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Numa visita integrada na Rede de Escolas para a Educação Intercultural
o secretário de Estado Adjunto da Presidência
O governante fez-se acompanhar pelo director do Agrupamento de Escolas de Aver-o-Mar
o Vice-presidente e vereador da Educação da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim
pelo delegado Regional de Educação Norte
A primeira sala visitada foi aquela que acolhe os alunos que ao chegarem à escola
têm uma primeira abordagem para a integração pela assistente social
que dá apoio aos alunos e às famílias
não só interagiu com alunos de várias nacionalidades
mas que estão perfeitamente integrados na comunidade escolar
como pode conhecer de perto algumas valências como a sala onde está instalado o clube de robótica ou perceber o trabalho realizado e já premiado na integração de alunos imigrantes
que visa promover a integração de alunos nacionais de países terceiros e respectivas famílias
“Aqui estamos na presença de uma verdadeira comunidade escolar”
sublinhou o Secretário de Estado reconhecendo que é um trabalho que abrange “forças de segurança
Temos tudo o que deve ser a rede numa comunidade
Se nós dizemos sempre que a escola é o princípio do tudo
na verdade só o será no seu todo se tudo isto estiver ligado”
estamos perante um grande desafio na coesão social e não teve dúvidas em sublinhar a importância de “replicar o bom exemplo da Escola EB 2/3 de Aver-o-Mar a nível nacional para ganharmos a batalha da integração
sendo certo que a integração tem que ir buscar os exemplos da multiculturalidade sem nunca abolir a nossa”
de forma a tirarmos “a maior vantagem possível daquilo que é acolher culturas diferentes”
Para o Secretário de Estado Adjunto da Presidência é preciso perceber que “só crescemos como sociedade na multiculturalidade se não anularmos aquilo que são os nossos valores e enriquecermos a nossa cultura com a cultura do outro”
Rui Armindo Freitas elogiou o trabalho de integração e igualdade feito na Escola EB 2/3 de Aver-o-Mar
“a comunidade escolar não é comunidade escolar em todos os sítios
Este é um trabalho que abrange “forças de segurança
Luís Diamantino elogiou a direcção pelo excelente trabalho feito em parceria com a comunidade escolar que resulta na inclusão da comunidade migrante no concelho
“é importante que os políticos venham ao terreno e sintam o que tão bem se faz no Portugal real
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Na vila de Aver-o-mar ainda há pescadores de adubo
sargaceiros a aproveitar o que o mar não quer
com as palavras de Luísa Dacosta por companhia
Não estou longe de casa. Venho pela “maresia e p’lo sargaço dos dias”, como no título de um dos livros de Luísa Dacosta (1927-2015)
no regaço de um horizonte sem peias
Venho à procura de homens e mulheres que bem podiam habitar os livros que ela escreveu
ainda há quem insista em “pescar adubo”
até aos campos meia dúzia de quilómetros para norte
Em boa parte desses campos brotaram prédios que
Multiplicaram-se os apartamentos com vistas para o mar – outra forma de cumprir o nome da vila
nesta paisagem urbana difícil de ler
num puzzle de mil peças em minifúndio
uma das mais importantes áreas de produção de hortícolas do país; preservam-se alguns campos de masseira
foram alimentados com as algas que o mar rechaça
para nunca esquecer o linguajar dos meus antepassados
Peço-lhes emprestado um pouco da tarde
tiro-as do convívio entre amigas em que agora
faço dos seus olhos uma gambiarra a romper a bruma
e das suas histórias um cortiço
jangada de ar frágil de que ainda se lembram Maria Pires Novo e o marido
a Clemência Silva e até a Florinda Miranda
nada dada a estas vidas da gente mais modesta
aparentando uma saudade que não têm
ouço-as dizer daquela vida na praia e nas penedias onde também iam às lapas
diria que Sameiro Viana lera nas crónicas de Aver-o-Mar
livro publicado em 1980 pela “poeta do moinho”
aquele episódio de quando o pai a deixou
e desde esse dia em que se temeu levada pelo retchio das águas cruzadas
nunca mais se afoitou para lá da língua da maré
recordo a minha tia-avó Adelaide do Abel
chegou a enterrar até ao pescoço um dos seus bebés
de modo a poder atirar-se às vagas sem medo de o ver gatinhar para a morte
Tudo pelo argaço que os de Aver-o-Mar ou de Aguçadoura
vindos deste lado da Póvoa onde estou
iam às Caxinas comprar nas carrocinhas.Nenhuma das minhas interlocutoras foi tão radical
Não sei se alguma delas dormiu nos braços de Luísa Dacosta
que se afeiçoou às mães destas mulheres
“gastas a ter de parir para calar bocas famintas”
Mas sei que qualquer uma delas poderia ter sido a Elisa
que ensinou a escritora “a distinguir o sargaço gordo que serve para estercar as terras” – o rabeiro
como aqui chamam à Laminaria hyperborea – “do botelho e da francelha”
Procurados para farmacologia e cosmética
Maria Pires Novo recorda-se de um dia a mãe ter deitado a mão a uma grande “rima de francelha”
Dinheiro com que livrou um dos filhos de ter de cumprir o serviço militar longe de casa
o mar continua a arrojar tudo isso à praia
vão à beirada da água buscar o argaço e espalham-no pelo areal onde a maré não chega
passando tardes de engaço na mão
e uma ou outra alvéola ali atraída pelos insectos
do que antes era trabalho de dezenas de pessoas e vários animais
compondo um cenário pontuado pelos cadouços de algas já secas
Nesta paisagem ora dourada pelo sol poente
ora esmaecida pela névoa cabem ainda meia dúzia de veraneantes e transeuntes curiosos
que dos passadiços que atravessam de Quião para Santo André
não sei se são passado estes gestos que repetem
ou se – e isso espero – há futuro para estas práticas ancestrais: que nos mantêm em conexão com os ciclos da natureza; que poupam o solo aos excessos dos agroquímicos; e que
dão outro sabor à batata e a tudo o que no campo lhes cresce.Sobre o futuro
Sei é que este cheiro a argaço ressequido conforta-me o espírito
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O fenómeno foi captado pelo sismógrafo instalado na Escola Básica de Aver-o-Mar
A imagem que acompanha esta notícia mostra o registo do evento captado por este equipamento
De acordo com a rede internacional ligada ao Raspberry Shake
o sismo foi assinalado com uma magnitude ligeiramente superior
Outros eventos sísmicos recentes também são visíveis no sistema
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O número de alunos estrangeiros a frequentar escolas portuguesas quase triplicou nos últimos cinco anos
O relatório sobre o Estado da Educação aponta várias falhas no acompanhamento e aprendizagem destes alunos
Kathleen Araújo
Rui Flórido
Francisco Carvalho
No Agrupamento de Escolas Aver o Mar
Uns fugiram da guerra e da instabilidade política
A maioria chegou sem dizer uma palavra em português
mas já falo bem e percebo tudo o que vocês dizem
Sinto-me bem porque sei que aqui estou segura”
“Tinha um bocado de vergonha porque não sabia o português muito bem"
O sistema educativo conta com mais de 143 mil estrangeiros que representam cerca de 11% do total de alunos. Embora haja um esforço para integrá-los, ainda há falta monitorização na aprendizagem, aponta o relatório sobre o Estado da Educação em Portugal
o Ministério da Educação implementou várias medidas
uma delas é a disciplina de Português Língua Não Materna
mas 75% dos alunos estrangeiros não tiveram acesso
As taxas de retenção e desistência de alunos estrangeiros ainda são elevadas e alertam para a necessidade de medidas de inclusão
Uma delas é o reforço do ensino português aos encarregados de educação estrangeiros
de forma a aproximar as famílias das escolas
Taina, Leticia, Yolanda e Imran são 4 dos 400 alunos estrangeiros do agrupamento de escolas Gil Vicente, em Lisboa. Uma realidade que tem vindo a aumentar e que traz desafios aos estudantes e aos professores.
Joana Vitória Teixeira
Luís Bernardino
Ana Rita Sena
As aplicações de tradução são fundamentais para estas crianças
SIC Notícias
Já são poucos os alunos que não frequentam a escola e são cada vez menos aqueles que reprovam, sublinha o relatório Estado da Educação 2023, que mostra que o maior problema ainda é no ensino secundário, onde um em cada dez alunos ainda fica para trás.
