capacidade de retenção de água é maior neste tipo de solo dando origem a vinhos com mais volume de boca O aroma do Aveleda Solos de Xisto Alvarinho  muito elegante aveludado e equilibrado por uma boa acidez O granito é um solo naturalmente pobre (rocha ígnea) o seu índice de retenção de água é muito baixo e os solos ácidos (com pH baixo) causam muitas dificuldades à vinha O Aveleda Solos de Granito Alvarinho apresenta “aroma exuberante com notas cítricas e tropicais em evidência Notas de toranja e frutos tropicais com muita frescura e mineralidade Na boca é fresco e com uma acidez vibrante As notas minerais são evidentes neste vinho a Aveleda apresenta dois vinhos muito distintos se escolhe a melhor ou as melhores parcelas de todas as quintas da Aveleda na região as parcelas selecionadas foram a Parcela do Convento e a Parcela do Roseiral O Aveleda Parcela do Convento Loureiro é um monovarietal da casta Loureiro cujos cachos foram apanhados e selecionados manualmente para que apenas os melhores integrassem este vinho A vinificação é realizada 100% em cubas de inox onde repousa durante nove meses com bâttonage semanal Posteriormente decorre um estágio de cerca de nove meses em garrafa Este vinho possui aromas muito exuberantes e expressivos a flores brancas esta a Parcela do Roseiral encontra-se dentro dos limites da Quinta da Aveleda e pode ser visitada as uvas são colhidas e selecionadas manualmente inclui 70% fermentação e estágio em inox e 30% fermentação e estágio em barricas de carvalho francês por nove meses o vinho estagia mais nove meses em garrafa com notas de fruto de polpa branca e fruta tropical e nuances de madeira a sobressair com a agitação os aromas a fruta tropical são mais evidentes (manga e abacaxi) juntamente com aromas mais específicos de madressilva e toranja madura A Aveleda apresenta ainda o Manoel Pedro Guedes um vinho produzido a partir de um somatório de pequenos detalhes aplicados em toda a cadeia de produção “Começamos pela produção de uva das melhores parcelas as quais são criteriosamente selecionadas e escolhidas A vindima manual em caixas de 15 quilogramas extraímos o mosto com uma prensagem de uva inteira muito suave“ A fermentação decorre parte em barricas r outra parte em cuba apenas uma pequena parte do vinho é aproveitada volta-se a selecionar e escolher apenas as melhores barricas ou cubas para utilizar no lote final A vindima na Região dos Vinhos Verdes já decorre desde meados de agosto Na Aveleda iniciou precisamente no dia 16 e prevê-se que apenas terminará no início de outubro Grande Consumo © 2025 | Todos os direitos reservados Request URL: https://grandeconsumo.com/aveleda-celebra-epoca-das-vindimas-com-novas-colheitas/ um dos maiores produtores e exportadores de vinhos em Portugal estreia-se na região vitícola de Lisboa com o lançamento de uma nova marca de vinhos resultado de três anos de investigação e desenvolvimento Com ênfase na oferta de vinhos tintos e brancos (não verdes) reforçar o seu portfólio num segmento de elevada relevância em termos de volume de mercado e entrar numa nova região com elevada notoriedade e atratividade em termos internacionais a produção de vinho em Lisboa tenha aumentado em três vezes e tornando Lisboa numa região de referência no contexto dos vinhos portugueses “a marca mandriola de Lisboa é uma aposta estratégica da Aveleda nos vinhos de Lisboa uma região em franco crescimento e com uma presença muito importante na exportação esta região soube encontrar um perfil de vinho moderno e que vai ao encontro do que os consumidores procuram em todo o mundo o nosso estudo demonstrou ser esta a região em que queremos investir O mandriola de Lisboa Tinto 2020 é produzido a partir das castas Syrah Alicante Bouschet e Touriga Nacional e apresenta “uma cor vermelha intensa e um aroma com notas picantes e de fruta vermelha acidez equilibrada e taninos macios fazem do mandriola de Lisboa Tinto 2020 um vinho elegante com um final longo