Por favor escolha uma combinação diferente
O bairro auto-construído das Marinhas do Tejo
permitindo aos moradores ganharem algum tempo para encontrar alternativas
À Câmara de Loures são deixadas novas críticas
por não ter oferecido um apoio mais adequado e próximo
Voltamos a Santa Iria de Azóia
ao bairro clandestino escondido no número 105 da Rua das Marinhas do Tejo
uma centena de pessoas que ali vivem em condições precárias
e numa série de construções irregulares que eles próprios ergueram
ganhando algum tempo até ao final de Janeiro
para conseguirem procurar alternativas habitacionais
e o risco de desalojamento paira novamente sobre estas famílias
com o objectivo de juntar os moradores e mostrar que a união é uma importante força de resistência
cada pessoa pegou no microfone para partilhar as suas histórias
“Depois de termos conseguido que a Câmara de Loures recuasse com o despejo
as famílias começaram a ser chamadas ao Serviço de Atendimento e Acompanhamento Social (SAAS)
que é o serviço de apoio social da Câmara”
fazendo um ponto de situação em relação a Dezembro
“Lá eles fazem o apuramento da situação das famílias
que seria o apoio de conseguirem arranjar casa.”
fazer uma compilação de anúncios e entregá-los às pessoas
isso não é nada que as pessoas não tenham já feito.” Stéphanie
que o serviço social da autarquia lhe entregou em papel
Era uma folha A4 com uma entrada do idealista impressa e o contacto de um senhorio
Só que no dia em que Stéphanie iria ver a casa
que precisava de uma mão extra na cozinha de um restaurante Stéphanie está agora desempregada
a escolha pareceu-lhe óbvia: ir ganhar dinheiro
Quando depois ligou para tentar ver a casa
Stéphanie foi uma das moradoras que pediu o microfone para falar na assembleia deste sábado
De telemóvel numa mão e o anúncio da casa na outra
partilhou esta sua história com os presentes
E partilhou aquele que pareceu ser um sentimento geral entre os moradores das Marinhas do Tejo: medo de poder estar a ser enganada e explorada
“Esse medo generalizado vem do padrão de contactos que fazem
Muitas pessoas ouviram como resposta que as casas já estão ocupadas
afirmando simplesmente que não alugavam a negros
E depois há uma barreira linguística: apesar de todos falarmos português
o português de São Tomé é significativamente diferente”
O bairro clandestino das Marinhas do Tejo começou a ganhar forma há cerca de dois anos
Através do passa-a-palavra de amigos e conhecidos
foram chegando e ocupando um terreno de propriedade privada – primeiro
habitaram os três edifícios devolutos existentes; depois
começaram a construir as suas próprias habitações
um bairro de barracas com uma centena de moradores
a autarquia quis colocar um travão neste aglomerado auto-construído
numa altura em que novas barracas continuavam a ser erguidas
um aviso a dar conta de que essas habitações seriam demolidas no prazo de 48 horas
os habitantes começaram a deslocalizar os seus pertences para debaixo do viaduto da auto-estrada
o caso acabou por ganhar atenção mediática com a intervenção da Vida Justa
que mobilizou a comunicação social; e a Câmara de Loures acabou por recuar
dando até ao próximo 31 de Janeiro para os residentes encontrarem alternativas e desocuparem aquelas habitações
os medos e algum desconhecimento dos procedimentos habituais levaram a que a população das Marinhas do Tejo não tenha conseguido seguir as alternativas apresentadas pela Câmara de Loures; por outro
a autarquia não se mobilizou a fazer um acompanhamento de perto
a superar as dificuldades sentidas como barreira linguística ou os preconceitos
“A Câmara poderia ajudar as pessoas a falar com os senhorios e a tentar uma relação de confiança
porque é normal que as pessoas não queiram alugar as casas a qualquer pessoa”
as pessoas nesta situação são menos propícias a ser aceites numa casa.” A casa que tinha sido apresentada a Stéphanie tinha uma renda de 490 €/mês
Mas terão sido apresentadas alternativas com outros valores
a Câmara de Loures disponibilizou-se para pagar a primeira renda e a caução a todos os residentes das Marinhas do Tejo
era preciso que as pessoas tivessem conseguido encontrar casa elas próprias
contactando os senhorios e tentando celebrar um contrato de arrendamento”
Vários membros da Vida Justa têm-se disponibilizado para acompanhar a situação em Santa Iria de Azóia
“Somos um movimento social de activistas que tiram parte do seu tempo livre para poder construir um movimento e dar voz aos bairros
o financiamento e os trabalhadores para ajudar
que garantam que as pessoas tenham os apoios de que precisam para poderem fazer a sua vida.”
A Stéphanie resta-lhe acreditar na sua fé. “Rezo a Deus a toda a hora, confio que tudo dará certo, Deus nunca me abandonou”, disse. A Preta Lopes, que ouvimos na primeira reportagem realizada sobre este caso
mesmo com todo o vosso [Vida Justa] apoio”
depois de ter contado que as ajudas que a Câmara lhe deram não deram em nada
a única resposta que deu foi que a casa já estava ocupada.” Para Preta
“A maior parte das casas que ela [a assistente social da Câmara] nos deu nós não conseguimos pagar
E há outro factor importante que Preta também realçou
temos de conseguir chegar ao trabalho a um horário adequado”
é-lhes pedido que esses horários sejam quase de madrugada
dois são-tomenses que não quiseram intervir no fórum metem conversa e pedem para fotografarmos bem tudo
para que os nossos leitores possam compreender melhor a sua realidade
A Câmara é que deve entrar em contacto com o senhorio porque para nós é complicado”
Estamos num impasse para saber qual é a solução
a decisão.” A população das Marinhas do Tejo parece confiar no movimento Vida Justa e no trabalho que este movimento tem feito de visibilização de comunidades que costumam estar invisíveis; e que esse trabalho passa também pela presença da comunicação social e de jornalistas
a quem foi dada toda a abertura para acompanharem a assembleia
os seus ex-residentes continuam numa situação de precariedade habitacional muito grave
mãe de três crianças e com uma quarta a caminho
participou na assembleia deste sábado para explicar que pode vir a perder a pensão onde a autarquia a realojou porque
juntamente com as ameaças de retirada das crianças das famílias
que não conseguem pagar os preços elevados do mercado de arrendamento
esse tipo de ação reforça as desigualdades
colocando as famílias em situação de extrema vulnerabilidade
A Vida Justa tem defendido que nenhuma família deve ser despejada sem que haja alternativas habitacionais disponíveis
conforme previsto na Lei de Bases da Habitação
O movimento exige que as soluções venham tanto das câmaras municipais quanto do governo
especialmente em tempos de crise habitacional
quando a precariedade habitacional tem levado à proliferação de barracas (em Almada
é notícia um gigantesco bairro de barracas em terreno do IHRU)
A auto-construção pode ser vista como uma solução temporária
“As barracas são uma consequência da crise de habitação
mas boa parte dessas casas estão ocupadas para outras funções
No caso das cem pessoas da Rua das Marinhas do Tejo
“o que resolve o problema das pessoas é a Câmara de Loures dar apoio sério
a Câmara tem que vir aqui organizar-se com cada família
“Precisamos que haja programa sério de resposta a estas situações.”