Lusa
Papa Francisco
Reportagem Especial
Saúde e Bem-estar
Rita de Sousa
Rita Rogado
João Tiago
Luís Silva
Mariana Guerreiro
Energia
Miguel Prado
Religião
Christiana Martins
BLITZ
Paulo André Cecílio
João Luís Amorim
Rita Carmo
Legislativas 2025
Rita Dinis
Internacional
Agência Lusa
Dois novos centros ocupacionais vocacionados para utentes da terceira idade
entraram em funcionamento na segunda-feira
com o objetivo de promover o “envelhecimento ativo”
As duas estruturas vêm complementar a oferta municipal já existente
através de outros dois centros ocupacionais a funcionarem na parte sul da cidade e na freguesia de Aver-o-Mar
“Esta iniciativa pretende que as pessoas continuem a ter projetos e qualidade de vida
promovendo um envelhecimento ativo através da prática de atividades de educação/formação
disse a vereadora com o pelouro da Coesão Social da Câmara da Póvoa de Varzim
A autarca sublinhou a importância de “manter as condições de vida das pessoas [mais idosos] para que se sintam física e mentalmente capazes de manter alguma autonomia e independência nas suas atividades de vida diárias”
“O município disponibiliza uma enfermeira para a realização de rastreios e uma psicóloga que presta atendimento aos idosos
além de técnicos que também estão disponíveis para colaborar em qualquer assunto que os utentes necessitem”
O Centro Ocupacional de Laúndos vai funcionar no edifício da Junta de Freguesia e conta já com cerca de 20 pessoas inscritas
enquanto a estrutura de Balazar vai funcionar no Centro Pastoral Paroquial de Santa Eulália
graças a um protocolo de comodato estabelecido entre o Câmara Municipal e a paróquia
filhos de pescadores-seareiros moravam em Abremar
como se o mar abrisse para oferecer do seu peixe
é que de todos os pontos da freguesia
Este é o retrato dos filhos da terra como Carlos Alberto Maçães Gondar que nasceu em 1967
em Aver-o-Mar e é presidente da Freguesia há quase 20 anos
sendo que nos últimos 11 anos assumiu a presidência da União de Freguesias Aver-o-Mar
como independente nas listas da UAAT – A Força da União
foi membro da Assembleia de Freguesia durante dois mandatos em parceria com José Rebelo na oposição
era então Manuel Figueiredo o Presidente da Junta
“Cheguei à presidência da Junta através de um desafio feito por quatro jovens
ajudávamos o padre Joaquim a angariar fundos para a construção do Centro Social e Paroquial de Aver-o-Mar
sempre com o objectivo de ajudar a custear as obras
Era um tempo em que a Freguesia estava muito parada e com o seu desenvolvimento consequentemente adiado
esses amigos lançaram-me o desafio de avançar com uma lista independente e
Como encontrou os serviços administrativos da Junta
uma fotocopiadora e rigorosamente mais nada
Acertámos as prioridades para organizar a Junta
de forma a começar a pôr em prática o nosso projecto
o que podíamos oferecer em serviços e infraestruturas necessárias para melhor servir a população
Recordo que a primeira obra foi dotar a rua José Moreira Amorim com passeio desde o Ciclo até Santo André
Quando andava a dar aulas de instrução de condução
fazia-me uma certa confusão ver os miúdos irem do Ciclo aqui de Aver-o-Mar para Aguçadoura
Negociámos com os proprietários dos campos agrícolas e num ano resolvi um assunto que todos diziam ser impossível”
Recuar duas décadas é encontrar uma freguesia a olhar o mar entre lixo e barracas: “Não foi fácil convencer as pessoas
a entrada de Aver-o-Mar pela rua do Farol era aquela paisagem de barracas
achava que íamo-nos meter em barulho
mas nós avançámos mesmo sem a ajuda das máquinas da Câmara
Com a minha equipa resolvemos começar a limpar aquele lixo todo com o nosso trator
Macedo Vieira percebeu que as pessoas aceitaram bem a limpeza daquela zona
arrumámos com as barracas e obrigámos os ratos a procurar outras moradas
A partir daí nunca mais nos faltou ajuda da Câmara”
As limpezas continuaram a mudar o cenário da freguesia
também com a ajuda da Câmara: “Outro lugar que estava cheio de sucata
começámos por limpar a Freguesia e não foi tarefa fácil
mas em Aver-o-Mar havia o hábito de pôr a roupa a secar em estendais montados nas areias da praia
Um bom exemplo encontrava-se num terreno junto ao moinho da escritora Luísa Dacosta
Também conseguimos convencer as pessoas a desistirem dos estendais e limpámos tudo
passámos a olhar para as outras prioridades com que nos tínhamos comprometido”
Centro de Saúde foi uma Conquista do Poder Local
às quartas-feiras tinha um médico numa lojinha
uma espécie de consultório que não servia a Freguesia
muito menos as pessoas com problemas de saúde
Tenho que reconhecer que recebi a ajuda preciosa do senhor Terroso que na altura estava à frente do PS Póvoa
fomos ao Ministério da Saúde a Lisboa reivindicar que queríamos um Centro de Saúde para Aver-o-Mar
mas disseram-nos que não era possível construir o Centro de Saúde porque o Ministério não tinha nenhum terreno em Aver-o-Mar
Durante a conversa colocou-se a possibilidade de arranjarmos nós o terreno”
Como conseguiu a aquisição do terreno
“A missão de um autarca é nunca desistir
Os pais do senhor Manuel do Monte tinham deixado uma casa que podia perfeitamente
ser sujeita a obras de adaptação e ser instalado o Centro de Saúde
no sentido de doarem a casa à Junta
A resposta foi – se é para construir o Centro de Saúde
Marcámos uma nova reunião que aconteceu na delegação de Saúde do Porto
Como disponibilizámos a casa e o terreno
a resposta foi positiva e avançámos com o projecto
O arranque da obra teve os entraves do costume e foi necessário pôr os pés ao caminho
que ocupava o cargo de Secretário de Estado Adjunto da Saúde e que se comprometeu a resolver o problema
mas as obras ainda não estavam concluídas e o Governo quis encerrar o Centro de Saúde em Aver-o-Mar
mobilizámos a população e fomos em autocarros para o Porto tentar reverter a situação
O Eng.º Aires Pereira acompanhou-nos nesse propósito e conseguimos que o Governo recuasse
A população esteve sempre comigo nesta e noutras lutas”
A Feira Semanal depois de ter ocupado espaços com poucas condições quer para o comerciante quer para o cliente
Para quando um espaço definitivo para a Feira
A Feira para além da sua desorganização não rendia nada para a freguesia e tivemos que criar normas de ocupação de espaço que passou a ser pago
Não foi fácil convencer os feirantes
mas tudo acabou por se organizar e hoje é uma boa fonte de receita para a freguesia
a Feira está instalada num terreno particular arrendado à freguesia por 2000 euros ao ano
o ideal seria instalar a Feira num terreno da freguesia
Com o conhecimento do Presidente da Câmara
para comprarmos a casa da Florinda Maçães
que está devoluta e como tem um terreno enorme
podíamos passar a Feira para aquele local”
E Carlos Maçães acrescenta: “Já não será comigo
mas os primeiros passos podem ser concretizados
A minha ideia passa por requalificar a moradia e fazer ali a Casa da Cultura de Aver-o-Mar
no rés-do-chão construir equipamentos sanitários e de escritório que serviriam para apoiar a Feira que continuaria no centro da freguesia
A diocese de Braga já autorizou o negócio
sendo que o padre Joaquim terá que arranjar dois avaliadores
A proposta da Junta de Freguesia foi de 350 mil euros - isso é público
ver a casa voltar a servir as pessoas de Aver-o-Mar
Ao mesmo tempo resolvíamos o problema da localização definitiva da Feira semanal
que serviria nos outros dias de parque de viaturas”
Que outras obras marcam os sucessivos mandatos à frente da Freguesia
“Destacaria os arranjos do Largo da Igreja
a construção e inauguração do Campo de Futebol
o parque de estacionamento junto à igreja e frente à praia
Mas tenho que reconhecer que tive sorte com as pessoas que escolhi
Houve sempre uma grande sinceridade entre nós e isso ajudou nos projectos que concretizámos”
Quando Deixámos de Ver o Mar Alguém se Pôs à Frente
“Pós 25 de Abril de 1974 a Freguesia sofreu as perturbações da especulação imobiliária
Na verdade gerou-se um certo caos: “Foi um facto
as empresas de construção civil visavam o lucro e construíam em altura
as pessoas faziam as cedências dos terrenos com as suas contrapartidas