e persistente“ Já o mandriola de Lisboa Branco 2021 é produzido a partir das castas Fernão Pires e Moscatel e apresenta “uma cor citrina de aspeto cristalino e um aroma com notas frutadas e tropicais o mandriola de Lisboa Branco 2021 apresenta um final de boca equilibrado e refrescante“ Estes vinhos expressam a tipicidade dos vinhos produzidos na região vitícola de Lisboa cuja grande amplitude térmica e ventos suaves permitem preservar nos vinhos frescura e mineralidade é uma região com uma ampla diversidade de castas frescos e frutados com um estilo moderno“ os vinhos mandriola de Lisboa apresentam um PVP recomendado de 5,99 euros podendo também ser encontrados em restaurantes selecionados da zona da Grande Lisboa Request URL: https://grandeconsumo.com/aveleda-lanca-nova-marca-de-vinhos-mandriola-de-lisboa/ Com o principal objetivo de potenciar o património algarvio a Aveleda aumentou a oferta de vinhos do Algarve lançando um vinho feito exclusivamente da casta Negra Mole e que vem completar a gama de vinhos Villa Alvor A segunda casta portuguesa mais antiga faz agora parte do portfólio de Villa Alvor Apesar de ser mais conhecida para a produção de vinho da Madeira esta casta é autóctone do Algarve e tem características peculiares Além de ser a única em Portugal que pode amadurecer em registo de uva branca ou uva tinta estes vinhos assemelham-se ao estilo de Borgonha o Villa Alvor Singular Negra Mole revela notas de morangos e frutas do bosque muito bem equilibradas É o melhor acompanhamento para carpaccio de atum e pratos de polvo O restante portfólio da marca inicia-se com três vinhos de entrada: branco cujos blends são elaborados com as melhores castas plantadas no Algarve estes vinhos revelam a presença da influência mediterrânica com os solos calcários O Villa Alvor Branco 2019 é composto pelas castas Arinto Antão Vaz e Verdelho da Madeira e harmoniza muito bem com pratos tipicamente algarvios O Villa Alvor Rosé 2019 é vinificado a partir das uvas Syrah Aragonês e Trincadeira e combina especialmente bem com pratos de marisco e um pouco apimentados O último vinho desta gama é o Villa Alvor Tinto 2019 que é um pouco mais complexo que os outros dois pois é feito a partir das castas Touriga Nacional acompanha bem com carnes grelhadas e gastronomia italiana O segundo segmento da marca é composto por uma gama de vinhos Singular que são monocasta e revelam a expressão máxima do terroir algarvio O Villa Alvor Singular Sauvignon Blanc 2019 é feito a partir de uma seleção das melhores uvas desta casta este vinho é o par para pratos de comida asiática e caldeiradas ou massadas de peixe O Rosé é o Villa Albor Singular Moscatel Galego-Roxo 2019 a vinificação a baixas temperaturas permite que este vinho revela aromas de bagas vermelhas e notas minerais que acompanham bem gratinados de legumes Além do Villa Alvor Singular Negra Mole 2019 a marca tem também outra oferta de vinho tinto monocasta após estágio em barricas de carvalho francês com notas aromáticas de cereja e ameixa preta e ainda alguma pimenta preta e tabaco que são a melhor harmonização para pratos de cabidela de galo e assados de caça O vinho mais especial da marca Villa Alvor é o Domus Branco 2019 uma vez que as castas selecionadas podem ser alteradas todos os anos É feita uma seleção das melhores uvas brancas da quinta que foram o Verdelho da Madeira e Sauvignon Blanc Estagia em garrafa o que lhe confere notas de pêssego e pera verde fundidas com notas especiadas de pimenta flor de sabugueiro e toques frescos de maracujá Villa Alvor é o mais recente investimento da Aveleda na região do Algarve A adega de Villa Alvor localiza-se em Alvor Tem a particularidade de se encontrar protegida dos ventos frios do norte pela Serra de Monchique e um enorme anfiteatro até ao mar perfeito para as uvas amadurecerem e criarem vinhos ricos em aromas intensos e sabores mediterrânicos Request URL: https://grandeconsumo.com/aveleda-lanca-monocasta-negra-mole/