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O LPP / Lisboa Para Pessoas é um jornal local dedicado à cidade e à área metropolitana de Lisboa
editado de forma totalmente independente e sem fins lucrativos
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OUVIR EM DIRETO MENUHoje interessa Sociedade 29 janeiro 2025 às 15h13 Santa Iria da Azoia
Famílias do bairro clandestino em risco de ficarem desalojadas fazem vigília junto à câmara de Loures As 99 pessoas vivem em 15 casas autoconstruídas e em nove apartamentos neste bairro
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indicou que entre os moradores que vão ser despejados estão 21 crianças
quatro pessoas doentes e uma mulher grávida
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A lona do Festival ao Largo já anunciou o certame do Teatro Nacional de São Carlos
mas agora cobre parte de uma barraca de madeira no bairro Marinhas do Tejo
onde moradores temem ir trabalhar e ficar sem-abrigo
“O que peço é que se tenha aqui um sono tranquilo
pois não faz sentido ir para fora e estar sempre a pensar: Será
um dos representantes das cerca de duas dezenas de famílias que habitam aquele bairro
A dúvida apontada à Lusa pelo morador são-tomense reside no sobressalto diário de sair para procurar o sustento
sem saber se quando regressarem às casas de madeira
“Já pedimos à câmara para dar o direito de contribuir e pagar água e luz”
acrescentando que as precárias habitações possuem energia elétrica
através de uma “puxada” de uma casa próxima
pois “a pessoa trabalha e só quando chega a casa liga a luz”
O trabalhador numa empresa de “engenharia civil”
como descreve a firma com atividade na área do saneamento e calçadas
mas o senhorio deu um tempo para procurarem uma casa e
só lhes restando instalarem-se junto à fábrica da Sidul e do viaduto do IC2 (Sacavém-Santa Iria da Azóia)
só queremos é casas com preços acessíveis“
que retrata as dificuldades por que passam os seus vizinhos quando sentencia que “imigrante não escolhe o trabalho
às primeiras horas tem que aceitar o que aparecer
O bairro Marinhas do Tejo desenvolve-se num terreno que se transforma em lama com a água da chuva
caniços e restos de roupas ou uma velha cómoda abandonada
mas bloquearam porque tem muita gente à frente“
Depois de ter ficado “em casa dois dias”
o patrão rapidamente o substituiu sem querer saber o que o inquietou
O também representante da associação de moradores do bairro Marinhas do Tejo defende que
se os responsáveis camarários os “querem tirar rapidamente” dali
“podiam procurar uma solução e avançar com uma proposta como deve ser”
A Câmara de Loures tem prolongado o prazo para as demolições
que ameaçam “25 famílias e cerca de 60 pessoas”
apesar de a autarquia estimar a necessidade de retirar 99 pessoas a viver em 15 casas autoconstruídas e em nove apartamentos no bairro clandestino da freguesia de Santa Iria da Azóia
estamos aqui porque não há alternativas”
admitindo que a Câmara de Loures tem reunido com os moradores e apoiado uma parte das “13 a 15 crianças” para que frequentem a escola
mas no resto só se disponibilizou para “pagar uma [mensalidade de] renda e uma caução” a quem deixe o bairro
Em relação à alternativa para a maioria dos moradores
Lor Neves admite que o caminho é muito curto e mais duro
e fica mesmo ao lado: “Se vão nos pôr na rua e deixar debaixo da ponte é pior”
o movimento Vida Justa alertou que a autarquia de Loures iria avançar esta segunda-feira com demolições sem alternativa habitacional em Santa Iria da Azóia
apelando “ao bom senso do executivo da câmara” e pedindo para que “não avance com os despejos sem alternativa habitacional
pois as consequências para as famílias e para o município serão muito piores”
A Câmara de Loures anunciou em 29 de janeiro que prolongou por mais um mês o prazo limite para as 15 famílias instaladas em habitações precárias e ilegais em Santa Iria da Azóia encontrarem uma alternativa habitacional
disse que será impossível atribuir uma casa municipal a estas famílias
uma vez que “existe uma longa lista de espera” por parte de pessoas em situação de “maior vulnerabilidade social”
Fonte oficial do gabinete do presidente da autarquia
disse esta segunda-feira à Lusa que os “moradores estão avisados” para deixarem as casas
mas “a câmara nunca disse quando” avançará com as demolições
ditadas pela necessidade de controlar a proliferação de construções clandestinas e também por “situações de insalubridade” em que as pessoas vivem
Elsanque Cravide olha para a pequena horta junto ao acesso ao bairro clandestino
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a empresa assinou um protocolo de colaboração com o Centro Social e Paroquial da Bobadela
A doação de alimentos é uma das estratégias da Mercadona para a prevenção do desperdício alimentar e faz parte do compromisso que a empresa mantém com a Sociedade: partilhar parte do que dela recebe
a empresa desenvolve o seu Plano de Responsabilidade Social
no qual estão inseridas as doações alimentares a partir de cada uma das suas 60 lojas abertas
além de várias outras ações pontuais.
bens de primeira necessidade a esta instituição
que se tornou num importante espaço de resposta social na comunidade envolvente
estrutura residencial para idosos, serviço de apoio domiciliário e gabinete de apoio à família.
Formalização da colaboração entre a Mercadona e o Centro Social e Paroquial da Bobadela
Diretora de Relações Externas Distrito de Lisboa e Associações de Consumidores
“este acordo que celebrámos com o Centro Social e Paroquial da Bobadela
vem reforçar o compromisso da Mercadona de devolver à Sociedade parte do que dela recebemos
no âmbito da nossa política de Responsabilidade Social
através da doação diária e desde o primeiro de abertura da nossa loja de Santa Iria de Azóia de bens de primeira necessidade
permite-nos chegar às mais de 200 pessoas que a instituição apoia”
Para o Diácono António Manuel Ferreira de Campos
Presidente da direção do Centro Social e Paroquial da Bobadela
“o CSPB é uma Instituição com mais de 40 anos e tem como missão apoiar os que mais precisam
garantindo que todos tenham acesso a bens essenciais para uma vida digna
A possibilidade de começar a receber produtos do Mercadona representa uma enorme mais-valia para a nossa instituição e para a comunidade que servimos
Este contributo permitirá ajudar mais famílias em situação de vulnerabilidade
garantir uma alimentação mais equilibrada e reduzir o desperdício alimentar
reforça o espírito de solidariedade e responsabilidade social
juntos fazemos a diferença na vida de quem mais precisa.”
Sob a premissa de “Partilhar com a Sociedade parte do que dela recebe”, o trajeto da Mercadona contempla a aplicação de um Plano de Ação Social
no qual se incluem as doações de alimentos e produtos
todas as lojas em Portugal têm uma parceria com uma instituição local que
recebe diariamente alimentos. No total
a Mercadona doou 1.300 toneladasde bens a mais de 80 entidades de cariz social
o equivalente a 22.600 carrinhos de compras.
2016 Anuncia o seu primeiro projeto de internacionalização em Portugal e a cria a empresa portuguesa Irmãdona Supermercados para a operação no país.2017 Abre o Centro de Coinovação de Matosinhos para adaptar a sua oferta aos hábitos e preferências do “Chefe” (cliente) português.2018 Arranque das obras do Bloco Logístico da Póvoa de Varzim e das primeiras lojas em Portugal
no distrito do Porto.2019 Abre o primeiro supermercado Mercadona em Portugal
Vila Nova de Gaia terminando o ano com 10 lojas no norte do país.2020 Novos Escritórios em Vila Nova de Gaia atual sede da empresa em Portugal.2021 Abertura do Centro de Coinovação de Lisboa e em Vila do Conde (Porto).2022 Ampliação da capacidade logística no bloco da Póvoa de Varzim e arranque da construção do Bloco Logístico de Almeirim
Abertura das primeiras lojas no centro-sul.2023 O grupo Mercadona ultrapassa os 100.000 colaboradores
dos quais 5.300 em Portugal.2024 Alcança as 60 lojas em Portugal e dá início à atividade do Bloco Logístico de Almeirim
A Câmara de Loures notificou uma centena de moradores de um bairro auto-construído em Santa Iria da Azóia
dando-lhes 48 horas para desocupar as suas casas
aparentemente sem lhes apresentar qualquer alternativa
Embora reconheçam viver numa situação precária e irregular
os residentes daquele bairro preferem um tecto ao frio da rua em pleno Inverno
a autarquia decidiu aguardar uma resposta da Segurança Social antes de iniciar qualquer demolição
É uma das pessoas que vai ser despejada pela Câmara de Loures em Santa Iria da Azóia
Vive há cerca de um ano num pequeno bairro clandestino entre uma zona industrial e o viaduto de uma auto-estrada
Primeiro dividiu casa com uma amiga – num edifício vazio que fora ilegalmente ocupado –
mas como o espaço era pequeno para si e para o marido acabou por construir
O bairro onde Preta e mais uma centena de pessoas residem surgiu nas traseiras da Rua das Marinhas do Tejo