A partir do momento em que a Câmara Municipal aprovou um PDM (Plano Director Municipal) chegou a organização necessária
Isso já foi feito nos mandatos do Dr
Macedo Vieira e depois com o Eng.º Aires Pereira
Há ruas em que a pessoa quase cumprimenta a outra do prédio em frente
Houve uma grande especulação imobiliária
muita gente enriqueceu à custa dos terrenos e casas de Aver-o-Mar”
Não é de hoje que Aver-o-Mar tem preocupações sociais: “Entre as prioridades estão sempre as pessoas
criámos um gabinete de Acção Social para apoiar a população
Tínhamos um grupo de jovens a trabalhar connosco que desempenhavam esse papel
consigo trazer para Aver-o-Mar o primeiro Gabinete de Apoio à Vítima que ainda hoje existe
Passámos também a ter apoio psicológico das pessoas que nos procuravam com o voluntariado das psicólogas
psicólogas a ajudar as crianças e os adultos
Temos um protocolo com a Universidade do Porto que permite às psicólogas escolherem vir para cá estagiar”
Aver-o-Mar é hoje uma Vila e as necessidades alargaram-se ao culto dos mortos
Como resolveu na altura a questão do terreno para o necessário alargamento
“As pessoas sempre se uniram quando foi necessário lutar
como foi o caso do alargamento do cemitério
Eu já andava há muito tempo a tentar negociar com a Câmara
que no entanto foi incutindo a responsabilidade da compra
já que o cemitério era da responsabilidade da Junta de Freguesia
mobilizei a população que encheu o salão Nobre da Câmara
Quando me dirigi à Assembleia disse que – se a Câmara fez um cemitério novo para a Póvoa com o dinheiro dos contribuintes
é justo que comprem o terreno para alargar o nosso cemitério
Macedo Vieira a reconsiderar e a Câmara comprou o terreno
Macedo Vieira chamou-me à Câmara
reconsiderou a posição e a questão ficou resolvida
O processo da compra foi todo liderado pela Câmara
o povo vai atrás e toda a gente ajudou
Numa manhã de sábado aquele muro enorme ergueu-se com a ajuda da população de Aver-o-Mar
Quando é preciso a população mobiliza-se e está connosco
para isso nós mesmos temos que dar o exemplo”
embora limitados vivem actualmente um certo desafogo
esta forma que o Presidente Aires Pereira encontrou
nós contratamos e a Câmara dá a verba
Só não desenvolve a sua freguesia quem não quer
a Câmara está sempre disponível para aceitar os projectos
mas não obriga ninguém a fazer
temos que ser nós a apresentar as nossas ideias e projectos
a Câmara sempre validou os nossos projectos e ajudou com a verba ou mesmo com material e maquinaria
Mais recentemente a Freguesia beneficiou de um parque de Estacionamento e novos arruamentos
mas que foram fruto de investimentos autárquicos: “Eu disse que a Câmara está para ajudar
é que temos que dizer o que queremos e insistir
Houve grandes alterações nos arruamentos e melhoramentos
A rua da Salvada tinha uma parte muito estreita
liguei ao proprietário que estava em França e recebi autorização para mandar um barraco abaixo
a ponte era muito estreitinha e a Junta de Freguesia fez a obra
Sempre tivemos mão-de-obra qualificada na Junta
As obras do interior do cemitério de Aver-o-Mar foram feitas pelos funcionários da Junta
nós temos os empregados qualificados para fazer a obra
pedimos à Câmara que se um dia ali houvesse construção
a Câmara obrigasse o empreiteiro a deixar um espaço para parque de estacionamento
demolida e em todo o terreno construir um parque de estacionamento
que para além de dar apoio à igreja dá também grande apoio ao comércio
Não havia nada no centro da freguesia e o Parque foi uma obra bem recebida por todos”
A União ou como Gerir as Ambições de Três Freguesias
“Temos que reconhecer que as pessoas não acolheram muito bem este novo modelo de gestão – vem aí um tipo de Aver-o-Mar mandar na freguesia de Amorim e Terroso
Com o tempo as coisas foram evoluindo e descomplicando
Terroso foi a Freguesia onde mais investimos porque era aquela que eu queria dar alguma prioridade
Era preciso fazer obras no cemitério
algumas obras de saneamento que estavam por fazer
o largo da igreja merecia um arranjo e foi feito
o campo de futebol também foi beneficiado com um sintético
Fizemos naquela freguesia uma série de obras
Tive sempre alguma resistência por parte das pessoas
Queria fazer alguns alargamentos e arruamentos novos e as pessoas resistiam nas negociações - vais dar ao ‘gajo’ de Aver-o-Mar
Esqueceram que se tratava de um benefício para a freguesia”
A reacção das pessoas de Amorim justifica-se na rejeição à União de Freguesias
não creio que seja pela minha pessoa
O certo é que queria fazer uma rua que temos junto a cemitério de Amorim
Continuamos a ter alguma resistência na pretendida ligação da rua da Aldeia ao Minipreço
comprámos o terreno ao Centro Paroquial porque Amorim também precisa alargar o cemitério
mas estamos com alguma dificuldade em avançar com a obra
O terreno está em reserva agrícola e é preciso fazer uma desafetação para lhe dar outro fim
que é o alargamento do cemitério
O processo está a ser analisado em Lisboa”
Que balanço faz do trabalho realizado em Amorim
“Penso que o balanço é positivo
vou deixar uma freguesia organizada e alguma obra feita
Recordo o arruamento que fizemos ali na Gruta do Fado
Alguns arruamentos permitem fazer investimentos que até ali não eram possíveis realizar
Construir em Amorim é trazer mais pessoas para a freguesia
Andámos também alguns anos a negociar a abertura de uma rua entre a rotunda junto ao Minipreço e a zona industrial de Amorim
nós e a Câmara com quem reunimos várias vezes
Havia também ali muita resistência e agora as pessoas veem o benefício
A Zona industrial saiu beneficiada e passou a ter novos investidores
Aquele novo arruamento facilita o acesso à autoestrada
não vai ser possível fazer muito mais
mas quero abrir portas a outros projectos”
Gerir três freguesias significou ter que apoiar um número considerável de associações desportivas
culturais e recreativas: “Dei continuidade nas três freguesias a todos os apoios que as associações recebiam e ainda reforcei as verbas
em cada três meses fazemos uma transferência de 1500 euros para ajudar no pagamento da electricidade nos clubes das três freguesias
Em alguns casos as instalações desportivas foram renovadas e outras melhoradas
as pessoas não precisam de se deslocar a Aver-o-Mar para tratar dos seus assuntos
Chegámos a ter as nossas psicólogas a ir a Amorim e a Terroso
agora concentram-se no nosso espaço em Aver-o-Mar
Creio mesmo que Terroso ganhou imenso com a agregação
Amorim também ganhou e vão continuar a ganhar porque os próximos investimentos vão dar prioridade àquela freguesia
Se não houver desagregação
sem esquecer as necessidades de cada freguesia
Em jeito de balanço ao trabalho realizado na União de Freguesias
Carlos Maçães refere que deixa “o autarca não o é em casa própria
tem que ser das casas todas e das causas também
Quando vimos para a vida pública temos que pensar que a nossa vida familiar vai sair um pouco penalizada
mas se fizermos um bom trabalho pela terra onde vivemos
os nossos filhos ou os nossos netos vão usufruir disso
Acho que foi um trabalho francamente positivo
sinto orgulho naquilo que conseguimos”
A escolha do futuro candidato vai passar também pela opinião ou sugestão de Carlos Maçães
“Gostava de fazer parte do processo de escolha
até para que fosse seguido o trilho do desenvolvimento das freguesias e que o próximo presidente desse continuidade a este trabalho que fizemos
Quanto ao candidato ainda não está escolhido
mas gostava que fosse alguém da minha equipa
E com um brilhozinho nos olhos conclui: “Para me dedicar em pleno à presidência da Junta
a partir de determinada altura deixei de exercer a minha profissão
Macedo Vieira – vou voltar à minha horta
Sou militante do PSD cumprindo o que sempre disse – no último mandato tornava-me militante
Se o partido precisar de mim e eu puder ser útil
Saio de consciência do dever cumprido e orgulhoso do meu trabalho”
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No dia 29 de maio teve lugar no Pavilhão do Conhecimento em Lisboa a entrega dos Prémios da 4ª edição do Prémio Energy Up
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Mais um ano, mais uma edição do Prémio Energy Up
uma das bandeiras do Projeto Educativo Future Up
através do qual a Fundação Galp mobiliza professores e alunos para uma transição energética justa
Entre as mais de 80 candidaturas recebidas nesta 4ª edição
uma destacou-se e mereceu o reconhecimento do júri com o Grande Prémio Energy Up: a Escola Básica Aver-o-Mar
O projeto vencedor criou uma estação meteorológica avançada e um sismógrafo financiado por fundos do Prémio Energy Up e
em colaboração com o Município da Póvoa de Varzim e a Proteção Civil Municipal
através da integração de tecnologia de ponta
sensores adicionais e o desenvolvimento de painéis informativos de transporte
alinhados com a rede de transportes regional
A adoção de luminárias externas LED com automação
ações de sensibilização sobre energias renováveis e o recurso a economia circular são alguns dos propósitos desta iniciativa vencedora
a escola terá agora direito à instalação de painéis fotovoltaicos da Galp no valor de até €20.000
com estimativas de poupança de cerca de 10 mil euros por ano na fatura energética
a 4ª edição do Prémio Energy Up distinguiu ainda os melhores projetos por cada nível de escolaridade – 1.º CEB; 2.º/3.º CEB; Ensino Secundário/Profissional – com prémios no valor de €2.000 para o 1º lugar e de €1.000 para os finalistas de cada ciclo
as candidaturas que chegaram de todo o país foram avaliadas por um painel de jurados composto
por representantes dos parceiros institucionais do prémio: ADENE (Agência para a Energia)
DGE (Direção-Geral de Educação) e DGEG (Direção-Geral de Energia e Geologia)
Setúbal e Viseu são alguns daqueles que fizeram caminho até Lisboa para descobrir qual seria o grande vencedor
“O Prémio Energy Up existe há 4 anos e tem por base premiar escolas
professores e alunos que trabalham em projetos que contribuem positivamente para a escola e para a comunidade local”
acrescentando: “O que é que tem acontecido ao longo destes 4 anos
Projetos de escola que conseguem contribuir para a comunidade onde estão inseridos
é garantir que existe uma semente nestes alunos de aprender e de fazer
seguem um caminho de maior consciência para a sustentabilidade e de contributo para a comunidade onde estão inseridos”
o Future Up já beneficiou 2,2 milhões de estudantes e professores de norte a sul do país
Ao longo destes anos foram lecionadas mais de 5 mil aulas Energy Up
No biénio 22/24 o programa educativo Future Up é uma medida financiada no âmbito do Plano de Promoção da Eficiência no Consumo de Energia
aprovado pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos
mas a vontade não é a de ficar por aqui: “O futuro está em cada um destes alunos
Diretora de Relações Externas e Comunicação da Galp
começou por dar início à tarde de entrega dos Prémios
partilhando a importância do dia celebrado
esta “é uma parceria que tem um resultado muito feliz
É um exemplo de como é possível trabalhar em conjunto com o envolvimento da comunidade
que trabalhamos com a convicção profunda de que a educação é uma das ferramentas mais poderosas para acelerar a transição energética
é muito gratificante assistirmos à realização dos projetos que idealizamos e aos desafios que lançámos às comunidades
neste caso particular à comunidade escolar”
E porque este tem sido um caminho recheado de conquistas
partilha ainda: “O impacto que estamos a criar na comunidade escolar faz-nos acreditar na capacidade de vencermos enquanto sociedade os desafios que temos pela frente
Por muito pequenas que as nossas ações possam parecer
elas têm um grande impacto quando são somadas aos esforços dos outros
estão a fazer a vossa parte para um futuro melhor e mais sustentável”
Finalistas: Escola Básica Rainha Santa Isabel
com o projeto “Escola Suave & Solar”; e Escola Básica Virgínia Moura
com o projeto “A Pedalar Sonhamos Energizar!”
A tarde foi recheada de discursos inspiradores e cheques entregues
mas o momento da entrega do Grande Prémio foi ansiado desde o começo
e com os alunos dos vencedores do Prémio da edição passada
chegou a altura de conhecer o grande vencedor de 2024
A tarefa não foi fácil e quem o diz é Sandra Aparício
Gestora de Impacto Social da Fundação Galp e Presidente do Júri: “É um momento cada vez mais difícil de uma edição para a outra
Os projetos que vamos recebendo são cada vez mais extraordinários
A maioria deles são projetos que têm estado em continuidade nas escolas
cada vez com maior impacto e integração na comunidade
o júri tem uma tarefa muito difícil que é conseguir receber todas as candidaturas
de acordo com os critérios estabelecidos em regulamento
conseguir identificar quais são aqueles que melhor contribuem para a transição energética justa e inclusiva
promovendo ativamente a mudança de comportamentos e a implementação de soluções no espaço escolar e na comunidade
ao nível do contributo do projeto para o desenvolvimento de competências dos Alunos valorizamos projetos que já têm implementadas soluções
desenvolvidas com o apoio da escola e da comunidade escolar
E o que é certo é uma decisão foi tomada e foi com fortes aplausos que foi recebida no palco a escola vencedora: Escola Básica Aver-o-Mar
começou por dizer o Diretor da escola vencedora
reforçando: “O nosso projeto é um projeto que tem impacto na comunidade
As escolas não se podem fechar dentro das suas portas
É para nós muito relevante estarmos nesta altura a alimentar com dados da nossa estação meteorológica a proteção civil municipal
algo que pensávamos que não podia acontecer
Estamos com garra para fazer a diferença e estes alunos são o garante de que daqui a 30 anos as coisas serão diferentes”
De sorrisos no rosto e orgulho estampado em cada passo dado
a turma subiu a palco e os aplausos tardaram em cessar
foi uma tarde onde a geração do futuro mostrou como a educação é fundamental para um mundo que se quer mais saudável e sustentável
Diretor-Geral da Direção Geral da Educação
a tarde foi de sucesso e um dia “inspirador
A expectativa que eu tenho é que estes projetos
se disseminem e consigam mudar as mentalidades
possam mudar aquilo que é a responsabilidade que estes jovens vão ter nas questões da sustentabilidade
O facto de termos visto a forma de enorme alegria com que estes miúdos viram os seus projetos serem premiados…é uma forma de mostrar que a capacidade de intervir
Fazer com que os alunos sejam agentes interventivos
sermos mais interventivos para criar um mundo melhor
tem essa virtualidade de trazer vários agentes a colaborarem num desígnio que eu acho que é um desígnio para o qual temos todos de contribuir: um planeta mais sustentável e onde possamos todos ser mais felizes”
foi a altura de dar por encerrada a cerimónia
com a certeza de que o palco se encheu de pequenos grandes agentes de mudança e de que o futuro
a pouco e pouco – de projeto em projeto -
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Festas em Honra de Nossa Senhora das Neves 2025 – Póvoa de Varzim
As Festas em Honra de Nossa Senhora das Neves são uma das celebrações religiosas e culturais mais importantes de Aver-o-Mar
com a subida do mastro já marcada para 5 de julho
e a descida do mastro no dia 5 de setembro
a Majestosa Procissão e o Sagrado Lausprene
destacam-se os espetáculos de artistas como Pedro Miguel
Rui Tachinho do Acordeão e Pedro Cachadinha
além da participação de bandas filarmónicas e ranchos folclóricos
A festa conta ainda com DJ sets para animar as noites e um espetacular fogo de artifício na Coroa do Rio
A Procissão em Honra de Nossa Senhora das Neves
reunindo a comunidade local e peregrinos num ato de devoção e tradição
Estas festividades representam um importante símbolo da identidade e devoção popular
Aver-o-Mar continua a honrar a sua padroeira com grande entusiasmo
num evento que reforça os laços da comunidade e mantém vivas as suas tradições
Festas Nossa Senhora das Neves 2025 – Póvoa de Varzim
Romarias no Norte
O Rio Ave garantiu a permanência na I Liga portuguesa de futebol ao vencer por 2-0 na receção ao Estrela da Amadora, em jogo...Ler mais...