há um conjunto de três edifícios de tijolo; dois estão arrendados legalmente e um deles estava desocupado desde a construção da auto-estrada e começou a ser ocupado de forma irregular há cerca de dois anos
surgiram cerca de 15 habitações auto-construídas por outras pessoas
não encontraram melhores alternativas habitacionais – seja no mercado
A barraca de que Preta Lopes fez o seu lar nos últimos meses não tem as melhores condições – ela própria sabe disso –
mas “é melhor que viver na rua”
como acontece nas restantes habitações auto-construídas
Muitos dos pertences que Preta e o marido tinham na casa estão entretanto debaixo do largo viaduto da auto-estrada
afixado na porta pela Câmara e Polícia Municipal de Loures
Ela e muitos vizinhos despacharam-me a tirar o pouco que tinham para “debaixo da ponte”
que Preta e os vizinhos esbarraram com uma notificação das autoridades
colada com fita-cola em cada uma das construções daquele bairro clandestino: “Avisam-se os utilizadores/ocupantes da presente construção que em virtude de se tratar de uma construção precária e clandestina
que a Câmara Municipal de Loures dará início ao processo de demolição no prazo de 48 horas”
deverá a construção encontrar-se livre de pessoas e bens
não se responsabilizando a Câmara Municipal de Loures por quaisquer bens que
lê-se ainda no aviso que está assinado e carimbado
Preta está em Portugal “faz dois anos em Fevereiro”
“Vivi em Odivelas mas depois fui despejada pelo senhorio” com a mãe e a irmã
o seu lar tem sido na Rua das Marinhas do Tejo
Trabalha nas limpezas em Lisboa e recebe à hora
mas o certo é que “o salário não dá para pagar uma renda”
“Sei que invadi uma propriedade que não é minha”
Preta e alguns vizinhos despacharam-se a tirar os pertences para debaixo do viaduto
Foi aí que dormiu na gelada noite de quarta para quinta
não fosse acordar com máquinas a entrarem pela casa adentro
já voltou a dormir na casa auto-construída (e que conta com um revestimento especial para ajudar a proteger do frio
uma adição que é fruto dos conhecimentos do marido)
A prometida demolição não foi iniciada na quinta-feira
A atenção mediática que este caso consumou
graças ao trabalho de mobilização do movimento Vida Justa
“As pessoas aparentemente foram informadas pela polícia de que aconteceria na quinta-feira de manhã
porque a comunicação social se dirigiu ao local e porque nós também
fizemos questão de cá estar para apoiar as pessoas”
disseram que viram a polícia a aparecer e a espreitar
nós acreditamos que as demolições iriam mesmo avançar
caso não estivessem cá a comunicação social
caso não estivesse cá o movimento de Vida Justa
e caso estas pessoas não estivessem organizados para proteger as suas habitações.“
participaram na sessão agendada na semana passada)
Continuam sem soluções ou sequer sem perceber se o despejo avança
e logo se vê se as pessoas têm soluções de relojamento”
“E o que a lei de bases da habitação
Os despejos só podem acontecer quando estiverem garantidas soluções alternativas de habitação
Não é isso que está a ser feito aqui”
aquele bairro clandestino alberga aproximadamente uma centena de pessoas
De acordo com o jornal Observador
a ocupação do terreno começou com a ocupação do imóvel
onde se instalaram vários moradores há cerca de dois anos
contra a vontade do proprietário do terreno
O saneamento foi feito também pelos novos inquilinos
Tiago Sequeira apresenta a mesma história: “Estas casas tinham proprietário
Estas pessoas não conseguiam encontrar uma solução no mercado de arrendamento
E a única solução que encontraram foi ocupar estas casas que estavam abandonadas e em muito más condições
“E as pessoas que ocuparam – volto a dizer porque não tinham alternativa – usaram os seus próprios meios para fazer obras
pequenas obras nas casas e para as deixarem em condições mínimas de habitabilidade.”
“Depois a Polícia Municipal veio aqui e disse às pessoas que não podiam cá estar porque as casas não tinham saneamento
e que se as pessoas resolvessem a questão do saneamento
poderiam ficar até que a Câmara entrasse em contacto para resolver esta questão”
pagaram as obras necessárias para terem o saneamento
arranjaram todos os materiais necessários e instalaram a canalização.”
em particular nas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto
teve no final do século passado um grave problema de barracas – habitações indignas
e que foram auto-construídas pelas pessoas junto às grandes cidades
Iniciativas como o PER (Programa Especial de Realojamento) conseguiram extinguir este problema
promovendo o realojamento dessas populações em bairros municipais
os municípios continuam a oferecer soluções habitacionais para as pessoas mais desfavorecidas
como prova o crescente número de pessoas a viver em situação de sem abrigo na região de Lisboa
o dia em que estava prevista a demolição das construções informais – incluindo do edifício de tijolo
que estava devoluto antes de ter sido ocupado
“Todos os utilizadores deste espaço foram encaminhados para os serviços de acção social da Câmara
tendo os agregados familiares (correspondentes a 99 pessoas) que procuraram a autarquia sido recebidos pelo gabinete da Vice-Presidente
com os pelouros da Habitação e Desenvolvimento Social
“Da recolha de informação sobre estes agregados familiares
conclui-se que apenas 20 pessoas indicaram moradas no concelho de Loures – sendo que grande parte delas nunca habitaram verdadeiramente numa habitação no concelho
tendo apenas dado uma morada de um conhecido ou familiar
As restantes têm moradas nos concelhos vizinhos e até em Coimbra
encontram-se muitos a trabalhar em situações precárias por não lhes ter sido ainda concedido visto de trabalho no país”
“Este é o retrato de uma realidade nacional e que exige uma resposta concertada de âmbito nacional.”
referindo que “garantir que a dignidade na habitação é uma marca deste executivo camarário
que não pode aceitar a existência de situações precárias e ilegais que
ademais colocam em risco a saúde pública e a de todos os que ali vivem de modo insalubre”
“Além das pobres condições interiores destas construções precárias
detectou-se uma situação evidente de risco para a saúde pública
uma vez que os habitantes deste núcleo vivem em situação de absoluta insalubridade
foi detetado que a maioria destas construções foram feitas nos últimos meses com chapas e madeira de aparite
entre outros materiais frágeis e de pouca durabilidade
sendo que mais estavam já em preparação.”
a decisão de demolir aquele bairro foi tomada depois de ter sido recebida uma denúncia sobre as condições de habitabilidade em diversas construções ilegais a 5 de Dezembro
tendo o local sido visitado com assistentes sociais e agentes da Polícia Municipal
reconhece serem construções precárias mas diz que “é melhor do que dormir ao relento
“O que aconteceu foi isto: foi colocado este aviso de demolição
para as pessoas não só retirarem os seus pertences das suas casas
uma solução no mercado de arrendamento em tempo recorde.”
uma delas com uma “solução temporária” para apresentar a estas famílias
“Não devemos subscrever que aquelas habitações sejam consideradas adequadas para abrigar crianças e mulheres grávidas”
A responsável disse que havia habitações a serem construídas naquele bairro “na semana anterior” e repetiu o que o comunicado
emitido durante aquele dia (e citado anteriormente neste artigo)
havia já referido: que os actuais moradores “foram atendidos imediatamente pela minha adjunta e mais elementos do meu gabinete mal chegaram aos Paços do Concelho – não esperaram nem uma hora por este primeiro atendimento –” e que
foram encaminhados para os serviços de acção social”
Preta e outros moradores relatam terem sido recebidos pelos serviços camarários
mas afirmam que saíram desses encontros sem soluções concretas ou informações claras sobre o processo de demolição
toda a actuação da Câmara de Loures sugere que o acompanhamento às pessoas residentes no local
só foi realizado após a afixação das notificações de demolição
“A crise habitacional é sobejamente conhecida em Portugal e afecta todo tipo de pessoas: pessoas imigrantes
casais… Nós conhecemos casos de casais que trabalham
que ainda assim não conseguem pagar uma renda e são forçadas a viver na rua
tiveram de encontrar as suas próprias soluções”
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Moradores de bairro clandestino em Loures convidam presidente da Câmara para almoço, pedindo a suspensão dos despejos até haver alternativa habitacional. A desocupação afeta 99 pessoas.
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Os moradores que poderão ser despejados de habitações precárias e ilegais na sexta-feira, no concelho de Loures, convidaram nesta terça-feira o presidente da Câmara para um almoço, com intuito de discutir alternativas habitacionais, divulgou o movimento Vida Justa.