A escola como primeiro lugar do mundo onde nos conhecemos
A escola onde aprendi a ouvir por ter guardado em mim a velha casa onde “quando o avô falava toda a gente se calava”
a ordem dos saberes é quase sempre essa
Carlos Manuel Gomes de Sá nasceu em Forjães
O Actual Director do Agrupamento de Escolas de Aver-o-Mar é licenciado em Humanidades: “Não sei se era o que queria
A minha vocação passa muito pelo jornalismo
O primeiro artigo que escrevi foi no 9º ano na área da saúde
o mais antigo com publicação ininterrupta no concelho de Esposende (40 anos)
O jornalismo é uma área que me apaixona e onde tive a oportunidade de fazer algumas experiências na escrita
publiquei um livro de entrevistas que publiquei no jornal
chama-se “O que é feito de si”
São 16 entrevistas a pessoas da terra com a média de idade de 82 anos
em que relatam um pouco as suas vivências”
A história sentida tem sempre mais valor
Recordo-me de ouvir contar a história do primeiro telefone em Forjães
são estórias da história
Há um segundo livro que está pronto a editar
prefaciado pelo professor Laborinho Lúcio
Ele participou no ano passado em Forjães ‘Na minha Terra cabe o mundo todo’
uma actividade em que convidamos uma pessoa ligada à música
à literatura nacional ou internacional”
Quando entrou para dirigir o Agrupamento de Escolas de Aver-o-Mar surpreendeu-se com o que encontrou
“Aver-o-Mar não me dizia nada
Venho para Aver-o-Mar a 24 de Agosto de 2006
retenho isto porque na nacional 13 apanhei a festa de São Bartolomeu com um trânsito infernal
Não foi a minha primeira opção
mas passados 18 anos estou de saída
a terminar as minhas funções nesta escola”
Como dirigir e criar projectos numa escola ou num Agrupamento que tem 1260 alunos
mas gerir pessoas é muito complicado e numa escola é
Eu e a minha equipa defendemos uma escola relacional
em que as pessoas são mais importantes
que as condições de trabalho que temos
Se dermos atenção às pessoas
em particular a forma como elas se relacionam
é isso que faz a diferença numa escola
Se conseguir motivar as pessoas a acreditar naquilo que podemos fazer
De facto temos um conjunto de projectos muito válidos e interessantes
e há uma máxima que diz dinheiro gera dinheiro
mas há aqueles professores que agarram nestes projectos sem querer saber o tempo
E se o professor estiver motivado consegue motivar o miúdo
vai conseguir arrastar os pais e até outros professores
motivar e dar visibilidade ao que fazemos”
E acrescenta: “Gosto de partilhar o que faço e desafio as pessoas a partilharem o que fazem
Vamos lá fazer um textozinho e colocar no site
passar lá para fora um bocadinho a imagem do que fazemos
Nesse sentido gerir uma escola é gerir pessoas
mas também partilhar com essas pessoas aquilo que aqui fazemos”
O Projecto de Escola que Temos e a Escola que Queremos
A escola tem vindo a desenvolver um conjunto alargado de projectos
quer apoiados por processos de candidatura
que têm recebido vários prémios e que colocaram o Agrupamento de Escolas de Aver-o-Mar na agenda de Ministros e Secretários de Estado
mas com a promessa de replicar muito do que se faz
As visitas de alunos e professores de outros estabelecimentos escolares de várias regiões do país
os alunos deste estabelecimento de ensino se deslocam a escolas de outros concelhos para apresentarem e falarem dos projectos que desenvolvem
podendo ser partilhados e até comercializados
Carlos Gomes de Sá explica que a escola “tenta que estes projectos que decorrem muitos deles em clubes em actividades extracurriculares
possam ser usados nas salas de aula nas placas disciplinares
As disciplinas envolvem-se com estes projectos estruturais
acabando por ser complementares daquilo que acontece na sala de aula
pegar em projectos que nascem fora das disciplinas
mas rapidamente serem assumidos e integrados nas disciplinas”
Esta escola tem alunos de 27 nacionalidades
Se por um lado tem que estar preparada para os receber
também é verdade que estes jovens acrescentam à escola uma mais-valia: “Temos essa particularidade e algum trabalho feito
Neste momento há muitas escolas a braços com esta questão da integração dos migrantes
quando a população escolar começou a crescer
o facto de estarmos na periferia da Póvoa fez com que fossemos procurados muito cedo por alunos migrantes que não tinham colocação em escolas da cidade
somos procurados como primeira opção
Isso levou-nos à procura de soluções - como é que trabalhamos estes alunos
Fizemos uma candidatura ao FAMI (Fundo para o Asilo
a Migração e a Integração) que comtemplou
um mapeamento concelhio da realidade dos alunos que tínhamos
e o inquérito que aplicámos na altura deu dados a todas estas entidades
desenhámos um projecto que contemplou a capacitação de professores
Eu não consigo integrar o aluno se não conseguir integrar a família
seja na área da interculturalidade ou da língua
Os nossos funcionários tiveram que fazer 50 horas de formação de inglês
para conseguirem alguma interacção com alunos e pais
estamos a precisar de refazer o projecto porque temos professores que já saíram e outros que entraram”
Com 18,4% de população escolar estrangeira
a imensa maioria são alunos que têm o português como língua materna
“os brasileiros são em maior número
depois começámos a ter uma população que tem um alfabeto diferente do nosso
o caso do Paquistão que é a segunda nacionalidade ou o Nepal
a médio do agrupamento em termos do pré-escolar até ao 9º é cerca de 18,4%
mas no pré-escolar é de 30,2%
aqui o investimento é menor porque há uma propensa maior para os alunos nestes níveis iniciais aprenderem línguas
Além de termos uma assistente social a trabalhar neste projecto
no caso um mediador cultural e linguístico para trabalhar com estes alunos
resolvemos muitos dos problemas que depois temos”
Saber Humanizar os Caminhos da Integração
Como lidar com a chegada de alunos migrantes com o ano lectivo a decorrer
“Todas as semanas recebemos entre 7 a 10 alunos
Temos uma actividade que se chama ‘Integração’
e temos alturas em que recebemos entre 7 a dez alunos por semana
antes de percebermos para onde é que ele vai
há uma tabela de equivalências entre o sistema de ensino português e o sistema de ensino daquele país
mas mais do que conhecer isso é percebermos onde é que ele está ao nível do ensino
Fazemos uma análise da situação
provas de eficiência linguística para colocar o aluno num patamar e a partir dali
trabalhamos as questões da disciplina”
Ter falantes nativos é também uma mais-valia para o ensino
é uma riqueza que podemos rentabilizar
quem melhor que um aluno venezuelano para explicar o que é a Venezuela
temos enciclopédias vivas na sala de aulas que podemos rentabilizar e tem funcionado muito bem”
O próprio aluno sendo parte activa se torna interessado e interessante para o outro
quem detém informação é o aluno
mas o aluno tem uma informação que é mais válida que aquela que está nos livros”
até ao nível desportivo isto implicou saber o que pode ou não fazer cada aluno
“Há um trabalho que tem que ser feito
desde logo o respeito pelas culturas implica conhecê-las
A cidadania acaba por ser importante nesta área
há um trabalho de apresentação que é feito aos colegas na sala de aula
em que o aluno apresenta na sua turma a sua religião
a forma como o país está organizado
Pegamos nesse trabalho e estamos a levá-lo ao centro Ocupacional de Aver-o-Mar
Conseguimos uma interacção com a comunidade muito positiva
Isto ajuda a perceber aquele com quem cruzamos na rua
porque é que usa um véu - é uma maneira da comunidade ou da escola poder aproximar e reforçar estes laços”
Começa a ser bastante discutível a presença do telemóvel na escola em determinadas idades
“O problema não está na escola
os alunos chegam à escola às 8 horas e dez minutos
Até à hora do almoço têm 20 minutos de intervalo
Na sala de aulas salvo raras excepções não podem usar o telemóvel
Depois tem uma hora para almoço ou duas e voltam a ter aulas
não é aquele período em que estão na escola que lhes faz mal
o lado prejudicial é o período antes de vir para a escola e quando chega a casa
onde muitas vezes ficam até às 2,3,4
5 ou 6 da manhã como reconheceu um dos miúdos que assumiu estar na internet a falar com os colegas a noite toda
Esse acesso desregrado é que é prejudicial
Um miúdo que usa a rede da escola não acede a tudo o que quer porque é controlada
Há conteúdos no Youtube que estão bloqueados
na biblioteca tem sempre gente que chama a atenção se for necessário
não é a utilização na escola que é má para os alunos
mas a utilização fora da escola”
Como Regular o Uso do Telemóvel sem Abuso
E aponta distracções: “Quem dá os telemóveis aos miúdos são os pais
um trabalho com os pais para que eles possam supervisionar em idades mais baixas e possam instalar aplicações que lhes permitam controlar o tempo de ecrã
sou eu que até aos 16 anos respondo pelos filhos
então tenho que saber o que se passa
Nós somos uma escola que recebeu o selo Academia Digital para os Pais
Fizemos no ano passado cursos para os pais poderem usar a tecnologia
Estamos com inscrições abertas para fazer formações em Abril para que os pais possam recolher mais informação
mais ferramentas para lidar com a tecnologia dos filhos