Ver esta publicação no Instagram Uma publicação partilhada por Vida justa (@vidajusta.pt)
Em causa está a retirada de 99 pessoas que vivem em 15 casas autoconstruídas e em nove apartamentos num bairro clandestino da freguesia de Santa Iria da Azóia
A retirada destas pessoas esteve prevista para o início de dezembro do ano passado
mas a Câmara de Loures aceitou adiar o prazo para 28 de fevereiro
após um pedido do embaixador de São Tomé e Príncipe
Câmara de Loures prolonga até 28 fevereiro prazo para famílias instaladas em habitações precárias e ilegais encontrarem habitação
que tem acompanhado este caso e apoiado os moradores
divulgou a existência de um convite endereçado ao presidente da Câmara Municipal de Loures
para um almoço a realizar na sexta-feira no bairro
“Os moradores organizaram-se e convidaram o presidente e a vice-presidente
É um almoço feito por eles para poderem discutir a situação de uma solução para o seu despejo
O convite endereçado aos autarcas de Loures é feito numa carta onde estes moradores apelam a que se parem os despejos e as demolições previstas até que haja uma alternativa habitacional para todos
“Pedimos às vossas excelências que parem os despejos e demolições sem alternativas habitacionais e que se sentem à mesa connosco para trabalharmos em conjunto numa nova forma de resolver o problema
nós não temos forma de pagar uma renda que nos permita continuar a trabalhar nos nossos empregos”
entre os moradores que vão ser despejados estão 21 crianças
saber junto da Câmara de Loures se o convite para o almoço foi aceite
a fonte da autarquia remeteu para declarações anteriores que dão conta do “empenho” da Câmara de Loures para ajudar estas famílias a encontrar uma alternativa habitacional no mercado privado de arrendamento
A autarquia avisou os moradores para abandonarem as habitações
O Governo vai realojar 44 moradores nas Marinhas do Tejo
através do programa “Porta de Entrada”
revelou esta quinta-feira a Câmara de Loures
reafirmando a sua “tolerância zero” para com novas construções ilegais
a Câmara Municipal de Loures (CML) referiu que o presidente da autarquia
“saudou a decisão do Governo de permitir que as 44 pessoas que vivem nas Marinhas
possam ser realojadas através do programa ‘Porta de Entrada'”
A autarquia do distrito de Lisboa acrescentou que a medida
destinada a situações de necessidade de alojamento urgente
foi apresentada ao executivo municipal pela secretária de Estado da Habitação na passada semana e “representa um avanço
mas não pode ser uma solução isolada”
“O que conseguimos para as Marinhas foi uma vitória do nosso esforço e da nossa insistência
A crise da habitação não se resolve com medidas avulsas nem com respostas casuísticas”
O autarca defendeu que “o Governo tem de assumir as suas responsabilidades e dar uma solução estrutural a esta situação
A autarquia revelou ainda que apresentou esta quinta-feira ao Conselho Metropolitano da Área Metropolitana de Lisboa (AML) “a urgência de uma resposta coordenada para a crise habitacional
destacando o impacto crescente da construção precária e ilegal em todos os municípios da AML”
Ricardo Leão propôs a realização de uma reunião entre o Governo e os municípios da AML para debater soluções conjuntas e eficazes para este fenómeno
A CML reiterou a sua “posição intransigente perante a construção de novas barracas no concelho” e assegurou que “qualquer nova edificação ilegal será imediatamente demolida”
uma vez que estão “já identificadas todas as situações de habitação precária”
“Quem construiu no passado em situação de necessidade terá uma resposta
Mas deve ficar claro que não vamos permitir mais construções ilegais”
O responsável alertou ainda para “abusos e manipulações que tentam distorcer a realidade”
que são apresentadas como habitações ocupadas
Essa tentativa de manipulação da opinião pública não passará”
A autarquia de Loures sinalizou um “agravamento da precariedade habitacional” e “o ressurgimento da autoconstrução informal em terrenos públicos e privados” e assegurou “que não permitirá que o concelho volte a ser marcado pela expansão da construção precária
sem as mínimas condições de segurança e saúde pública”
A autarquia avisou os moradores em 9 de dezembro para abandonarem as habitações
mas tem prolongado o prazo para as demolições
a autarquia aceitou alargar até 28 de fevereiro o prazo para o despejo e comprometeu-se a ajudar as famílias a encontrar uma solução habitacional
disse então que será impossível atribuir uma casa municipal a estas famílias
Moradores foram avisados da demolição há dois dias
Muitos já retiraram os seus pertences e alguns já passaram a noite a dormir na rua
Vida Justa denuncia que pelo menos 21 crianças serão afetadas
A Câmara Municipal de Loures vai demolir várias construções “precárias e clandestinas” na rua das Marinhas do Tejo
O aviso da Câmara Municipal de Loures para a demolição das habitações foi feito com 48 horas de antecedência
denunciaram na manhã desta quinta-feira vários moradores ao Observador
os serviços camarários explicaram que a decisão foi tomada após terem recebido uma denúncia sobre as condições de habitabilidade em diversas construções ilegais a 5 de dezembro
tendo-se deslocado ao local com assistentes sociais e agentes de autoridade
a câmara de Loures acrescenta que foi detetada uma “situação evidente de risco para a saúde pública”
identificando 99 pessoas que vivem “sem eletricidade própria ou água potável
com lixo acumulado onde proliferam roedores”
Para evitar que este núcleo de casas continuasse “a crescer”
o município notificou os moradores de que “estas construções [seriam] demolidas e que [estes deveriam] procurar alternativas”
os moradores procuraram ser ouvidos na última terça-feira e foram recebidos no gabinete da vice-Presidente Sónia Paixão
responsável pelos pelouros da Habitação e Desenvolvimento Pessoal
Apesar de terem conhecimento da intenção da autarquia
os moradores foram surpreendidos esta semana com um aviso
dando conta de que dentro de 48 horas as demolições poderiam arrancar: “Avisam-se os utilizadores/ocupantes da presente construção que em virtude de se tratar de uma construção precária e clandestina
que a Câmara Municipal de Loures dará início ao processo de demolição no prazo de 48 horas”
pode ler-se num aviso datado de 10 de dezembro e afixado em várias construções
Foi por isso que muitos dos moradores ouvidos esta manhã pelo Observador já retiraram os seus pertences das habitações
tendo guardado os bens debaixo de um viaduto próximo
Algumas pessoas já passaram a última noite a dormir na rua
Loures. PS e PSD aprovaram recomendação do Chega para despejar de casas municipais quem comete crimes
O movimento Vida Justa já tinha denunciado através das redes sociais que a demolição estava prevista para esta manhã
o movimento afirmou que a câmara estaria a deixar na rua cerca de 100 moradores — incluindo 21 crianças
quatro pessoas doentes e uma mulher grávida — “sem averiguar a situação social ou garantir qualquer alternativa habitacional viável.”
O Vida Justa tomou conhecimento que a CM Loures vai despejar cerca de 100 pessoas, entre elas 21 crianças, 4 pessoas doentes e uma mulher grávida, a viver precariamente na Rua das Marinhas do Tejo e junto à fábrica da Sidul Açúcares, na Estrada Nacional 10, Santa Iria da Azóia. pic.twitter.com/tYfrnYXiMR
— Vida Justa (@VidajustaPt) December 11, 2024
Ao Observador, alguns moradores confirmaram que na quinta-feira passada um funcionário da Câmara de Loures esteve no local e revelou que as habitações seriam demolidas. Em resposta, vários residentes deslocaram-se até à câmara para pedir explicações. Só na terça-feira foram afixados os avisos a confirmar a decisão.
A rádio Observador tentou contactar diretamente Ricardo Leão, presidente da Câmara de Loures, a propósito da demolição, mas até agora não recebeu resposta. Leão foi recentemente alvo de várias críticas, inclusivamente do próprio partido, depois das suas declarações sobre o despejo de inquilinos que tivessem participado nos distúrbios na Área Metropolitana de Lisboa.
O ex-primeiro-ministro António Costa, o deputado e membro da Comissão Política Concelhia de Lisboa, José Leitão, e o ex-eurodeputado Pedro Silva Pereira, criticaram, num artigo no Público, as declarações do autarca de Loures, considerando que despejos arrendatários de habitações municipais como “sanções acessórias” complementares de “sanções criminais” ofendem os valores, cultura e identidade do partido.
O autarca acabaria por reconhecer que foi um “momento menos feliz”. Acabou por pedir a demissão da presidência da Federação de Lisboa do PS para evitar que o partido fosse prejudicado pela polémica.
No local da demolição esteve esta manhã uma vereadora do Bloco de Esquerda, que acusou o PS de “não querer saber das pessoas”. Rita Sarrico disse que “o executivo ainda não falou com as pessoas”.
“Eu acho que enquanto estiver cá o aparato [mediático] eles não vêm cá”, apontou. “As pessoas estão a ser mandadas literalmente para debaixo da ponte”, criticou.
O vereador da CDU Gonçalo Caroço também esteve no local. “Nós estamos aqui, mas são vocês que têm de se organizar. Isso é que é decisivo”, disse aos moradores. “Mostrarem à câmara de Loures e quem lá está que esta situação é desumana. Podem contar com a nossa solidariedade, mas contem com vocês. Vocês é que vão ser decisivos para conseguir defender aquilo que é a vossa habitação. Não é bonita, não é boa, não é a melhor, mas é a vossa casa, da vossa família”, afirmou.
Gonçalo Caroço disse que, como a população, ficaram surpreendidos pela decisão de demolir as habitações, acrescentando que só souberam do que se estava a passar pelos moradores, que esta semana se deslocaram até à câmara. “Ricardo Leão tem de mudar de ideias. Ninguém quer ficar colado a uma decisão destas”, sublinhou.