O problema não está tanto nos filhos”
Carlos Gomes de Sá defende que o uso do telemóvel na escola tem que ser regrado
“no primeiro ciclo talvez não faça sentido
mas a partir do segundo em situações pontuais possam dar uso quando o professor diz para usar
não é isso que é errado
O que é errado é o uso sem qualquer supervisão
Não me preocupa o uso feito na escola
temos lá fora o circuito de educação para a Segurança Rodoviária
em que os miúdos podem usar a bicicleta a seu bel-prazer
construímos e criámos alternativas”
há também uma educação alimentar que é importante fazer-se nas escolas
“Temos das melhores cantinas ao nível escolar
Os professores comem na cantina todos os dias
até chegarmos aqui foi difícil
Se eu estiver à mesa e disser que a comida está fraca
Convidamos os pais a tirar uma senha e vir comer à cantina
Comem o que nós comemos e veem como o sistema funciona
Os miúdos têm regras para ir para a cantina
Servir 485 refeições não é fácil no espaço de hora e meia a duas horas
A prioridade é dada às turmas que só têm uma hora para comer
começamos pelo 5º ano e por ordem alfabética
acabamos com aquilo que era os mais velhos passarem à frente dos mais novos
Qual é o retorno que recebe dos alunos que seguem para o secundário na Póvoa de Varzim
“Melhorámos os índices de aproveitamento
No nosso quadro de mérito temos 182 miúdos
Os nossos alunos vão para o Liceu e continuam no quadro de mérito
Temos professores de química que nos dizem que os nossos alunos chegam muito bem preparados
Para nós é um motivo de orgulho
É uma forma dos professores sentirem que aquela exigência que colocam e que nós colocamos
que é assim que as coisas funcionam
Temos uma prática de convidar antigos alunos que não tendo seguido estudos estão hoje colocados no mercado de trabalho e são bons profissionais
mas também dizem que - se tivesse aproveitado a oportunidade de estudar podia estar bem melhor”
Entre o Aluno que foi e a escola que hoje conhece
os da modernidade ou da intolerância
há uma grande diferença que se prende com a postura dos alunos e a forma de como se relacionam com os adultos
que está no respeito que tínhamos para com os professores e funcionários
Um simples olhar do professor era marcante
de valorização da figura adulta
Há casos preocupantes porque quando chamamos os pais para os responsabilizar e para lhes dizer o que está a acontecer
constatamos que resulta tudo da sua formação
a escola falhou para aquela geração que agora está com os filhos na escola
porque não valorizam o que lhes está a ser dado
os miúdos têm transporte gratuito
refeições gratuitas e não aproveitam
Causa-me alguma tristeza ver desperdiçar
Mais do que dificuldades em aprender matemática
não tolero é faltas de educação
E alguns miúdos são mal-educados
Quando nós não conseguimos que a escola seja valorizada
quando não veem a escola como uma oportunidade
E recorda: “O meu pai tinha a 4ª classe e a minha mãe igual
O meu pai foi cobrador na empresa Linhares e quando se aposentou era fiscal
fui estudar e quando era preciso pagar as propinas tinham que vender animais
A escola para mim funcionou como uma alavanca social
tenho um curso porque os meus pais investiram na escola e quiseram que eu tivesse um futuro melhor
Há pais que não valorizam este esforço
esta capacidade que a escola tem de ser uma alavanca social
Temos que mostrar que estes miúdos têm uma oportunidade única de agarrar e que não podem desperdiçar”
Carlos Gomes de Sá deverá sair em Maio para assumir novas funções numa escola de Barcelos: “Quando sai o director sai toda a equipa
depois o novo director é quem volta a formar a equipa
o processo de concurso abriu recentemente em diário da República
tudo indica que a minha Subdirectora vai candidatar-se
haverá uma linha de inovação com certeza
mas há também uma linha de continuidade da assunção de um projecto que já está cá há 18 anos e que vai ser continuado”
mas haverá sempre lugar a alguma transformação
“As escolas têm que se reinventar
desde logo pelo facto de termos concursos de professores
este projecto de formação que começámos em 2018/19 para professores
muitos professores já cá não estão
e o que acontece com os professores vai acontecer com a direcção
algo que consta do projecto educativo”
E destaca algumas frases na pala de cobertura dos corredores exteriores da escola: “Uma delas diz ‘é um privilégio conviver com as diferenças’ e ‘a heterogeneidade é uma riqueza’ e há uma outra frase ‘o que faz andar o barco não é a vela enfunada
mas é o vento que não se vê’
Muitas vezes aquilo que acontece na escola
Quem vem para uma direcção tem que ter este cuidado
há coisas que por vezes nos passam despercebidas e que têm que merecer atenção”
E Conclui: “Estando em final de mandato tenho que reconhecer a importância das pessoas que por aqui passaram e comigo colaboraram
a importância das empresas que acreditaram no projecto porque nós sozinhos não fazemos nada
Temos aqui uma rede e uma estrutura de apoio desde a autarquia às juntas de freguesia
e as empresas que acreditam nos projectos da escola
já deram mais aos projectos do que aquilo que gastámos
de projecto em projecto vamos levando o barco a bom porto”
O Agrupamento de Escolas de Aver-o-Mar realiza no dia 14 de Junho
a Festa da Interculturalidade onde deverá apresentar o projecto inovador "Miosótis"
A solução apontada pelos alunos poveiros é simples
“seguindo os standards da indústria automóvel (CAN-BUS)
por forma a detectar que a viatura foi trancada e
iniciar procedimentos de monitorização que permitirão detectar a presença de humanos ou animais no interior da viatura
o sistema enviará um sinal de alerta
recorrendo a tecnologia de comunicação sem fios de longo alcance
que permita que o utilizador receba uma notificação de alerta”
ao início da tarde e também ao final do dia
com a presença de todos os que estejam interessados em ver de perto esta solução inovadora desenvolvida pelos alunos
Saber crescer é consolidar o já feito
que vai na sua segunda época de futebol feminino
passou a ter nos escalões de formação cerca de 60 atletas
O clube que no primeiro ano apostou num projecto com dois escalões: Sub15 e Sub19
assente numa maior ambição duplicou
contando agora com os escalões de formação
o Averomar FC tem na sua formação jovens dos 7 aos 18 anos
Quase não há espaço para mesas e cadeiras nesta casa
alguém nos contará histórias de epopeias e do pequeno porto de pesca que aqui existia (antes de os últimos pescadores terem passado para o porto principal da Póvoa)
Já não há vestígios das medas de sargaço e o outro farol — sim
existe outro farol — foi engolido por prédios numa imagem que bem pode ser o protótipo da especulação ou apenas uma das muitas originalidades da nossa mutante costa
Terroir é um projecto digital diário dedicado ao vinho que quer tratar este produto de acordo com a enorme importância que ele tem hoje na nossa vida
como elemento aberto à relação com a comida
O Terroir quer viver o vinho todos os dias
com toda a comunidade de leitores do PÚBLICO
em especial os amantes do universo dos vinhos
e tem o apoio das 14 regiões vitivinícolas portuguesas
do Instituto do Vinho e da Vinha e da Andovi
mas a sua produção editorial é completamente independente destes apoios
Os vinhos para prova pelos nossos críticos devem ser enviados para Jornal PÚBLICO
Apoiado pelas comissões vitivinícolas regionais portuguesas
a equipa feminina do Varzim foi ao terreno do Averomar reforçar a liderança na 3ª divisão – série B
Curiosamente as poveiras já tinham vencido
Destaque para os três golos marcados por Cabral
Os restantes tiveram a assinatura de Peres
desloca-se ao terreno do Destreza Aventura
o Rio Ave ao derrotar a equipa do Rio Tinto por 3-0
subiu ao 1º lugar na 2ª divisão – zona norte
O tão desejado Complexo Desportivo de Aver-o-Mar
um investimento autárquico de 3,5 milhões de euros
foi inaugurado na tarde do dia 15 de Outubro
Aires Pereira que descerrou a placa comemorativa acompanhado pelos Presidentes da Assembleia Municipal
Afonso Pinhão Ferreira; da União de Freguesias Aver-o-Mar
“A nossa vinda é de compromisso sendo esta a primeira fase de um projecto bastante mais ambicioso que vamos aqui realizar
Este projeto começou em 2012 com a construção do bar de Quião
Para aqueles que já não se lembram dessa mudança que existiu e que era o princípio de um caminho que queríamos fazer em conjunto para mudar definitivamente a face de Aver-o-Mar
e ainda havia uns tantos que teimavam em puxar para trás
E ainda haverá alguns que hoje esperam a demolição desse equipamento
porque vão ter que esperar muito tempo
Esse foi o ponto de partida para todo este projecto que fizemos ao longo de todos estes anos”
lembrou Aires Pereira os passos dados em investimentos que transformaram a vila de Aver-o-Mar
Para o Presidente da Câmara a história faz-se “daquilo que nós deixamos feito
na discussão da mesa do café
ficam no sítio onde as pessoas não têm a coragem de dar a cara
Mas o que fica efectivamente é aquilo que somos capazes de construir
aquilo que somos capazes de realizar”
agradecendo ao povo de Aver-o-Mar o renovado voto de confiança dado à capacidade da sua equipa realizar os compromissos assumidos.