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acusou esta segunda-feira a Câmara de Loures de agir com violência contra os moradores de um bairro ilegal no concelho ao anunciar a demolição das casas sem apresentar alternativas habitacionais aos moradores
"Quando uma Câmara Municipal faz um anúncio de demolição de casas
mas não conseguem encontrar uma alternativa de habitação
a solução para estas pessoas forem despejadas
é viver debaixo daquela ponte que ali está à frente"
A dirigente bloquista falava aos jornalistas durante uma ação de solidariedade no bairro clandestino das Marinhas do Tejo
que a autarquia de Loures pretende demolir
Embora a Câmara de Loures já tenha informado que vai avançar com as demolições
ainda não se realizaram e não têm data prevista
mas Mariana Mortágua considera que o despejo é iminente
estando apenas a mobilização dos moradores e ativistas a retrair as intenções da autarquia de "entrar com as máquinas" no espaço onde está hoje o bairro clandestino
Questionada sobre os argumentos da Câmara Municipal de que as demolições se justificam por razões de insalubridade
Mortágua reconheceu a falta de condições no bairro mas contrapôs que "mais insalubre do que isto é viver debaixo da ponte"
Mortágua disse que a autarquia de Loures não tem dado alternativas aos moradores do bairro ilegal
acrescentando que houve até ameaças de "retirar os filhos" de quem lá vive e que há quem tenha arriscado perder o emprego para garantir que as suas casas não são demolidas
A líder do BE alertou que as situações dos moradores refletem um ciclo de empobrecimento e exclusão
afetando pessoas com empregos precários e salários baixos que não conseguem pagar uma habitação e acabam por construir a casa "onde conseguem e onde podem"
"A partir do momento em que são forçados a ter de defender a sua casa de 'bulldozers' da Câmara Municipal
em causa está um caso de "violência que o Estado está a impor a famílias que estão a trabalhar" e que se veem nesta situação como resultado da crise na habitação que o país enfrenta
"Quando há uma crise que expulsa as pessoas do centro de Lisboa e a classe média para viver cada vez mais longe das cidades
as pessoas que antigamente viviam nesses bairros vão ser empurradas para viver em barracas
e as pessoas que viviam em barracas vão ser empurradas para viver em tendas
e as pessoas que não podem viver em tendas vão ser empurradas para viver na rua"
A bloquista insistiu que a solução para esta crise passa pela regulação e tetos nas rendas
para garantir que são adequadas aos salários
a negócios de alojamento local são usadas para fins habitacionais e uma maior construção pública
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Moradores de “construção clandestina” em Santa Iria da Azóia tiveram aviso da Câmara de Loures para saíram das casas
A Câmara Municipal de Loures informou moradores em Santa Iria da Azóia que quer demolir as suas habitações por “se tratar de uma construção precária e clandestina”
referiu num aviso com a data da última terça-feira
O município deu 48 horas para que mais de 20 famílias tirassem os seus pertences
que indica que a autarquia fez o aviso “sem averiguar a situação social ou garantir qualquer alternativa habitacional viável”
Aos jornalistas a vice-presidente da autarquia
Sónia Lopes (PS) disse que é uma questão de “saúde pública” pela forma como as pessoas vivem no local e que os serviços sociais estão a tentar encontrar soluções para quem habita nas casas a demolir
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A antiga fábrica vidreira da Saint-Gobain Sekurit vai dar lugar a um parque logístico erguido pela Panattoni Ibéria
A empresa pertencente ao promotor logístico e industrial Panatoni fechou contrato com a Saint-Gobain
promovendo uma nova utilização para o espaço ocupado durante décadas pela Covina (Companhia Vidreira Nacional)
em Santa Iria da Azóia – inaugurada em 1940 e berço do vidro de dezenas de modelos automóveis montados em Portugal na segunda metade do século passado
o seu mais importante cliente aquando do encerramento em 2021
O parque logístico Panattoni Park Lisbon-City atingirá uma área total de 212 mil metros quadrados
com cinco armazéns e 85 mil metros quadrados de área bruta locável
A reconversão da antiga fábrica de vidro Covina
privatizada no início dos anos 1990 e reconvertida em Saint-Gobain Sekurit
a consistir em três edifícios logísticos com 11 metros de pé direito
cais de carga e descarga e carregadores para veículos elétricos
serão fracionados em áreas entre seis mil e 52 mil metros quadrados
e deverão estar prontos para arrendamento em 2026
A segunda fase avançará em meados deste ano
com início de arrendamento após a primeira fase
e consistirá em dois edifícios com frações entre os cinco mil metros quadrados e a globalidade do espaço
Managing Director/Partner da Panattoni Ibéria
que o Panattoni Park Lisbon-City “reafirma” o “compromisso” da empresa “com o mercado imobiliário logístico de Portugal
oferecendo a empresas de qualquer setor uma infraestrutura moderna e eficiente
concebida para impulsionar o seu crescimento e competitividade”
O parque logístico está localizado no concelho de Loures
perto do nó da autoestrada do Norte e a cerca de dez quilómetros do Aeroporto Humberto Delgado
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Em causa está a demolição de 15 casas autoconstruídas e o despejo de nove apartamentos num bairro clandestino da freguesia de Santa Iria da Azoia
um novo supermercado em Santa Iria de Azóia
marcando o arranque da sua estratégia de expansão em Portugal para 2025
Este é o primeiro de 10 supermercados que a insígnia prevê abrir ao longo do ano
e resultou na criação de 90 novos postos de trabalho
todos com contrato sem termo desde o primeiro dia
A cerimónia de abertura contou com a presença do presidente da Câmara Municipal de Loures
que destacou o contributo da Mercadona para o desenvolvimento socioeconómico da região
“Muito mais do que um estabelecimento que deixará a sua marca no padrão económico e nas tendências de consumo no concelho de Loures
a Mercadona constituir-se-á como um centro de vitalidade e de fortalecimento na nossa comunidade”
o supermercado apresenta uma área de vendas de 1.900 metros quadrados
incluindo postos de carregamento para veículos elétricos
e zonas dedicadas a trotinetes e bicicletas
que permitem uma poupança energética anual de cerca de 20%
reforçando o compromisso da empresa com a sustentabilidade ambiental
Os clientes poderão usufruir de um espaço moderno
com corredores amplos e secções bem definidas: talho
pronto a comer e cuidados para o lar e animais de estimação
está disponível uma máquina de sumo de laranja espremido na hora e carrinhos de compras ergonómicos sem necessidade de moeda
No âmbito da sua política de responsabilidade social empresarial
a Mercadona irá doar diariamente bens alimentares ao Centro Social e Paroquial da Bobadela
entidade com a qual estabeleceu um protocolo de colaboração
Esta parceria pretende combater o desperdício alimentar e apoiar famílias em situação de vulnerabilidade
a empresa doou 1.300 toneladas de alimentos em Portugal
o equivalente a 22.760 carrinhos de compras
beneficiando 80 entidades sociais em todo o país
a Mercadona já criou sete mil postos de trabalho
e mantém uma política de progressão salarial
formação contínua e valorização profissional
Em 2024, o grupo investiu 219 milhões de euros em território nacional, alcançando um volume de vendas de 1.778 milhões de euros. Através da Irmãdona Supermercados, com sede em Vila Nova de Gaia, contribuiu com 237 milhões de euros em impostos e comprou mais de 1.400 milhões de euros em produtos a fornecedores portugueses.
Para 2025, estão previstos 157 milhões de euros de investimento adicional e a abertura de mais nove lojas ao longo do ano.
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A Panattoni Ibéria e a Saint-Gobain firmaram um acordo de aquisição para transformar a antiga fábrica de vidro conhecida como Covina, situada em Santa Iria de Azóia, num parque logístico.
O empreendimento será desenvolvido em três parcelas que contam com uma extensão total de 212.380 m². A nota de imprensa refere também que o novo parque logístico vai contar com cinco armazéns, que totalizam uma área bruta locável (ABL) de 85.485 m², estando o processo de construção planeado para decorrer em duas fases.
De acordo com o comunicado, a primeira fase, com início já este mês de fevereiro, vai contar com uma ABL de 52.590 m² distribuída por três edifícios logísticos multi-inquilinos, em condomínio fechado, e com um pé direito de 11 metros, painéis fotovoltaicos na cobertura, cais de carga e descarga e carregadores para frotas de veículos elétricos.
O espaço será modular e vai contar com frações que variam entre 6.000 e 52.000 m².
Estima-se que esta primeira fase esteja pronta para arrendamento em meados de 2026, avança a comunicação.
Já a segunda fase, que terá início a meio de 2025, contará com uma ABL de 32.893 m², distribuída por dois edifícios flexíveis, em condomínio fechado, oferecendo várias frações e áreas entre os 5.000 m² e 33.000 m².
O comunicado avança ainda que será possível incluir nesta segunda fase projetos Built-to-suit (construção sob medida), especialmente destinados à última milha e distribuição capilar.
A segunda fase tem também data prevista de término para 2026, após conclusão da primeira fase.
O processo de construção vai criar mais de 200 postos de trabalho, uma vez operacional e totalmente arrendado, o novo empreendimento vai ter capacidade para albergar até meio milhar de trabalhadores.
Segundo a comunicação, com vista à obtenção da Certificação Ambiental BREEAM (Nível Excelente), os edifícios foram concebidos com base em parâmetros sustentáveis e de eficiência energética, reduzindo a emissão de poluentes e maximizando a reutilização de recursos, incluindo materiais recicláveis resultantes da demolição dos edifícios existentes e das suas zonas exteriores.
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A Câmara de Loures suspendeu o despejo de 100 pessoas e a demolição de um bairro clandestino em Santa Iria da Azoia
a autarquia diz que vai esperar por uma resposta da Segurança Social
Joana Rita de Almeida
À entrada do bairro da rua das Marinhas do Tejo está afixado o pedido feito e repetido uma e outra vez
“Estamos à espera de uma resposta em concreta da Câmara”
Os moradores foram surpreendidos pela ordem de despejo da Câmara de Loures
mas as cerca de 100 pessoas que no bairro vivem não arredam pé
As famílias mobilizaram-se e estiveram na Assembleia Municipal da Câmara de Loures para pedirem respostas
nas portas mantém-se o aviso que relembra todos os dias que o prazo para saírem é curto
juntam o que têm debaixo do viaduto do IC2
A vice-presidente da Câmara de Loures explica que a autarquia "não é indiferente" à dignidade humana e quer apenas as "melhores condições" para as 99 pessoas que estão a ser despejadas, na freguesia de Santa Iria de Azoia.
SIC Notícias
Um dos moradores conta à SIC que já haviam encetado contactos com a Câmara Municipal de Loures bem como com a junta de freguesia local, mas sem sucesso, pelo que, à partida, terão de passar a noite "debaixo da ponte".
Joana Rita de Almeida
Saúde e Bem-estar
Papa Francisco
Primeira Liga
Reportagem Especial
Rita de Sousa
Rita Rogado
João Tiago
Luís Silva
Mariana Guerreiro
Jogo Aberto
Luís Aguilar
Pedro Henriques
Marco Caneira
Energia
Miguel Prado
Religião
Christiana Martins
Jogo Aberto
Isto É Gozar Com Quem Trabalha
SIC
BLITZ
Internacional
Agência Lusa
Paulo André Cecílio
João Luís Amorim
Rita Carmo
Legislativas 2025
Rita Dinis
São-tomenses que têm chegado a Portugal não têm tido opção habitacional e constroem barracas
Pedido do embaixador estendeu prazo da Câmara de Loures para moradores saírem de bairro ilegal
a chuva não pára de cair e o som que se ouve dentro da casa é forte
As frinchas entre as paredes de tijolo a cru e o tecto de chapas de zinco deixam bem clara a tempestade
consegue espreitar-se para o arruamento repleto de lama
não é o temporal que preocupa Jacinta Ferreira
Os seus grandes tormentos são os avisos da Câmara Municipal de Loures para que deixe este espaço que o seu marido
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Os moradores de um bairro clandestino de Santa Iria da Azóia e de Talude concentraram-se junto à Câmara de Loures para evitar os despejos anunciados. A autarquia prolongou por mais um mês o prazo limite para as 15 famílias encontrarem uma alternativa.
Os moradores de um bairro clandestino de Santa Iria da Azóia e de Talude concentraram-se junto à Câmara de Loures para evitar os despejos anunciados
A autarquia prolongou por mais um mês o prazo limite para as 15 famílias encontrarem uma alternativa
Paula Castanho
António Cunha
Vanda Paixão
Estão em vias de perder o único teto que têm no país que os acolheu
A casa de madeira construída de improviso não oferece condições de habitabilidade
A autarquia vai demolir 15 dessas casas e deu ordem de despejo
O embaixador de São Tomé reuniu esta terça feira com a vice-presidente
A Câmara Municipal de Loures dispõe de 2500 fogos habitacionais e tem mil candidatos em lista de espera
foram demolidas várias construções ilegais
Irundino da Costa até agora ainda não conseguiu encontrar uma casa que consiga pagar
A ordem de despejo foi adiada por mais 30 dias
A Câmara Municipal de Loures compromete-se a pagar um mês de renda e a caução da casa que encontrem no mercado
As famílias que vão ser despejadas participaram na reunião da Assembleia Municipal para exigir ao executivo uma alternativa habitacional
A expansão da Mercadona na Grande Lisboa prossegue a bom ritmo
A mais recente localização da retalhista espanhola será inaugurada a 20 de março
Esta é uma estreia da cadeia na zona e vai contribuir para a criação de 90 novos postos de trabalho
O supermercado irá abrir no número 100 da Rua D
A loja seguirá o plano dos restantes espaços
com uma área de vendas de aproximadamente 1.900 metros quadrados
“A abertura deste novo supermercado, que será o primeiro da Mercadona a abrir em Loures, estando previsto ainda em 2025 um segundo no concelho, em Frielas, reflete a continuidade do plano de expansão da empresa a nível nacional”, adianta a marca no site
O primeiro supermercado Mercadona abriu em Portugal em julho de 2019
Com mais de cinco mil colaboradores no nosso País
atualmente a empresa tem lojas nos distritos do Porto
a cadeia espanhola pretende abrir 10 novos supermercados em Portugal
que vão funcionar em Loures (Santa Iria de Azóia e Frielas)
Lisboa (Alta de Lisboa e Quinta do Lambert) e Porto (Amial)
O Município marcou presença na 36.ª Edição da Corrida Internacional de Villejuif (França) que
representado pelo Vereador do pelouro do Desporto
A comitiva Municipal foi recebida pelo Presidente da Câmara de Villejuif (Pierre Garzón) e pelo responsável do Movimento Associativo (Guillaume du Souich)
Presentes desde a primeira 1.ª edição em 1988, no âmbito do Acordo de Geminação entre a cidade Francesa de Villejuif e Vila Franca de Xira
nesta edição o edil acompanhou a nossa delegação composta por quatro atletas
nomeadamente Ana Soares do Agrupamento de Escolas da Póvoa de Santa Iria
João Pissarra e Rodrigo Oliveira da Escola Secundária Gago Coutinho
Estes atletas foram selecionados na prova do Corta-Mato Escolar
no Parque Urbano de Santa Iria da Azóia
os atletas Municipais estiveram em grande plano na prova de 5 km
tendo alcançado os seguintes resultados:
Moradores reivindicam solução habitacional "que seja compatível" com o ordenado que auferem
Duas dezenas de pessoas que vão ser despejadas de habitações precárias e ilegais no concelho de Loures concentraram-se
em frente à Câmara Municipal para reivindicar uma alternativa habitacional que seja compatível com o seu salário
A ação de protesto foi organizada pelo movimento Vida Justa e juntou moradores do bairro Marinhas do Tejo
localizado em Santa Iria da Azóia e do Talude Militar
Em causa está a retirada de 99 pessoas que viviam em 15 casas autoconstruídas e em nove apartamentos num bairro clandestino da freguesia de Santa Iria da Azóia
os moradores estiveram reunidos com o embaixador de São Tomé e Príncipe
e lhes comunicou que a autarquia aceitou alargar até 28 de fevereiro o prazo para o despejo
assim como se comprometeu a ajudar as famílias a encontrar uma solução habitacional
Apesar das garantias, as cerca de duas dezenas de moradores que participaram na vigília quiseram reivindicar “uma solução que seja compatível” com o ordenado que auferem.
“O salário que nós recebemos não é conveniente para pagar uma renda. Se a Câmara ou a embaixada vão ver casas, não são rendas que combinam com o nosso salário. Nós já há muito tempo estamos a ver se conseguimos encontrar uma casa que combine com o nosso salário para abandonar aquele espaço”, disse aos jornalistas Odair Barros, um dos manifestantes e morador nas Marinhas do Tejo.
No mesmo sentido, Irundino da Costa, morador no Talude Militar e cuja habitação precária foi demolida em setembro, lamentou a dificuldade em encontrar uma casa com “renda acessível”.