Aires Pereira assumiu a responsabilidade de gerir os impostos
“fazer com que os dinheiros públicos possam ser postos ao serviço daquilo que são as principais necessidades da nossa população”
E acrescentou que “em breve arrancará a construção do campo de futebol 7
e da nova avenida atlântica que arrancará em frente ao complexo desportivo e terminará junto ao Cruzeiro de Aver-o-Mar
são mais 2,4 milhões de euros para executar esta via”
Seguir-se-á uma transformação do antigo campo de futebol e a reabilitação da frente marítima da Vila de Aver-o-Mar
Nuno Paranho começou por elogiar os dois anteriores presidentes com quem trabalhou acrescentando que “este é um dia especial para o clube
com dois anos de pandemia pelo meio estamos cá a inaugurar um edifício
uma casa que nos vai dar muita vontade de trabalhar
É uma casa que espero que traga muito sucesso para o Averomar
Da minha parte tenho mais três anos para trabalhar e conseguir alegrias seja no futebol ou no ciclismo”
A cerimónia que foi presenciada por centenas de pessoas terminou com a entrega de lembranças do Clube e uma visita guiada às instalações
A festa no exterior continuou com danças no relvado
a atuação d’A Banda Siga a Farra e a estreia do relvado sintético com um jogo amigável entre novos e antigos jogadores do Averomar FC
O Complexo Desportivo ficará completo com a construção de um Pavilhão
A escola é hoje muito mais que um espaço apenas dedicado ao ensino
A prova-lo está a Escola EB-2,3 de Aver-o-Mar que
Trata-se de uma sala multi-sensorial que tem como objectivo a estimulação sensorial e a diminuição dos níveis de ansiedade e de tensão
É um espaço que proporciona conforto e oferece uma grande quantidade de estímulos sensoriais
que podem ser usados de forma individual ou combinada por efeitos da música
estimulação táctil e aromas
O ambiente que a sala proporciona é seguro
bem como efeitos terapêuticos e pedagógicos positivos
o Director do Agrupamento de Escolas Aver-o-Mar
fez o histórico percurso de um projecto antigo que foi sendo adiado e
concretizado: “O agrupamento quer abrir o espaço à comunidade
O meu desejo é que este projecto seja replicado”
Destaque para as colaborações diversas
o Vice-Presidente e Vereador da Educação da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim
reconheceu que a autarquia nunca fica indiferente a projectos inovadores e diferenciados
contribuído com o financiamento do piso da sala.
Para além de agradecer a colaboração das empresas no apoio dado ao projecto
elogiou também mais uma iniciativa do Director do Agrupamento
que conta com alunos oriundos de 24 países”
Luís Diamantino lembrou que já existem “na Escola Cego do Maio e no MAPADI (Movimento de Apoio de Pais e Amigos ao Diminuído Intelectual)
o mesmo será dizer que depois de inauguradas no sábado
as obras de requalificação da Avenida Senhora das Neves e do parque de estacionamento junto ao adro da Igreja em Aver-o-Mar
os olhos já se admiram com o praticamente concluído complexo desportivo da freguesia
o Presidente da União de Freguesias de Aver-o-Mar
fez uma referência a todos os investimentos feitos nos últimos anos
com destaque para os passadiços “com início na praia do Fragosinho a sul
estendendo-se pelo extremo norte da freguesia de Aver-o-Mar
até à praia de Quião”
A requalificação da Escola EB23 ou a remodelação total da Escola do Cruzeiro “onde temos o Centro Ocupacional e o Centro de Atendimento dos serviços da Câmara e as salas das associações”
O Parque de Estacionamento para 55 viaturas
que veio “melhorar a vida dos nossos comerciantes
de todos os que participam nas cerimónias da paróquia ou de todos aqueles que usufruem dos serviços do Lar e Jardim de Infância
no geral a todos os moradores da Avenida Senhora das Neves” agora requalificada
tal como a Rua Barão de Aver-o-Mar e Avenida dos Pescadores.
Carlos Maçães agradeceu os investimentos da autarquia na freguesia
lembrando uma frase de Aires Pereira “Vou mudar a cara de Aver-o-Mar”
A construção da Via Atlântica
que ligará o Cruzeiro ao futuro complexo desportivo
foi o desafio lançado ao Presidente da Câmara que o tem como “prioritário
Terá que ser uma realidade para melhorar a acessibilidade ao Parque Desportivo e permitir uma melhor qualidade de vida às pessoas que ali moram”
Aires Pereira sublinhou que “os investimentos acompanham a modernidade que não passa só por melhorar as ruas
também faz falta as pessoas se modernizarem
o mais importante não é a obra que termina
E lembrou o Complexo Desportivo e o investimento que está a ser construído no Bairro Social de Aver-o-Mar
outros se seguirão como a requalificação da zona do antigo campo de futebol
onde deverá nascer um parque lúdico
“fundamentalmente queremos devolver Aver-o-Mar às pessoas”
O investimento que ronda um milhão de euros melhora a circulação na Avenida Senhora das Neves
assim como o estacionamento na zona junto à Igreja
que se celebram no fim-de-semana de 13 e 14 de Agosto
passam a ter um espaço com outra dignidade onde podem montar palcos e outros adereços festivos
Concluída a inauguração o Presidente da Câmara convidou os presentes a ver de perto o futuro Complexo Desportivo de Aver-o-Mar que
terá a sua primeira fase concluída
custará perto de cinco milhões de euros
revelou Aires Pereira: “Trata-se de um equipamento de referência
que será entregue ao Aver-o-Mar Futebol Clube”
O campo já tem relva sintética e marcações prontas para a prática de jogos de futebol
A Feira de Aver-o-Mar tem vindo a ganhar destaque
não só pelos produtos que comercializa
como pelas boas práticas na gestão de resíduos
proporcionando um espaço agradável e atractivo para o comércio e para quem a visita
A promoção da reciclagem e da limpeza do respectivo recinto
tornou-se um exemplo de sustentabilidade em 2021
Tratou-se de um projecto-piloto de recolha selectiva “Feira Limpa
desenvolvido em parceria pelo Município da Póvoa de Varzim
LIPOR e a União de Freguesias de Aver-o-Mar
com o objectivo de gerir melhor os resíduos da Feira
associando-se “a outras iniciativas que o concelho tem vindo a fazer no caminho da sustentabilidade
reutilização e reconversão”
destacando a recolha de cerca de 2,6 toneladas de resíduos recicláveis (papel/cartão e embalagens de plástico/metal)
No âmbito do projecto “Feira Limpa
o Município da Póvoa de Varzim pretende dar continuidade ao projecto na Feira de Aver-o-Mar e alargá-lo a outras feiras do concelho
As tradições de cada uma mantêm-se
mas administrativamente integram a União das Freguesias de Aver-o-Mar
que são presididas por Carlos Alberto Maçães Gondar
faz valer a sua experiência de autarca nas três freguesias
diz ter recebido a notícia da aquisição dos terrenos para a construção do Complexo Desportivo de Aver-o-Mar
com agrado: “Estava prometido há muito tempo
mas sabíamos que os terrenos em Aver-o-Mar são muito mais caros do que nas freguesias mais a interior
A obra deverá demorar dois ou três anos até ficar concluída
É uma infraestrutura que vai ter um campo de futebol de 7 e outro de 11
bancada e um grande parque de estacionamento
Éramos a única freguesia que não tinha um campo de futebol sintético e os jovens sentiam e reivindicavam isso”
Com a futura construção do Complexo Desportivo
os terrenos do velho campo de futebol vão ganhar nova vida: “Vamos pensar num projecto conjunto
entre o campo de futebol e o largo do Emigrante
Nascerá um espaço ajardinado e uma zona de lazer
também para dar apoio à praia que fica em frente”
Carlos Maçães revela também que em breve arranca o arranjo da marginal entre a Avenida dos Pescadores e a Avenida da Senhora das Neves: “Neste momento
estamos a realizar obras na Rua do Galante e na Rua do Sobe e Desce e seguir-se-á a Avenida da Senhora das Neves
No fundo é a continuação do arranjo urbanístico do Largo da igreja
A primeira estava já concluída e a segunda está em movimento
O presidente da Câmara entendeu por bem fazer já estes arranjos nos arruamentos
A Avenida da Senhora das Neves terá um piso novo
seguindo a continuação do já feito
A iluminação também será substituída pela mesma linguagem criada na primeira fase da obra
O betuminoso vai até à Avenida dos Pescadores
O parque de estacionamento está já numa fase avançada
Recordo que o Município adquiriu a casa e o terreno que permitem a criação do parque com capacidade para 58 viaturas
É uma infra-estrutura necessária para atrair mais gente ao comércio local e servirá também de apoio às cerimónias religiosas”.