“É muito doloroso, ninguém quer viver naquelas condições. Não temos condições para pagar a renda, não temos essas condições. Não queremos viver em barracas”, afirmou.
Por seu turno, Luís Batista, do movimento Vida Justa, admitiu que a intermediação do embaixador de São Tomé e Príncipe no processo “é positiva”, mas exigiu uma garantia oficial da Câmara de Loures de que as demolições não irão avançar já.
“Deve ser de forma clara e uma informação escrita aos moradores, deve ser a Câmara a transmitir isso aos moradores. A única informação oficial que existe neste momento é uma ordem de despejo afixada na porta com a data de 31 de janeiro”, criticou.
O ativista lamentou ainda que nenhum representante da Câmara de Loures tenha aceitado receber a comitiva de moradores que se deslocou à entrada do edifício.
A Câmara de Loures anunciou, esta quarta-feira, que prolongou por mais um mês o prazo limite para as 15 famílias instaladas em habitações precárias e ilegais em Santa Iria da Azóia encontrarem uma alternativa habitacional
A retirada das famílias das habitações precárias e ilegais esteve prevista para o início de dezembro do ano passado, mas a Câmara de Loures já tinha estendido o prazo até final deste mês, antes do adiamento agora divulgado para 28 de fevereiro.
Em declarações na terça-feira à agência Lusa, a vice-presidente da Câmara de Loures, Sónia Paixão (PS), que detém o pelouro da Habitação, disse que será impossível atribuir uma casa municipal a estas famílias, uma vez que “existe uma longa lista de espera” por parte de pessoas em situação de “maior vulnerabilidade social”.
A associação Vida Justa, que denunciou e está a acompanhar o caso, indicou que entre os moradores que vão ser despejados estão 21 crianças, quatro pessoas doentes e uma mulher grávida.
As famílias que vão ser despejadas participaram na reunião da Assembleia Municipal para exigir ao executivo uma alternativa habitacional.
SIC Notícias
As famílias que vão ser despejadas de habitações precárias e ilegais em Santa Iria de Azoia
Gonçalo Filipe, do movimento Vida Justa, diz que as cerca de 100 pessoas que estão a ser despejadas das habitações que ocupam
"mas não podem porque estão com medo que quando voltem para casa não tenham nada"
Gonçalo Filipe diz que é preciso responder a duas perguntas: "quando é que vão haver demolições e qual é a proposta que a câmara de Loures enviou à Segurança Social para resolver o problema destas pessoas"
Um dos moradores contou à SIC que algumas pessoas colocaram objetos de valor debaixo do viaduto
As famílias que vão ser despejadas foram na quinta-feira à noite à reunião da Assembleia Municipal para exigir ao executivo uma alternativa habitacional
manifestando disponibilidade para pagar uma renda
Na sessão pública da Assembleia Municipal de Loures
que decorreu no Palácio dos Marqueses da Praia e de Monforte
representantes das 26 famílias intervieram na parte dedicada ao público para pedir uma solução habitacional à liderança do executivo (PS)
Outro dos intervenientes foi Gonçalo Filipe
que afirmou que apesar de precária "esta foi a única alternativa encontrada" pelas cerca de 100 pessoas que residiam naquelas habitações na Rua das Marinhas do Tejo
Em resposta, a vice-presidente da Câmara Municipal de Loures e responsável pelo pelouro da Habitação, Sónia Paixão (PS)
reiterou que a autarquia está a acompanhar todos os casos e que irá dar uma resposta
"Foi feito um retrato dos agregados familiares e contactada a Segurança Social para uma resposta urgente
Relativamente às críticas de que a Câmara de Loures está a mostrar insensibilidade para com as famílias
a autarca assegurou que a autarquia está a cumprir a legislação e o regulamento municipal de habitação
a vice-presidente da Câmara de Loures tinha indicado que 79 das 99 pessoas que se encontravam nesta situação têm residência em outros concelhos do país
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Trata-se de uma loja em Santa Iria de Azóia
que assinou um protocolo de colaboração com o Centro Social e Paroquial da Bobadela
a empresa assinou um protocolo de colaboração com o Centro Social e Paroquial da Bobadela"
A empresa adianta que a "doação de alimentos é uma das estratégias da Mercadona para a prevenção do desperdício alimentar e faz parte do compromisso que a empresa mantém com a Sociedade: partilhar parte do que dela recebe"
bens de primeira necessidade a esta instituição
serviço de apoio domiciliário e gabinete de apoio à família"
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CM VFX investe quase 2,5 milhões de euros
O Presidente da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira assinou o Auto de Consignação para a obra do Terminal rodoferroviário da Póvoa de Santa Iria
marcando o início da construção do “Parque de Estacionamento – Interface – Estação Ferroviária da Póvoa de Santa Iria”
“Mais uma transformação importante numa cidade importantíssima na Área Metropolitana de Lisboa
estamos numa transformação completa da relação das pessoas com o rio
interligados do ponto de vista da mobilidade pedonal e ciclável com o Parque das Nações
e esta obra é importantíssima também desse ponto de vista”
Com o desejo de que “em vez de atrasos
até possa haver adiantamentos na obra”
cuja conclusão está prevista para o primeiro trimestre de 2026
o Presidente da Câmara explicou que se trata de “um investimento de quase 2,5 milhões de euros
para requalificar o interface rodoferroviário com todas as condições”
com a “preocupação de garantir que durante o decorrer da obra
as pessoas continuarão a ter espaço próximo para estacionar
e por isso preparámos um terreno contíguo para facilitar a mobilidade pública e sustentável”
A empreitada vai promover a reabilitação e remodelação do espaço público existente junto à Estação da Póvoa de Santa Iria
e a criação de 665 lugares de estacionamento (13 dos quais para mobilidade condicionada)
incluindo a melhoria da circulação pedonal
nomeadamente no acesso à Estação de Comboios da Póvoa de Santa Iria e toda a requalificação da zona envolvente
a reorganização da zona de abrigos de passageiros de autocarros
a reformulação da sinalização vertical e horizontal
a instalação de mobiliário urbano e criação de zonas verdes de enquadramento e árvores em caldeira
Inclui também a reformulação da rede de drenagem de águas residuais e domésticas e rede de iluminação pública
e a instalação das infraestruturas necessárias para a futura instalação de postos de carregamento elétricos
O projeto representa um valor total de investimento de 2.403.154,33€ (IVA incluído) e vai abranger uma área de 22.029.00m2
Siga o tópico Loures e receba um alerta assim que um novo artigo é publicado.
As 99 pessoas que vivem num bairro clandestino em Santa Iria de Azoia tinham até sexta-feira para deixar as habitações. Uma semana depois,a maioria dos moradores continua nas habitações precárias.
O movimento Vida Justa acusou esta quarta-feira a Câmara de Loures de “simular” atendimentos sociais às famílias que têm de abandonar habitações precárias ilegais em Santa Iria de Azoia, mas o município nega a situação.
Noventa e nove pessoas, que vivem em 15 casas autoconstruídas e em nove apartamentos num bairro clandestino da freguesia de Santa Iria de Azoia, tinham até sexta-feira para abandonarem as habitações.
Contudo, quase uma semana após a data limite, a situação mantêm-se e a maioria dos moradores continua a residir nas habitações precárias.
Num comunicado divulgado esta quarta-feira, o movimento Vida Justa, que tem acompanhado o caso, acusa a Câmara Municipal de Loures, no distrito de Lisboa, de “simular atendimentos sociais” e de manter a posição de despejo “sem alternativa habitacional”.
“A autarquia passou os últimos dois meses a simular atendimento social, sem propor alternativas aceitáveis ou viáveis. Limitou-se a entregar anúncios de imobiliárias e a dizer que se as pessoas contactassem os senhorios e conseguissem obter um contrato receberiam depois um mês de apoio de renda e, eventualmente, uma caução”, indica o movimento.
Para a Vida Justa, as propostas que a Câmara de Loures tem apresentado “são um fiasco” e não ajudam os moradores a encontrar uma alternativa habitacional.
“Apesar de muitas pessoas trabalharem, os rendimentos que auferem não são suficientes para pagar as rendas que se praticam no mercado atualmente e para um senhorio aceitar sequer fazer um contrato de arrendamento”, alerta a associação.
Nesse sentido, o movimento defende que a autarquia deve acionar outras respostas “de emergência”, como o programa Porta de Entrada.
Contactada pela Lusa, a Câmara de Loures, numa resposta escrita, recusa as críticas do movimento Vida Justa, sublinhando que a autarquia tem “trabalhado de forma empenhada para garantir soluções dignas para todas estas famílias“.
“Ao longo destes três meses, desde 6 de dezembro de 2024, foram realizados 90 atendimentos sociais pela equipa de emergência do município, que abrangeram o apoio na procura ativa de alternativas habitacionais, apoio na regularização de documentação e na inserção no mercado de trabalho”, indica a autarquia presidida pelo socialista Ricardo Leão.
A Câmara de Loures refere ainda que, com o apoio da autarquia, no final de fevereiro, “um residente conseguiu encontrar uma alternativa habitacional e um contrato de trabalho, com a atribuição de apoio financeiro para a caução e a primeira renda”.
Relativamente aos despejos, o município adianta que serão concretizados “assim que for possível”.
A retirada destas pessoas esteve prevista para o início de dezembro do ano passado, mas a Câmara de Loures aceitou adiar o prazo para 28 de fevereiro, após um pedido do embaixador de São Tomé e Príncipe, que tem vindo a intermediar o processo.
Segundo a associação Vida Justa, entre os moradores que vão ser despejados estão 21 crianças, quatro pessoas doentes e uma mulher grávida.
E sabe-se agora a localização mais precisa das duas lojas
a marca espanhola abria recrutamento para a sua loja de Santa Iria da Azóia
e depois anunciou-se a abertura de uma nova loja
sabendo o Notícias ao Minuto que a nova loja vai abrir na zona de Frielas
pode já ver o decorrer das obras do novo empreendimento
até o Google já contempla esta nova localização
Mercadona Frielas no Google Maps© Google Maps
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O número de casas clandestinas que estão a surgir na região da Grande Lisboa continua a aumentar. Na Área Metropolitana de Lisboa, várias câmaras garantem avançar para a demolição destes bairros. No caso de Loures, em Santa Iria de Azóia, são cerca de 100 os moradores que não têm para onde ir. Em Almada, no Bairro da Penajóia, mais de mil pessoas vivem em centenas da casas clandestinas, sem o mínimo de condições. A população pede soluções ao Governo.
O número de casas clandestinas que estão a surgir na região da Grande Lisboa continua a aumentar
várias câmaras garantem avançar para a demolição destes bairros
são cerca de 100 os moradores que não têm para onde ir
mais de mil pessoas vivem em centenas da casas clandestinas
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Reservas (até 18 de outubro): se_conventinho@cm-loures.pt ou 211 150 175 ou 211 151 507
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n.º 100 e marca um passo estratégico na expansão da Mercadona em Portugal
sendo a primeira das 10 novas lojas previstas para 2025
Este investimento representa também a entrada da empresa no concelho de Loures
reforçando a sua presença no distrito de Lisboa
a nova loja foi projetada para oferecer uma experiência de compra mais fluida e cómoda
Os clientes poderão encontrar as tradicionais secções de Charcutaria
todas organizadas para facilitar a escolha dos produtos
Para além da ampliação da rede de supermercados
a Mercadona reforça o seu compromisso com o emprego estável e de qualidade
A abertura da loja em Santa Iria de Azóia resultará na criação de cerca de 90 novos postos de trabalho
com contratos sem termo desde o primeiro dia
garantindo maior segurança e estabilidade aos trabalhadores
A estratégia da Mercadona para 2025 inclui ainda a inauguração de uma segunda loja no concelho de Loures
consolidando a sua expansão em Portugal e aproximando-se cada vez mais dos consumidores portugueses
A contagem decrescente para a abertura já começou e promete atrair centenas de clientes curiosos pelo novo espaço
a Mercadona estará oficialmente de portas abertas em Santa Iria de Azóia
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Lisboa
da guerra às fábricas"Há quem prefira a qualidade
mas nós também gostamos muito da quantidade"
na apresentação do novo espaço da associação Ephemera
Na mesa central há de tudo: um retrato de Zeca Afonso
"João Soares mascarado de Alberto João Jardim"
fotografias de pose em casamentos ou a imagem de um grupo de amigos de visita a um vulcão no Hawai.
"Talvez as fotografias que causam mais surpresa sejam as das pessoas comuns"
reflecte José Pacheco Pereira, fundador da associação Ephemera
em conversa com a Time Out à margem da inauguração do pólo de Arroios, esta quarta-feira
depois de vários anos de recolha na livraria Ler Devagar
As imagens dizem como se vai movendo o mundo
a evolução das formas de vestir
o que é lúdico e o sério
aspectos das relações laborais
como os sinais de hierarquia em almoços de trabalho"
prossegue o dirigente do maior arquivo privado do país e possivelmente um dos maiores da Europa
contida nas instalações na Junta de Freguesia de Arroios
que vem toda a colecção de fotografia do Ephemera
e podem ser vistas sob pedido (para não falar das exposições) à quarta-feira
em sacos inteiros ou caixotes que depois de abertos revelam esferas pessoais e familiares
o dia-a-dia de uma casa de Benfica ou da Lourinhã
ou o clássico bebé nu na banheira
Vêm também para aqui os universos institucionais
culturas e migrações) e "estético
episódios da vida política portuguesa e internacional (o arquivo conta com objectos de mais de 100 países
e são cada vez mais a doações a vir do estrangeiro)
Para aqui também deverá vir o espólio de autocolantes e o habitual dos restantes espaços Ephemera
recados ou roupas (Pacheco Pereira exemplifica
tirando do armário um vestido de noiva de corte acima do joelho
Entre pedidos de namoro e ameaças de morte
"ninguém se aborrece um minuto no arquivo"
Criada em 2017 (embora a recolha tenha começado muito antes)
a associação cultural Ephemera gere hoje perto de 6 quilómetros de estantaria organizada
entre outros objectos mais ou menos curiosos
como as dezenas de manequins que "parecem um exército" montado no posto de Santa Iria
rebuçados da mais recente campanha presidencial da Finlândia ou miniaturas de noivos que um dia se exibiram em topos de bolos
"É por isso que quando fazemos exposições as pessoas ficam espantadas"
a inaugurar no mês de Maio em Lisboa (o espaço está por anunciar)
"Temos milhares de fotografias que são um retrato social muito importante." Casamentos com pompa
São todas fotografias únicas
A quantidade é tal que permite identificar padrões como este: "Muitas das imagens são desprovidas de afecto..
Hão-de reparar que as crianças que estão à frente [nos retratos de grupo] estão todas de trombas." Quão frete pode ser uma cerimónia que começa numa missa e estaca com um fotógrafo a atrasar a brincadeira
voluntária (entre centenas) que se dedica à área de fotografia da associação
nota outra coisa: "Os bolos não foram sempre brancos
Antes os bolos eram mais escuros." Conclusão que se tira com a observação de centenas de imagens
os "ephemeros" são "firmes partidários da quantidade"
mas nós também gostamos da quantidade."
outro em Santa Iria da Azóia – tão amplo que "cabe lá um Boeing..
ou cabia!" – e uma série de casas na vila da Marmeleira
onde vive Pacheco Pereira e onde tudo começou
é decisivo para a saúde do arquivo
"Temos um problema de dispersão. A nossa maior despesa é com transportes"
lembrando que há pontos de recolha da Ephemera por todo o país
"A principal importância de estar aqui tem a ver com as recolhas e entregas." Muito do material hoje no arquivo tem origem em doações feitas em Lisboa
havendo também muitos episódios de caixas e recheios encontrados na rua
"Várias coisas deitadas ao lixo são salvas por nós
O nosso primeiro objectivo é esse: salvar."
A solução de Arroios surgiu no seguimento da exposição "10 dias que abalaram Portugal", durante as comemorações dos 50 anos do 25 de Abril
E o namoro deu em casamento ou num "compromisso com a cultura
para quem a escolha da freguesia "não foi por acaso"
"É uma freguesia vibrante e com um património único"
descreveu a autarca na inauguração do espaço
que considera "mais um passo para tornar o Mercado do Forno do Tijolo um ponto de encontro" (também está programada para o mercado a abertura
de um espaço da rede Um Teatro em Cada Bairro)
Apesar dos novos metros quadrados prontos a arquivar e mostrar a vida nas suas diferentes dimensões
Todos os dias se encontram coisas e todos os dias o arquivo cresce
precisariam do dobro do espaço e de mais voluntários
garante José Pacheco Pereira. São eles que retiram os agrafos aos documentos
que organizam os itens no espaço e que recebem os visitantes
o que cá entra está mais seguro do que o que fica em casa
o fim das bibliotecas pessoais ou familiares
ou os dias de destruição colectiva como as segundas-feiras depois das eleições
ajudam a eliminar muitas coisas que queremos salvar"
lê-se num texto de apresentação da Ephemera
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