Quanto ao Centro de Vacinação instalado na Escola do Cruzeiro
em Aver-o-Mar: “Está a ser um sucesso
Penso que foi uma óptima aposta do presidente Aires Pereira
Temos um equipamento de excelência que a Câmara requalificou
A escola estava muito degradada e em boa hora foi feita a obra
Vem muita gente à vacinação que acaba por conhecer o centro da freguesia
gera alguma confusão no estacionamento
mas as pessoas podem e devem estacionar no largo da feira
que fica perto do Centro de Vacinação”
A requalificação da Escola do Cruzeiro abriu espaço para novas ideias
explica Carlos Maçães: “Foi cedida uma sala à Junta de freguesia e vamos aproveitar para criar uma biblioteca vocacionada para escritores locais ou de obras de autores que falam da freguesia
como a Luísa Dacosta que viveu alguns anos num moinho junto à praia e escreveu muito sobre as gentes desta terra
Temos já alguns livros para esse fundo local
que será um espaço de consulta e leitura
Faço um apelo às pessoas que têm livros que abordam Aver-o-Mar
assim como livros de assento das antigas tabernas
recortes ou jornais antigos com notícias locais
e os queiram ceder à Junta de freguesia
nós trataremos essa documentação
tudo o que está escrito sobre esta freguesia
queremos reunir numa sala na antiga Escola do Cruzeiro
ela própria um lugar de memória para muita gente
Temos muitos escritores que nasceram nesta terra
como Francisco Gomes de Amorim ou Bernardino da Ponte
no fundo queremos fazer um espaço dedicado às gentes da terra”
Num olhar mais atento pela freguesia de Amorim: “Avançámos no final de Maio
com a continuidade da rua entre a Gruta do Fado e a rua da Aldeia Nova
penso que até final de Julho ficará concluída
Vamos arrancar agora com a obra de um projecto que a Câmara está a liderar
que passa por uma ligação junto ao Minipreço até à zona Industrial
Vamos também ligar a Rua da Aldeia Nova ao Minipreço
Estamos em negociações com os proprietários de terrenos”
E Carlos Maçães acrescenta: “Concretizámos a compra do terreno junto ao cemitério
estamos na fase do projecto e no pedido de autorização ao Ministério da Agricultura
o alargamento do cemitério será concretizado e o problema da falta de espaço resolvido
É importante que depois de termos feito as obras necessárias nos cemitérios de Aver-o-Mar e Terroso
o presidente acredita que em breve arrancarão as obras de pavimentação da Rua das Pousadas
uma ligação entre a casa do Regaço e o Aqueduto: “É um arranjo que já está em concurso
Queremos também resolver o problema do Pé do Monte
uma atracção turística para a Póvoa e quem nos visita
Temos ali a cividade e a melhoria dos arruamentos do Pé do Monte
com uma iluminação pública adequada
e resolvido o problema das águas pluviais e do saneamento
teremos um verdadeiro miradouro que vai chamar muita gente
A Autarquia percebeu a importância da obra futura”
O cemitério de Terroso: “É uma marca deste executivo
A venda das sepulturas está a correr bem e penso que se conseguirmos vender todas as capelas
recuperamos o esforço financeiro da Junta e canalizamos essa verba para outras obras
Queremos também resolver o abatimento do terreno no antigo cemitério que originou a inclinação das capelas
Vamos reunir com os proprietários que as construíram para solucionar o problema
A Junta está sempre do lado da solução”
A pandemia exigiu soluções rápidas e a necessidade de aumentar o apoio social: “O nosso gabinete de Acção Social tem primado por dar respostas a todas as solicitações
o Gabinete de Inserção Profissional que tem dado uma boa resposta aos desempregados
o que queríamos é que estes gabinetes não tivessem sucesso e fossem desactivados
temos conseguido dar respostas às solicitações”
Carlos Maçães recandidata-se e apresenta razões: “Penso ter ganho a confiança das pessoas
como festas e romarias ou os habituais passeios dos idosos
irei apresentar no meu manifesto eleitoral apenas obras que prometo realizar
quero que o Complexo Desportivo seja uma realidade
assim como o arranjo do largo do Emigrante
espero ver concluído o cemitério
a obra do Pé do Monte é de interesse concelhio
em cada freguesia há sempre pequenas obras para se fazer”
As obras do Parque de Estacionamento junto à igreja de Aver-o-Mar já arrancaram
Na última reunião do Executivo
o Presidente da Câmara tinha anunciado o início da empreitada para o mês de Junho
mas proporcionaram-se as condições para a sua antecipação
O mesmo aconteceu com as obras da Rua Sobe e Desce
também junto à igreja daquela Vila
Presidente da União de Freguesias de Aver-o-Mar
são obras de extrema importância para a freguesia: “O parque de estacionamento é uma necessidade assim como as ruas envolventes
também a Avenida da Senhora das Neves vai sofrer obras e uma transformação que visa valorizar toda aquela zona central da freguesia”
A necessidade de estacionamento para servir os moradores
a dinâmica social da zona envolvente à Igreja de Aver-o-Mar e o comércio local
levou a Câmara Municipal da Póvoa de Varzim a aumentar a capacidade de aparcamento nessa zona
tendo para o efeito adquirido um terreno contíguo ao pequeno parque de estacionamento já existente
a vila de Aver-o-Mar passou a dispor de cerca de 70 lugares de estacionamento naquela área
aumentando o nível de conforto e qualidade de vida dos moradores
facilitando a circulação na Avenida Nossa Senhora das Neves que se faz sentir desde a pandemia
com a crescente afluência ao Centro Ocupacional de Aver-o-Mar (CAO)
onde se realiza a toma da vacina contra a Covid 19
Recordamos que em 2008 a autarquia requalificou o espaço público junto à Igreja
onde se juntam agora mais 55 lugares de estacionamento
Em cada ano as ruas e os corações preparam-se para receber o cortejo da procissão da Senhora
4,5,11,12 E 13 de Agosto acontece na vila de Aver-o-Mar as grandiosas festas da Senhora das Neves
padroeira da freguesia que nasceu a ver o mar
O programa das festividades pode ser consultado na imagem que publicamos
A Camisola Poveira nasce pelo manejo das agulhas por mãos sábias
mas há sempre uma história para acrescentar
o Presidente da União de Freguesias da Póvoa de Varzim
foi o convidado de “À conversa com…”
uma iniciativa dinamizada pelo Centro Ocupacional de Aver-o-Mar (COA) destinada aos seus utentes
A origem e evolução da Camisola Poveira
ao longo dos últimos dois séculos
que se referiu a esta peça artesanal como sendo a expressão de arte mais icónica do concelho da Póvoa de Varzim
Também a Vereadora com o Pelouro da Coesão Social
marcou presença nesta iniciativa que assinalou o reencontro dos utentes do COA após as restrições devido à pandemia
e enalteceu o trabalho desenvolvido pelas técnicas do Centro Ocupacional de Aver-o-Mar que
“mesmo em época de confinamento
nunca deixaram de estar disponíveis para as necessidades dos nossos idosos
Vem de longe a adoração a Nossa Senhora das Neves
era ainda Aver-o-Mar um lugar da Freguesia de Amorim
é uma vila abraçada à cidade da Póvoa de Varzim
celebrou com uma majestosa procissão a sua padroeira
ganhou a quarta edição do Prémio Energy Up
concurso nacional organizado pela Fundação Galp que desafia as escolas portuguesas a apresentar projetos e ideias que contribuam para a jornada da transição energética
conquistou o 3.º lugar do 2.º e 3.º ciclos do Ensino Básico
Alunos e professores da escola da Póvoa de Varzim receberam como prémio uma instalação de painéis fotovoltaicos Galp no valor de 20 mil euros
A cerimónia de entrega de prémios decorreu no Pavilhão do Conhecimento
perante dezenas de crianças e jovens de todos os ciclos de ensino
representando as escolas finalistas dos distritos de Aveiro
é muito gratificante assistir à concretização dos projetos que idealizamos e dos desafios que lançamos às comunidades”
Também foram atribuídos prémios para os melhores projetos por nível de escolaridade (1.º CEB; 2.º/3.º CEB; Ensino Secundário/Profissional) no valor de 2.000 euros para o 1.º lugar e de 1.000 euros para o 2.º e 3.º lugar
Estes prémios destinam-se a incentivar as escolas a prolongarem o seu investimento em prol da jornada de sustentabilidade e transição energética
Grande Prémio: Escola Básica de Aver-o-mar
Faro2.º lugar – Jardim-Escola João de Deus de Ponte de Sor
Portalegre3.º lugar – Escola Básica do 1.º Ciclo n.º 3 de Sines
1.º lugar – Escola Básica Bernardim Ribeiro
Alcácer do Sal (Setúbal)2.º lugar – Escola Básica Rainha Santa Isabel
Coimbra3.º lugar – Escola Básica Virgínia Moura
1.º lugar – Escola Secundária de Oliveira do Bairro
Aveiro2.º lugar – Escola Secundária de Tondela
Viseu3.º lugar – Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Cister (EPADRC)